Saiba qual é a real importância dos cursos para seu currículo e como fazê-los corretamente.
Com apenas 41 anos, a Fisioterapia é uma profissão jovem e que nos últimos anos cresceu e se desenvolveu em todos os seus aspectos.
Na década de 1990, o Brasil contava com pouco mais de 40 cursos de Fisioterapia espalhados em diversas universidades brasileiras. Já em 2012, são 479 cursos de graduação em Fisioterapia, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Atuam nestes cursos cerca de 8 mil docentes profissionais, sendo que 403 têm título de doutor. Se existe oferta, é porque a demanda cresceu, mas com tanta oferta, é preciso avaliar o curso como um todo.
Porém, são muitas as pessoas que, na expectativa de valorizar o currículo, acabam fazendo inúmeros cursos de segmentos diferentes. Atualmente, o mercado tem valorizado profissionais que são especialistas em uma área específica, pois, quem foca em um setor, acaba estudando e produzindo mais sobre ele, além de acompanhar a evolução da área. A exigência do mercado somado à grande demanda de Fisioterapeutas faz com que o profissional só tenha uma escolha: se focar em uma área de atuação.
O Dr. Gabriel Delfino, coordenador do curso de Fisioterapia Aplicada à Ortopedia e Traumatologia do CEFAI, acredita que o mais importante é saber aonde se quer chegar, ou seja, direcionar a carreira para um campo específico. “Cada vez mais, é necessária a especialização no sentido de que é impossível um profissional obter excelência em todas as áreas. Na verdade, isso até compromete sua carreira. Quantos cartões de visita eu já recebi com os dizeres ‘atuo em Fisioterapia Neurológica, Fisioterapia Respiratória, Dermatofuncional e Ortopedia e Traumatologia’, como esse profissional pode se destacar no mercado se ele não possui um conhecimento específico na área em que trabalha?”, questiona.
Entretanto é preciso levar em consideração uma série de atividades que vão contribuir para a qualificação. Com a internet e todos os meios de comunicação que surgiram por meio dela, torna-se fundamental estar em constante atualização. Por meio dessas redes, é possível buscar dados, artigos científicos e até mesmo e-books, visando contribuir e agregar com os estudos. Outro ponto é a participação em fóruns, grupos e blogs de discussão sobre os temas da área. Trocar figurinhas com quem entende do assunto ou debater ideias é sempre positivo.
Você também deve pesquisar sobre a facilidade de relacionamento com a coordenação do curso. A instituição deve favorecer esse contato, pois é o coordenador que poderá te ajudar com futuras orientações e é também a pessoa responsável pelo andamento do curso. A coordenadora do curso de Cosmetologia e Estética, Erica Bighetti, dá algumas dicas. “A coordenação do curso deve proporcionar aos alunos discussões que o preparem para o mercado de trabalho, mediadas por profissionais de referência da área, além do suporte para todas as demandas dos cursos. Também deve estar estruturada para oferecer o que de melhor o estudante requer hoje e, o que é fundamental, possuir uma programação concreta, infraestrutura e pesquisa”, afirma.
A atual realidade apresenta uma competitividade marcante e, por isso, aumentou o grau de exigência do profissional. Por isso, na hora de escolher um curso, leve em consideração os aspectos de aprendizado e o corpo docente, fator determinante que refletirá nas experiências do curso. Lembre-se que a instituição que você escolheu tem o dever de assumir um compromisso sério e responsável. Além de oferecer um conjunto de ações, todas importantes para a obtenção de bons resultados e que vão garantir experiências teóricas e práticas. Você e o seu corpo docente são, a partir de agora, uma equipe com um desejo em comum: o sucesso!
Fonte: CEFAI
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