Infravermelho fisioterapia: como usar e as contra indicações

 

Infravermelho fisioterapia:  como usar e as contra indicaçõesHá uma ampla utilidade no uso do raio infravermelho em fisioterapia, uma vez que a radiação produz calor quando em contato com a pele, o qual é captado pelos receptores nervosos do corpo, denominados termorreceptores, cuja terapêutica consiste em provocar variações químicas no metabolismo celular e assim desencadear alterações fisiológicas que resultam na melhoria ou até na cura de diversas patologias clínicas, como edema, dor e lesão de músculo, nervo e articulação, trauma ortopédico, nevralgia, artrite e reumatismo.

Como usar o infravermelho em fisioterapia

A forma mais comum de usar o raio infravermelho em fisioterapia é por intermédio da lâmpada incandescente, cuja eficácia terapêutica depende da duração e intensidade dos raios a serem irradiados na região que deve ser tratada.
Em edemas cutâneos causados por contusões, os raios infravermelhos ao aquecerem a pele atingem estratos mais profundos dos tecidos lesionados, provocam a dilatação dos vasos sanguíneos e permitem um fluxo maior da circulação sanguínea, que resulta na redução do inchaço e no alívio da dor.
A ação desses raios também surte efeito analgésico em tratamentos continuados, como em quadros reumáticos e redução dos sintomas da artrite, devido ao estímulo causado pelo infravermelho na produção de colágeno.
As lâmpadas de infravermelho encontradas para comercialização possuem potência de 150w, ao passo que em aparelhos mais específicos de fisioterapia elas tem potência a partir de 200w, que chegam até 1000w para as luminosas e 1500w para as não luminosas, as quais demandam tempos diversos para aquecimento e freqüência de emissão dos raios, em função da ação pretendida para determinado tratamento.

Contra-indicações do infravermelho em fisioterapia

O infravermelho tem contra-indicação para cardíacos em estágio avançado, portadores de neoplasia, pessoas com estado inflamatório e febril agudos, pacientes sensíveis à ação do calor sobre a pele e nas áreas do corpo já acometidas por má circulação sanguínea devido ao risco de necrose celular pela ação direta do infravermelho.
Também não é recomendado para tratar ferimentos lacerados, uma vez que o aquecimento dessa região ocasiona o seu ressecamento e dificulta sua cicatrização.

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