Ginástica laboral ajuda no combate ao LER

 

Estudo realizado pela Universidade de Brasília (UnB) sobre as principais doenças que causam afastamento do trabalho no Brasil apontou que, em 2008, 4% dos 32,5 milhões de profissionais brasileiros com atestado médico por mais de 15 dias consecutivos receberam auxílio-doença pelo ministério da Previdência Social. Segundo a pesquisa, lesões, como fraturas de pernas, punhos e braços; doenças osteomusculares, como dores na coluna; e doenças mentais, como depressão, foram os três principais motivos dos afastamentos. Isso custou aos cofres públicos R$ 669 milhões. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, somente no ano de 2010, mais de 80 mil profissionais foram afastados do seu trabalho pelo INSS, especialmente ligados às lesões por esforço repetitivo ou LER.
Para a fisioterapeuta Fabiana Pinelli, atividades rápidas e simples, como a ginástica laboral, que é incluir a atividade física no expediente para articular o corpo, mudá-lo de posição por alguns instantes, evitam afastamentos. A pessoa que exerce movimentos repetidos por um longo tempo, sem pausa, tem mais chances de desenvolver doenças, como a tendinite, que é uma inflamação dos tendões. Fazer 15 minutos de exercício moderado por dia, distribuídos em sessões de 5 minutos de alongamentos ou andar pode acrescentar mais vida a uma pessoa. Alguns fatores de risco contribuem para a instalação desta lesão, como postura incorreta e levantamento de pesos. Os sintomas são os mesmos vistos nos processos inflamatórios: dor, calor, vermelhidão e inchaço.

Fonte: Jornal Online

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