NOVAS PESQUISAS BUSCAM TRATAMENTOS PARA PESSOAS COM ASMA



Método barateia os custos dos testes e facilita diagnóstico mais preciso. Objetivo é determinar melhor exercício para cada paciente com a doença

Pesquisadores do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) estão desenvolvendo um método de diagnóstico e de tratamento para ajudar na qualidade de vida de pessoas que sofrem de asma. A intenção é que essa nova forma de avaliação das condições do paciente possibilite a prática de atividades físicas com segurança.

Os pesquisadores de São Carlos (SP) buscam determinar qual melhor exercício para cada paciente com a doença. Eles estão desenvolvendo um método para identificar crises de forma mais rápida e barata durante determinadas atividades físicas. O diagnóstico é feito com ajuda de um equipamento portátil. No método atual são necessários uma esteira, vários equipamentos para verificar o fôlego do paciente antes e depois do exercício e uma equipe grande de profissionais.

Pessoas com esse tipo de problema evitam exercícios, mas eles são essenciais para a saúde. O fisioterapeuta Vinicius Minatel, se dedica em tempo integral aos estudos deixando as atividades físicas de lado.  “Comecei a ter recorrentes crises de asma no ano. E sempre tem alguém que fala para fazer natação porque natação é bom, ou fazer caminhada, mas a gente sabe que não é bem assim”, disse.

De acordo com a pesquisadora da UFSCar Adriana Sanches Garcia de Araujo, quem tem crises não consegue realizar as atividades físicas. “É importante dizer que os exercícios melhoram sim a capacidade pulmonar e com o tempo a pessoa tem as crises reduzidas, mas isso tem que ser programado e acompanhado“, explicou.

A voluntária Ivana Gonçalves Labadessa sentiu melhoras com o tratamento. “A intensidade dos exercícios vai aumentando aos poucos eu já sei quais são os meus limites, mas se eu estiver condicionada eu sinto a diferença. As minhas crises de asmas ficam bastante espaçadas e não tenho desconforto respiratório”, relatou.

A pesquisadora Adriana disse que consegue com o equipamento melhorar as crises e detectar e evitar uma crise mais grave. Além disso, o método barateia os custos dos testes, o que facilita no diagnóstico preciso e possibilita encontrar o melhor exercício e a intensidade adequada para cada pessoas e assim diminuir as crises.

Métodos que ajudam a combater a

Asma
A asma é o estreitamento dos bronquíolos que são pequenos canais dos pulmões e isso dificulta a passagem do ar, e quando esses canais inflamam a quantidade de muco aumenta o que piora o problema respiratório.

Segundo a pneumologista Fabíola Paula Galhardo Rizzatt, a asma é um doença inflamatória que pode acometer desde as crianças até os adultos.

O diagnostico envolve exames que confirmam a obstrução brônquica, os sintomas são: falta de ar, chiado e sensação de aperto no peito e tosse seca. “Uma criança que faz atividade física e tosse bastante após a brincadeira de pega-pega ou um exercício intenso, a criança não consegue correr tanto quanto seus amigos, para no meio das atividades com tosse, além de tosse no período noturno por estar com asma”, completou Fabiola.

Fonte: Globo

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