DOR NAS COSTAS AFETA VIDA SEXUAL


A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 80% da população mundial terá, ao menos, um episódio de dor nas costas durante a vida.
A dor nas costas têm atingidos milhares de pessoas por todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 80% da população mundial terá, ao menos, um episódio de dor nas costas durante a vida.

No Brasil é considerada a doença crônica mais comum, atingindo cerca de 36% da população, segundo dados da Escola Nacional de Saúde Pública.

A realidade da dor nas costas
A dor nas costas, ou dorsalgia, como é comumente chamada, atinge principalmente a região da coluna lombar. Esta é mais comum após os 40 anos, porém, seu surgimento pode ocorrer em qualquer idade, sendo rara na infância. Com maior frequência surgem relatados da incidência de dor nas costas, perdendo apenas para relatos de cefaléia (dor de cabeça). Esse quadro tem se expandido devido a erros posturais, obesidade, estresse, posições incorretas no ambiente de trabalho e domiciliar e até a execução errada de exercícios.

A vida sexual X dor nas costas
Um recente estudo realizado no Reino Unido com 2.056 pessoas com acompanhamento especializado em dor nas costas revelou que 14% dos adultos, cerca de 6,8 milhões de pessoas, pararam de ter relações sexuais devido aos efeitos debilitantes desta dor. Esse estudo foi recentemente divulgado pelo site do jornal inglês Daily Mail e demonstrou dados impactantes sobre a dor nas costas.

O impacto pessoal da dor nas costas
Cerca de 24% dos indivíduos que sofriam de dor nas costas tanto crônica, quanto aguda, admitiram que esta lhes causava problemas de saúde mental, enquanto um terço (35%) confessou que a dor lhes fez mal-humorados. Além disso, alguns (cerca de 15%) revelaram que a dor os havia feito chorar no trabalho e 12% das pessoas pesquisadas apresentavam problemas de relacionamento com a família, amigos e colegas.

Problemas sociais e familiares
Verificaram, também, que 20% dos indivíduos apresentaram algum impacto negativo no trabalho e estudos. Alguns chegando a revelar a incapacidade de cuidar de seus animais de estimação, como levar o cachorro para um passeio e até mesmo não conseguir cuidar dos próprios filhos.

Atividades simples também são dificultadas, como os cuidados domésticos e dirigir, que 14% são incapazes devido a dor. Nesse conjunto, muitos (19%) abriram mão das suas atividades de lazer.

Qualidade de vida?
Dessa forma, a dor nas costa apresenta um grande impacto no bem-estar dos indivíduos, com 57% dos entrevistados se sentindo impotentes e desmotivados. Isso devido ao peso negativo no trabalho, família e pessoal, chegando a alguns casos apresentarem ganho de peso devido a dor.

Cuidados com a coluna
Os especialistas alertam que a dor nas costas é capaz de afetar não só a vida do doente, fisicamente e mentalmente, mas também as pessoas com quem se relaciona. Tornando-se debilitante e emocionalmente desgastante. Porém, já existem soluções para combater esse terrível mal com exercícios específicos, medicação e adoção de hábitos saudáveis.

É importante ressaltar que se já houver uma lesão instalada é fundamental procurar auxílio terapêutico para o controle do estresse e ansiedade, bem como tratamento específico adequado, buscando reabilitação fisioterapêutica e acompanhamento médico.

Novo Tratamento
Desenvolvido nos Estados Unidos e presente em 25 países, o equipamento de descompressão e tração - trazido ao Brasil é novidade em tratamentos para a hérnia de disco.

O método funciona assim: uma cinta acoplada à máquina é colocada no paciente, proporcionado uma tração na região da hérnia. O paciente permanece deitado durante o trabalho de descompressão. O fisioterapeuta vai identificar o disco lesado e programar a máquina para efetuar a tração na medida e no local. O equipamento aplica exatamente a tensão necessária para a abertura entre uma vértebra e outra sem submeter a área ao risco de lesão.

Com o novo método, a possibilidade de que o descolamento do disco intervertebral seja amenizado é maior do que nos tratamentos convencionais, pois a descompressão é realizada diretamente no disco afetado. Os demais tratamentos costumam tratar a hérnia indiretamente. Mesmo que esta amenização não ocorra, o paciente, em geral, tem melhora completa das dores na região afetada.

O tratamento completo é feito no período de seis semanas, divididas em 22 sessões de uma hora de duração. A primeira parte de cada sessão é usada para realizaçáo de terapia manual, a segunda etapa para descompressão do disco e nos  minutos finais o tratamento é voltado para a realizaçáo de atividades de fortalecimento, para que a reincidiva da lesáo seja evitada. Os testes feitos por pesquisadores norte-americanos apontaram que após seis semanas de tratamento as chances de o paciente necessitar de cirurgia de coluna são reduzidas em 80%.

O método não é recomendado para pessoas que tenham osteoporose severa, pacientes com suspeita de fratura de bacia, comprometimento intra-abdominal e pessoas que tenham instabilidade articular severa.

Fonte: tcvertebral

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