A FISIOTERAPIA ATUANDO NA DISFUNÇÃO ERÉTIL

 

A fisioterapia não só pode atuar nessa patologia como é muito importante para uma boa reabilitação e bons resultados.

 

A disfunção erétil é a dificuldade que o homem apresenta em não ter mais ereções ou de não conseguir mantê-las pelo tempo necessário para sua satisfação e/ou a de sua parceira. Algum grau deste problema atinge, aproximadamente, 52% dos homens, e por ser um problema sexual é cercado por vários tabus e preconceitos, nunca encarado de uma forma objetiva e que vá tratar a causa do problema definitivamente, por isso é a doença masculina menos tratada no mundo, apesar de ser a mais comum.
A fisioterapia não só pode atuar nessa patologia como é muito importante para uma boa reabilitação e bons resultados.
O treinamento funcional do assoalho pélvico é um método de contração específica dos músculos do assoalho pélvico, principalmente dos músculos isquiocavernoso e bulbocavernoso, que são ativados durante a ereção e realçam a rigidez.
A realização dos exercícios pélvicos fornece métodos não invasivos e fáceis de executar, podendo ser considerada como a primeira opção de tratamento para a reabilitação sexual sem intervenções farmacológicas ou cirúrgicas.
Existem resultados positivos após o programa de reeducação do assoalho pélvico para alguns homens que apresentam disfunção erétil, porém, os exercícios devem ser corretamente aplicados e praticados no mínimo durante 3 meses, sendo feita a manutenção do tratamento durante toda a vida.
No caso de câncer de próstata, 20% a 90% dos pacientes submetidos à prostatectomia radical desenvolvem a disfunção erétil. Entretanto, não são todos os homens que apresentam a perda da função erétil após a prostatectomia que podem fazer uso do treinamento da musculatura do assoalho pélvico com benefícios, sendo excluídos, por exemplo, os que foram submetidos à secção nervosa bilateral na cirurgia e outros fatores de risco para o retorno da ereção, como a doença de Peyronie, diabetes mellitus, alterações cardiovasculares e uso excessivo de álcool.
Portanto, a fisioterapia deve intervir precocemente na reabilitação do paciente prostatectomizado que apresenta a disfunção erétil, utilizando o treinamento funcional do assoalho pélvico associado à eletroestimulação e aos exercícios domiciliares orientados por um fisioterapeuta especializado.

 

Fonte: Medical News Today

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