O objetivo da pesquisa é fazer com que o robô seja utilizado para auxiliar pacientes no tratamento de fisioterapia.
Os testes são feitos no robô humanoide Nao (que foi importado da França em 2010) e no Kinect (um sensor de movimentos patenteado pela Microsoft e utilizado no videogame Xbox). “Quando o Nao foi comprado, ele fazia os movimentos básicos. O nosso trabalho é usar o Kinect para fazer com que ele reproduza gestos humanos”, afirma a professora Roseli Romero, uma das desenvolvedoras do projeto.
De acordo com a professora, o robô já consegue fazer movimentos complexos imitando uma pessoa. “Ele consegue fazer inclusive movimento de giros acompanhando uma pessoa. As maiores limitações no momento ficam por conta do tamanho diminuto de Nao: 60 centímetros.” Subir escadas é uma tarefa mais complicada para ele.
Plano é fazer robô virar “oráculo e fisioterapeuta”
O estudo pretende, no futuro, fazer com que Nao entenda falas humanas, as interprete e consiga responder questões usando um banco de dados. “Isso fará com que ele possa interagir ainda mais com as pessoas, respondendo perguntas e formulando respostas”, afirma a professora. Com isso, Nao poderia auxiliar alunos do ensino fundamental no aprendizado de matemática.
O desenvolvimento de mais movimentos também fará com que ele passe a ser utilizado em sessões de fisioterapia. “O robô poderia reproduzir os movimentos certos por inúmeras vezes. Pessoas que passam por tratamento de fisioterapia podem reproduzí-los até acerta-los”, explica Roseli.
Outro plano para o futuro é a criação de um time de futebol de robôs humanoides para participar da RoboCup, competição que reúne as melhores equipes do mundo e que será realizada em João Pessoa (PB) durante a Copa de 2014.
Fonte: pb.com.br
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