Profissionais e estudantes da área de saúde protestam contra Ato Médico

 

Pelo projeto de lei, médicos terão que indicar pacientes para tratamentos.

Manifestação foi organizada pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional -Coffito.

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O Crefito -9 e representantes de Conselhos Federais de Saúde realizaram ontem, quarta-feira (30) uma manifestação na Esplanada dos Ministérios, em Brasília para pedir a rejeição do Projeto de Lei 268/2002, conhecido como PL do do Ato Médico, que tramita há 10 anos no Congresso. Usando camisas pretas, estudantes e profissionais de 12 áreas de saúde pediram mudança no projeto de lei.

Pela proposta discutida no Senado Federal, os pacientes serão obrigados a se consultar primeiro com um médico e apenas se ele indicar poderão ser atendidos por outros profissionais, como fisioterapeuta, nutricionista e até psicólogos.

O projeto foi aprovado em fevereiro pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado e ainda será votado nas Comissões de Educação (CE) e de Assuntos Sociais (CAS), antes de ser levado a Plenário.

Hidrocinesioterapia

 

Olá pessoal!

Aqui vamos tratar sobre a utilização da água associada a cinesioterpia na reeducação funcional neuromotora, musculoesquelética ou cardiorrespiratória, visando ganho, manutenção ou prevenção das alterações funcionais.

Hidrocinesioterapia. A hidroterapia ou terapia aquática é o termo mais conhecido atualmente, para os exercícios terapêuticos realizados em piscina termo-aquecida. Tem por finalidade a prevenção e cura das mais variadas patologias.

Sua utilização exige do fisioterapeuta conhecimentos das propriedades da hidrodinâmica (água em movimento) e termodinâmicas da água assim como a anatomia, fisiologia e a biomecânica corporal.

A terapia em ambiente aquático tem grande valor terapêutico quando necessita nenhuma ou mínima sustentação de peso ou quando há inflamação, dor, retração, espasmo muscular, limitação da amplitude de movimento e força, que podem, de maneira isolada ou conjunta, alterar as funções hegemônicas do corpo humano, como: respiração, alimentação, postura estática com o olhar horizontal com o menor gasto energético e a reprodução.

A água revela qualidades terapêuticas quando ministradas dentro de um limite de temperatura e tempo. O tempo pode variar inicialmente entre 5 e 15 minutos, e evoluindo gradativamente de acordo com a aceitação, ganho de resistência muscular e condicionamento cardiovascular do paciente chegando até 2 horas de duração.

A compreensão do movimento na água e da sua diferença em relação ao movimento no solo é essencial para o planejamento de uma progressão gradual de exercícios de hidroterapia. O tipo de lesão, a composição corporal do paciente e sua habilidade aquática determinam os tipos de exercícios, a postura ideal, a velocidade do movimento, a profundidade da água e os equipamentos a serem usados a cada fase do tratamento.

VANTAGENS E DESVANTAGENS

As vantagens e as indicações no tratamento são inúmeras. O paciente experimenta todos os efeitos que a água pode oferecer. Dentre elas podemos destacar:

a) Flutuação - (atua no suporte as articulações enfraquecidas e é capaz de proporcionar assistência e, progressivamente, resistência ao movimento na água);

b) Pressão hidrostática - (ajuda na estabilização das articulações enfraquecidas; ajuda a diminuir o edema e melhorar a circulação; o aumento da circulação periférica, que melhora a condição da pele que foi afetada por uma imobilização e acelera a cura ao implementar a nutrição na área lesada);

c) Circulação – (aumenta com a adição de calor, como em temperaturas mais elevadas da água 32º a 35°C, ajudam a diminuir o espasmo muscular, estimulando o relaxamento dos tecidos moles e, em alguns casos, reduzindo a dor);

d) Redução do espasmo muscular e da dor, auxilia no movimento que pode ser iniciado mais cedo após a lesão.

A movimentação precoce restaura a função muscular através da circulação (melhor nutrição das estruturas lesadas) e da amplitude de movimento articular. Também diminui a atrofia muscular e a formação de tecido cicatricial (fibrose intramuscular e artrofibrose). O excesso de tecido cicatricial pode ser resultante da inatividade por um longo período de imobilização. Como o tecido cicatricial pode restringir severamente o movimento, é benéfico iniciar o quanto antes exercício de amplitude de movimento considerando os limites do paciente.

Após lesão ou imobilização, a hidroterapia facilita o movimento por meio de redução das forças gravitacionais combinada com os efeitos da hidrodinâmica. Pacientes com incapacidade de realizar exercícios com sustentação de peso podem começar a reabilitação mais cedo na piscina devido à diminuição das forças compressivas sobre as articulações sustentadoras de peso. Sendo este, às vezes, o único meio em que permite movimentos para pacientes com incoordenação, deficiência ou incapacidade.

Como em qualquer outro tipo de terapia existem as desvantagens do tratamento no meio aquático. As que estão em mais destaques são: a hidrofobia (medo de água), o alto custo do tratamento e o período de frio intenso.

INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES

A hidroterapia é indicada para todas as áreas da fisioterapia que envolvam problemas de ordem traumato-ortopedicos, esportivos, neurológicos, reumáticos, cardiopatas, pneumopatas, estéticos, etc

As indicações mais comuns para um tratamento hidroterápico são para os pacientes que apresentam os seguintes sinais e sintomas:

Elevado nível de dor

Edemas de extremidades

Desvios da marcha

Diminuição da mobilidade

Fraqueza muscular generalizada

Baixa resistência muscular

Impossibilidade de sobrecarga nos membros inferiores

Resistência cardiovascular diminuída

Contraturas articulares

Disfunções posturais

Habilidades diminuídas

Interação social do paciente

Como em qualquer modalidade de tratamento, existem também as contra-indicações à terapia em piscina e em alguns casos são necessários precauções a fim de prevenir a proliferação de doenças e constrangimentos ao paciente.

As contra-indicações são consideradas absolutas ou relativas de acordo com a gravidade da patologia. As que devem ser mais observadas são:

Doenças transmitidas pela água (infecções de pele - tinea pedis e tinea capitis) - A

Febre acima de 38°C - A

Insuficiência cardíaca - A

Pressão arterial descontrolada - A

Incontinência urinária e fecal - R

Epilepsias - R

Baixa capacidade pulmonar vital - R

Doenças sistêmicas - R

Sintomas de trombose venosa profunda - A

OS PRINCÍPIOS FÍSICOS

O entendimento dos princípios físicos da água (hidrodinâmica e hidrostática) e termodinâmica faz da hidroterapia um recurso ímpar no processo de reabilitação. Cada princípio físico tem a sua resposta específica, que quando associadas às ações mecânicas do terapeuta e a temperatura da água produz um efeito satisfatório e rapidamente sentido pelo enfermo.

HIDRODINÂMICA x HIDROSTÁTICA

Pode-se dizer que a movimentação da água (hidrodinâmica), a torna única e exclusiva no que diz respeito a sua terapêutica. O conhecimento da hidrodinâmica e da hidrostática tornará possível à seleção da posição do paciente, a profundidade da imersão e os equipamentos ideais para os tratamentos com a hidroterapia.

Os princípios físicos da água são: densidade relativa, turbulência, metacentro, fricção, viscosidade, empuxo, pressão hidrostática, tensão superficial. Cada um destes princípios exerce determinada resposta nos órgãos e sistemas.

Densidade Relativa

A densidade relativa é definida entre a relação de massa (Kg) e volume (m3). Na água, esta relação é na ordem de 1 (um). E, segundo o princípio de Arquimedes (287-212 a.C.), quando um corpo é submerso em um líquido, ele sofre uma força de flutuabilidade igual ao peso do líquido que desloca. Como cada parte do corpo possui uma densidade específica, ou seja, um peso específico. Num corpo, a distribuição de massa gorda (gordura) e massa magra (músculos) e o peso dos ossos se fazem de forma heterogênea, e, portanto, algumas partes do corpo tende a afundar mais do que outras devido a sua gravidade específica.

O peso corporal está divido em:

8 % cabeça

18 % Membros superiores

36 % Membros inferiores

38% Tronco

Metacentro

O quadril e os membros inferiores possuem maior densidade, pois são constituídos em quase sua totalidade de ossos e músculos longos e volumosos, por isso, tendem a afundar. Como a cabeça e tronco por terem em sua constituição de líquido e ar respectivamente, tendem a flutuar e o quadril se torna um eixo no qual os membros inferiores se apóiam e afundam, realizando um movimento rotacional vertical até que o seu equilíbrio seja encontrado. Este movimento rotacional é o resultado do equilíbrio entre as forças da gravidade e empuxo. Esse princípio é conhecido como metacentro (princípio de Bougier).

Turbulência

Durante o movimento rotacional, o corpo é embalado numa velocidade proporcional ao peso, forma e tamanho do segmento criando uma leve turbulência de fluxo laminar que se segue ao longo de uma linha aerodinâmica em um fluxo estável de líquido (Teoria de Bernoulli). Quanto maior a velocidade, maior será o fluxo obtido produzindo energia cinética.

Fricção

Porém, essa velocidade não é real visto que os princípios da fricção (atrito), viscosidade (atrito interno do líquido – adesão e coesão molecular), pressão hidrostática, turbulência, empuxo e tensão superficial oferecem uma quantidade de resistência ao movimento.

A fricção, segundo Froud (1810-1879) e Zahm (1862-1945) é a resistência causada pela textura da superfície do corpo durante seu movimento na água.

Viscosidade

É a resistência de um fluído em deslocamento e também se refere à magnitude do atrito interno do líquido relacionado à força de coesão molecular. A coesão molecular pode ser considerada como a atração das moléculas entre si, e quando as camadas do líquido são postas em movimento, essa atração cria resistência ao movimento e é detectada como atrito.

Pressão Hidrostática

A pressão é definida como a relação de força por unidade de área, em que a força é suposta atuando perpendicularmente a área de superfície. Dessa forma, durante o repouso em uma determinada profundidade, o fluído exercerá uma pressão em todas as superfícies corporais submersas. Segundo Pascal, que a pressão de um fluido é exercida de forma igual em qualquer nível em uma direção horizontal, o que significa que a pressão é igual em uma profundidade constante.

Empuxo

De acordo com Arquimedes o resultado do efeito do empuxo é a flutuação. A força de flutuabilidade age na direção oposta a da força da gravidade e é responsável pela sensação de ausência de peso na água.

Tensão Superficial

A tensão superficial é definida como a força por unidade de comprimento que atua através de qualquer linha em uma superfície e tende a atrair as moléculas de uma superfície de água exposta. A força resistiva da tensão superficial torna-se uma variável ativa na medida em que a área da superfície aumenta.

TERMODINÂMICA

A propriedade termodinâmica da água significa que ela possui a capacidade de absorver e transferir grandes quantidades de calor. Ela é usada como padrão, e possui um calor específico de 1 (UN), isto é, é necessária uma caloria para elevar um grama de água em um grau centígrado.

A utilidade terapêutica da água depende da sua capacidade de reter quanto a sua capacidade de transferir calor. Uma água quente em hidroterapia é considerada a uma temperatura acima de 34º C; uma água termoneutra entre 31ºC a 33ºC; e uma água fria entre 28ºC e 30º C. Essa troca de energia na forma de calor é conhecida como processo termolítico e ocorre através de mecanismos físicos conhecidos como condução, convecção, radiação e evaporação.

OS EFEITOS TERAPÊUTICOS DA HIDROTERAPIA

Os efeitos terapêuticos desejados com os exercícios na água estão relacionados ao alívio da dor e do espasmo muscular, relaxamento, manutenção ou aumento da amplitude de movimento, reeducação dos músculos paralisados, fortalecimento dos músculos (força e resistência), melhora das atividades funcionais da marcha, aumento da circulação, integração sensório-motora e reforçamento do moral do paciente pelo convívio social, atividades recreacionais e a liberdade de movimento.

Estes efeitos são atingidos, graças à termodinâmica da água que favorece a diminuição da dor, do espasmo muscular, produzindo o relaxamento.

À medida que a dor diminui o paciente é capaz de experimentar um maior conforto e um aumento significativo na amplitude do movimento, explorando sua liberdade.

O RELAXAMENTO

A resposta de relaxamento depende do grau de intimidade e liberdade do paciente com a água. Quanto mais habilidade for demonstrada na piscina, mais fácil serão a imposição da terapia com o efeito desejável.

A água aquecida provoca um relaxamento das fibras musculares através do processo de condução entre a temperatura da água e da pele e que por sua vez irá transmitir o calor até as estruturas mais internas, reduzindo a tensão muscular pelo relaxamento das fibras musculares.

Outro aspecto importante é a redução das forças compressivas, pela força do empuxo minimizando a ação do sistema tônico postural. Uma vez reduzida à atividade tônica postural, os músculos responderão rapidamente a um relaxamento.

REDUÇÃO DA SENSIBILIDADE A DOR E DOS ESPASMOS MUSCULARES

A água termo-aquecida ajuda no alívio da dor, na diminuição do tônus muscular anormal do espasmo muscular. Na imersão, os estímulos sensoriais do calor estão competindo com os estímulos da dor, como resultado, a percepção de dor do paciente fica enganada ou bloqueada, pois a velocidade de condução do estimulo do calor é mais rápido que o da dor. O estímulo do calor sendo rapidamente codificado pelo sistema nervoso central envia uma resposta instantânea para o local da dor, promovendo a diminuição do reflexo de defesa e do espasmo muscular protetor provocado na articulação afetada.

Os princípios físicos do empuxo e pressão hidrostática também favorecem a minimização da dor, pela pressão exercida no segmento estimulando os receptores cutâneos e pela diminuição da sobrecarga corporal.

AUMENTO DA AMPLITUDE

As propriedades hidrodinâmicas e termodinâmicas da água auxiliam o terapeuta no ganho da amplitude articular. Ao imergir na piscina, o efeito de flutuação fará com que o paciente perceba uma diminuição da sobrecarga corporal. A diminuição da sobrecarga na articulação resulta numa diminuição da força compressiva articular, aliviando a dor. O alívio da dor somado com o efeito termodinâmico da água relaxa os músculos que envolvem a articulação, aumenta o aporte de sangue circulante, remove os produtos imprestáveis do metabolismo e auxilia na movimentação articular melhorando a produção de líquido sinovial facilitando os movimentos proferidos pela articulação.

A pressão hidrostática influencia no ganho da amplitude auxiliando na remoção de edemas, liberando a articulação.

AUMENTO DA FORÇA

O aumento da força muscular é dado pela resistência que a água produz no segmento do corpo imergido. As propriedades de fricção, viscosidade, pressão hidrostática e empuxo são os grandes responsáveis pelo trabalho de força muscular. A água permite maior resistência ao movimento do que o ar (em torno de 700 vezes mais), permitindo que as articulações fiquem mais livres. As partes submersas do corpo encontram resistência em todas as direções dos movimentos.

Existem 3 tipos de contrações conhecidas como isotônica concêntrica, isotônica excêntrica e a isométrica. Essas contrações vão estimular os músculos a recrutarem fibras para a produção da contração, porém essas fibras se desenvolverão sarcômeros paralelos e em séries aumentando a força do músculo. Uma vez que o membro encontre resistência em todas as direções de movimentos de forma excêntrica, as fibras musculares começam a produzir sarcômeros em série, melhorando a eficácia da contração muscular e fornecendo resistência ao músculo, pois na água os movimentos são mais consistentes e uniformes quando mantidos a uma velocidade constante. Porém, o risco de lesão é maior. Neste tipo de contração pode haver microtraumas nos tecidos musculares, e, estes por sua vez, promoverão a reparação tecidual, levando o músculo a um processo de hipertrofia.

Um cuidado em especial no trabalho de recuperação da força muscular, é quanto à questão das lesões musculares que podem ocorrer durante o processo de reabilitação e condicionamento que são:

Dor durante o esforço físico – pelo acúmulo de ácido lático e perda de sais minerais (sódio, potássio, magnésio);

Dor 24/48 horas após o esforço – decorrentes de microlesões musculares por uma relação de volume e intensidade do exercício exagerada;

Dor decorrente de câimbras - (por distúrbio hidroeletrolítico e descargas elétricas)

AUMENTO DA CIRCULAÇÃO

Após a imersão, a pele começa a absorver o calor da água. O aumento da temperatura da pele e repassado as estruturas mais internas do corpo produzindo o efeito de vasodilatação.

A vasodilatação faz aumentar o aporte de sangue circulante na periferia. A dilatação dos vasos associada aos efeitos produzidos pelos exercícios aumenta o suprimento sangüíneo para os músculos, e, com isso, os fluídos dos tecidos movimentam-se livremente nas estruturas lesionadas, removendo os metabólitos retidos, o que aumenta a nutrição e ajuda a aumentar a velocidade do processo de cicatrização, sendo este processo fortemente influenciado pela pressão hidrostática.

EQUILIBRIO, ESTABILIDADE E CONSCIÊNCIA CORPORAL.

A água estimula a consciência da movimentação das partes do corpo e propicia um meio ideal para a reeducação dos músculos envolvidos (integração sensorial). As propriedades da água dão ao paciente com pouco equilíbrio tempo para reagir quando tendem a cair. As respostas de reequilíbrio permitem a realização do trabalho de propriocepção uma vez que todos os captores (sensoriais) do corpo estão envolvidos neste trabalho.

A imersão leva a percepção de que o corpo está mais leve. Sentida essa sensação os captores que estão presentes na planta do pé, nas articulações, nos músculos, na pele, nos ouvidos e na visão, eles perdem a referência espacial. Ao produzirmos um desequilíbrio no paciente as reações se farão rapidamente para evitar a queda, porém as propriedades físicas da água de viscosidade, fricção, pressão hidrostática, tensão superficial, empuxo e metacentro retardam a queda promovendo assim uma melhoria no equilíbrio, na estabilidade e na consciência corporal.

INTEGRAÇÃO SENSÓRIO-MOTORA

Na reabilitação aquática, os vários sentidos do corpo são estimulados promovendo uma integração sensório-motora de grande valor terapêutico, principalmente nas lesões de origem nervosa.

Na água, os sentidos do tato, visão e propriocepção são estimulados, pois, a pressão da água exerce uma força sobre os mecanorreceptores da pele -Meissner e Merkel - que vão de maneira superficial ou profunda, estimular o corpúsculo. Os corpúsculos de Krause e Ruffini, localizados também na pele, respondem ao estímulo do frio e calor respectivamente estando controlado pelo hipotálamo anterior e posterior.

          As estimulações destes mecanorreceptores produzem informações sensoriais que vão informar as condições de pressão e temperatura, para que o organismo reaja frente às mudanças ocorridas.

REFORÇO DA MORAL E LIBERDADE DE MOVIMENTO

O ambiente aquático faz com que o paciente relaxe mais, e sinta uma liberdade de movimento, o que ajuda na reabilitação. Os riscos de quedas diminuem e com isso o medo também. Os exercícios de grupos encorajam pacientes e trazem apoio e motivação a todos os participantes do programa.

A hidroterapia pode proporcionar variedade e mesmo algum divertimento ao programa de reabilitação.

O prazer da atividade aquática leva ao indivíduo uma sensação de relaxamento, leveza, liberdade e experimento, tornando as sessões mais agradáveis e proporcionando a interação social.

Ft. Gutemberg de Castro Freitas Júnior

Pós-graduado em Reabilitação Aquática e Biomecânica

Docente da Universidade Estácio de Sá

Professor de Watsu 1

Instrutor do método Halliwick

Atuação nas técnicas de Jahara, Bad-Ragaz

 

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Estudo sugere que analgésicos podem reduzir risco de câncer de pele.

 

Pesquisa mostrou que uso freqüente de medicamentos como a aspirina pode diminuir em até 15% as chances de um dos tipos da doença

Aspirina e outros medicamentos da classe dos anti-inflamatórios não esteroides podem proteger contra alguns tipos de câncer de pele

Aspirina e outros medicamentos da classe dos anti-inflamatórios não esteróides podem proteger contra alguns tipos de câncer de pele (Thinkstock)

Um novo estudo feito no Hospital Universitário de Aarhus, na Dinamarca, sugere que fazer uso de aspirina e outros analgésicos pode proteger contra alguns tipos de câncer de pele. Segundo a pesquisa, uma pessoa que toma frequentemente algum anti-inflamatório não esteróides ao longo de sete anos chega a ter um risco 15% menor de desenvolver a doença. O trabalho foi publicado nesta segunda-feira no site do periódico Câncer, uma publicação da Sociedade Americana de Câncer.

Opinião do especialista

Veridiana Pires de Camargo
Oncologista clínica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e do Hospital Sírio-Libanês. É especialista em melanoma e sarcoma


"Associar analgésicos a um menor risco de câncer de pele é, definitivamente, algo novo e ainda inicial, embora o efeito protetor desse tipo de medicamento já tenha sido atribuído a outros tipos de câncer, especialmente ao de intestino.

Como o câncer está relacionado a muitos quadros de inflamação, esses resultados podem se mostrar verdadeiros, já que drogas como a aspirina funcionam como anti-inflamatórios muito potentes.

Como os três tipos de cânceres estudados apresentam mecanismos diferentes, a droga pode agir de maneiras diversas em cada tipo da doença, o que explica as diferenças da redução de risco demonstrada pelas substâncias.

É preciso que mais estudos sejam feitos, comparando pacientes com câncer de pele que fazem uso de analgésicos a pacientes que nunca tomam esses medicamento".

Anti-inflamatórios não esteróides são um grupo de medicamentos usados para controlar a dor, a febre e a inflamação. Nesse estudo, os pesquisadores buscaram descobrir os efeitos de alguns tipos de drogas dessa classe, como a aspirina, o ibuprofeno e o naproxeno, sobre três dos principais tipos de câncer de pele: o carcinoma basocelular, o carcinoma de células escamosas e o melanoma maligno. Eles analisaram dados de 6.532 pacientes que haviam sido diagnosticados com alguma dessas doenças e os compararam a outros 178.655 indivíduos que não tinham câncer.

Os resultados indicaram que as pessoas que seguiram ao menos duas prescrições de uso de algum desses medicamentos ao longo de sete anos ou mais tiveram 15% menos chances de desenvolverem carcinoma de células escamosas e 13% menos riscos de terem melanoma maligno em comparação com aquelas que seguiram menos do que duas prescrições. De maneira geral, no entanto, as drogas não protegeram os indivíduos contra o carcinoma basocelular. A diminuição de risco para esse tipo da doença foi de 15% a 21% apenas quando o paciente tomou a droga em grandes quantidades e durante muito tempo, e mesmo assim só ocorreu em relação a tumores em partes do corpo que não costumam ficar expostas ao sol.

Segundo os autores do estudo, pesquisas anteriores já haviam sugerido que essa classe de medicamentos pode diminuir o risco de uma pessoa desenvolver alguns tipos de câncer, mas essa é a primeira a olhar para o câncer de pele. “Esperamos que o efeito protetor dos anti-inflamatórios não esteróides em relação ao câncer demonstrado por nós inspire novos estudos em relação à doença de pele. Nossos resultados também devem contribuir com as discussões sobre benefícios e malefícios do uso dessas drogas”, afirma Sirgún Johannesdottir, que coordenou o trabalho.

Fonte: Veja

Aos Leirores

 

Caros Leitores do Bolg Fisioterapia 24h,

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Os comentários de críticas, elogios ou sigestões, com certeza nos inspirarão mais a buscar novas informações no âmplo campo da Fisioterapia e compartilhar com o Brasil e o Mundo.

 

A Administração do Blog Fisioterapia 24h.

Profissionais da saúde terão acesso a publicações científicas para auxiliar no trabalho.

 

BRASÍLIA – Profissionais da saúde já podem acessar conteúdo científico por meio do portal Saúde Baseada em Evidências. A iniciativa foi lançada nesta terça-feira (29), através de uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, estão disponíveis para consulta mais de 31 mil periódicos completos e mais de 200 mil trabalhos acadêmicos digitalizados, entre dissertações de mestrado e teses de doutorado.

“Esse portal de periódicos científicos da Capes ajuda em toda pesquisa no Brasil, toda a vida acadêmica, em todas as áreas do conhecimento, todos nossos estudantes no exterior, bolsistas, pesquisadores, utilizam esse portal como referência, porque ele é muito bem organizado, muito didático. Foi feita uma comissão de cientistas, de especialistas e desenhou quais são os periódicos que interessam ao profissional na ponta, para ele melhorar o atendimento, o tratamento e a saúde”, disse Mercadante.

Segundo Mercadante, o objetivo do portal é melhorar a eficiência do trabalho dos médicos no país, já que a proporção é relativamente pequena, com uma média nacional de 1,8 médico para cada mil habitantes. Na Argentina, a proporção é o dobro do que no Brasil.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explica que a ideia é apostar nos profissionais e gestores que já atuam hoje para que eles tenham informações mais atualizadas e possam tomar decisões mais corretas.

“O portal ajuda os profissionais a tratarem num tempo mais adequado as pessoas. Um dos grandes problemas hoje é o tempo de demora, de espera para fechar um diagnóstico, para resolver o tratamento. Com esse portal, lá na ponta, o profissional de saúde, onde estiver, vai poder checar o diagnóstico, qual é a melhor forma de fazer o diagnóstico, pode usar o Telessaúde [sistema do Ministério da Saúde em que os médicos tiram dúvidas pelo telefone] pra mandar as informações do exame que fez, pegar uma segunda opinião e, com isso, tratar melhor as pessoas”.

O médico Délio Batista Pereira, que atua em Porto Velho (RO), considera a iniciativa muito interessante para todos que trabalham com saúde.

“Nós carecemos de bibliotecas de boa qualidade. Os livros são caros, os recursos são escassos e a abertura do portal da Capes para todo profissional de saúde é muito importante para gente manter a atualização e cuidar melhor dos nossos pacientes”.

Foram investidos R$ 10 milhões na criação do portal e na compra do acervo digital de sete bancos de dados (Rebrats, Embase, ProQuest Hospital Collection, Atheneu Livros Virtuais, Micromedex, Dynamed e Best Practice – British Medical Journal).

O acesso ao portal será feito com o número do registro profissional (CRM) e uma senha. Já estão cadastrados 920 mil trabalhadores em saúde. A expectativa é que esse número chegue a 1,8 milhões de profissionais.

O objetivo da medicina baseada em evidências é oferecer ao médico e profissionais de saúde subsídio de estudos e práticas anteriores para auxiliar na tomada de decisão.

Fonte: http://www.dci.com.br

Obesidade entre jovens triplica em 30 anos.

 

Pesquisa foi feita com 2,53 milhões de rapazes em idade de prestar o serviço militar obrigatório.

A obesidade entre jovens triplicou no Estado em três décadas, segundo pesquisa realizada pela divisão de nutrição clínica do Instituto Dante Pazzanese.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores levantaram dados de 2,54 milhões de rapazes alistados no serviço militar ente os anos de 1978 e 2008. No fim dos anos 1990, 0,9% do total de alistados no Exército foram classificados como obesos. Em 2008, essa taxa era de 2,8%.
Para a OMC (Organização Mundial de Saúde), a obesidade se caracteriza pelo IMC (Índice e Massa Corporal) maior do que 30. O cálculo é feito dividindo-se o peso do indivíduo por sua altura ao quadrado.
Um exemplo é o de um homem com 95kg e 1,78m. Se divididos os 95kg pela altura ao quadrado (1,78² = 3,16), têm-se o IMC 30.
Entre os problemas provocados pelo excesso de peso estão a redução da qualidade e da expectativa de vida, hipertensão, doenças do coração e o risco de desenvolvimento de diabetes.
Motivos Segundo um dos coordenadores da pesquisa, o médico Daniel Magnoni, da Divisão de Nutrição Clínica do Instituto Dante Pazzanese, entre os motivos que explicam esse aumento está o estímulo ao aleitamento artificial em lugar do materno, a elevação do sedentarismo durante a infância e juventude e o maior consumo de fast-food.
Magnoni afirma que isso denota uma mudança no perfil nutricional da família brasileira, que hoje está consumindo mais massas e doces.


Muito acima do peso ideal, pessoas são mais suscetíveis a doenças

gabriel cabral/destak

A FISIOTERAPIA ATUANDO NA DISFUNÇÃO ERÉTIL

 

A fisioterapia não só pode atuar nessa patologia como é muito importante para uma boa reabilitação e bons resultados.

 

A disfunção erétil é a dificuldade que o homem apresenta em não ter mais ereções ou de não conseguir mantê-las pelo tempo necessário para sua satisfação e/ou a de sua parceira. Algum grau deste problema atinge, aproximadamente, 52% dos homens, e por ser um problema sexual é cercado por vários tabus e preconceitos, nunca encarado de uma forma objetiva e que vá tratar a causa do problema definitivamente, por isso é a doença masculina menos tratada no mundo, apesar de ser a mais comum.
A fisioterapia não só pode atuar nessa patologia como é muito importante para uma boa reabilitação e bons resultados.
O treinamento funcional do assoalho pélvico é um método de contração específica dos músculos do assoalho pélvico, principalmente dos músculos isquiocavernoso e bulbocavernoso, que são ativados durante a ereção e realçam a rigidez.
A realização dos exercícios pélvicos fornece métodos não invasivos e fáceis de executar, podendo ser considerada como a primeira opção de tratamento para a reabilitação sexual sem intervenções farmacológicas ou cirúrgicas.
Existem resultados positivos após o programa de reeducação do assoalho pélvico para alguns homens que apresentam disfunção erétil, porém, os exercícios devem ser corretamente aplicados e praticados no mínimo durante 3 meses, sendo feita a manutenção do tratamento durante toda a vida.
No caso de câncer de próstata, 20% a 90% dos pacientes submetidos à prostatectomia radical desenvolvem a disfunção erétil. Entretanto, não são todos os homens que apresentam a perda da função erétil após a prostatectomia que podem fazer uso do treinamento da musculatura do assoalho pélvico com benefícios, sendo excluídos, por exemplo, os que foram submetidos à secção nervosa bilateral na cirurgia e outros fatores de risco para o retorno da ereção, como a doença de Peyronie, diabetes mellitus, alterações cardiovasculares e uso excessivo de álcool.
Portanto, a fisioterapia deve intervir precocemente na reabilitação do paciente prostatectomizado que apresenta a disfunção erétil, utilizando o treinamento funcional do assoalho pélvico associado à eletroestimulação e aos exercícios domiciliares orientados por um fisioterapeuta especializado.

 

Fonte: Medical News Today

Influência da eletroestimulação na funcionalidade do membro superior na paralisia cerebral hemiparética

 

Objetivo: verificar a influência da estimulação elétrica funcional no tono, força muscular, amplitude de movimento, sincinesias no membro superior, além da funcionalidade da mão em indivíduos com paralisia cerebral hemiparética.

Métodos: participaram do estudo oito indivíduos, com idades entre 11 e 16 anos; diagnóstico de paralisia cerebral hemiparética, apresentando padrão flexor de punho e dedos em membro superior e nível de compreensão preservada.

Os pacientes foram avaliados antes e após a aplicação da estimulação elétrica funcional por um período de cinco meses.

Resultados: no final do tratamento com estimulação elétrica funcional, observou-se aumento da amplitude de movimento, força muscular e modulação do tono dos músculos analisados, diminuição das sincinesias e melhora das habilidades funcionais.

Conclusão: Tais resultados reafirmam a importância do uso da eletroestimulação na terapêutica para manutenção da qualidade funcional do membro superior em indivíduos hemiplégicos.

Aliados para aliviar dor nas costas.

 

 

Engana-se quem pensa que a única saída para aliviar a dor lombar crônica é tomar muito analgésico. Além da fisioterapia, quatro métodos são bons aliados, segundo pesquisas listadas pelo site Health. Confira:

 

1 - Ioga
Aulas de ioga por 12 semanas levaram a grandes melhorias em adultos com dor lombar crônica em comparação com os que recebem tratamento convencional (remédios e fisioterapia), afirmou estudo divulgado na publicação Annals of Internal Medicine.

2 - Massagem
Pacientes que receberam massagens semanais relataram menos incômodo após 10 semanas do que aqueles que não lançaram mão da alternativa, de acordo com outra pesquisa apresentada naAnnals of Internal Medicine.

3 - Acupuntura
Pessoas que passaram pelas agulhas da acupuntura mostraram mais chances de constatar melhoras nos sintomas, indicou um levantamento.

4 - Terapia cognitiva comportamental
Em uma análise de 2010, pacientes que participaram de um grupo de terapia cognitiva comportamental por três meses conquistaram duas vezes a melhora na dor lombar crônica do que o restante.

APOSTE EM EXERCÍCIO FÍSICO PARA EVITAR DIABETES TIPO 1 E 2

 

A doença é traiçoeira, mas evitar que ela te pegue é mais simples do que você imagina.

A diabetes surge sem você perceber. Sede que não passa, visão borrada, formigamento nos pés são sintomas simples que, na verdade, escondem problemas maiores: sedentarismo e má alimentação. É o estilo de vida moderno que faz com que esse seja o mal do nosso século, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Dados assustadores apontam que daqui a 20 anos o mundo vai ter o dobro de diabéticos de hoje. Isso representa duas vezes a população do Brasil, ou seja, 360 milhões de pessoas terão de controlar a quantidade de açúcar no sangue! Infelizmente, a doença ainda não tem cura.

"Quem mantém um peso adequado e faz atividade física diminui pela metade as chances de ter diabetes", diz o médico endocrinologista Pedro Saddi. Quem convive com o mal também precisa ter hábitos saudáveis e controlar a glicemia, o nível de açúcar no sangue. Com doses do hormônio insulina, dá para ter uma vida nornal e evitar consequências graves como cegueira, falência dos rins e até amputação de pés e pernas. Portanto, não custa lembrar: mexa­se e faça um exame de glicemia, disponível em qualquer posto de saúde, uma vez por ano.
Uma doença, dois tipos:
tipo 1: "O próprio corpo ataca o pâncreas, que passa a produzir menos insulina do que a gente precisa", diz o médico Pedro Saddi. Em geral, surge em pessoas mais jovens, por motivos desconhecidos.
tipo 2: É mais comum, ocorrendo em 90% dos casos. O pâncreas não é atacado pelo próprio corpo, mas produz uma insulina defeituosa. As causas são obesidade, sedentarismo, idade e histórico familiar.
Fique de olho nos sintomas:
1. Vontade de fazer xixi e sede a toda hora
2. Visão borrada
3. Formigamento nos pés
4. Perda de peso anormal
5. Fome e vontade de doce
Evite a diabetes:
1. Exercícios diminuem o açúcar no sangue. Praticar atividades físicas é uma das melhores maneiras de evitar a diabetes. Durante o exercício, o corpo usa o açúcar disponível no sangue para conseguir mais energia, diminuindo a glicemia e ajudando no controle da doença.
2. Fibras e alimentos integrais são aliados. Invista numa dieta com poucos carboidratos (que viram glicose) e gordura (que facilita o aumento de peso). Aposte nas fibras, que retardam a absorção de glicose, e em alimentos como repolho e batata-yacon, que baixam os níveis de glicose no sangue.

Fonte: Editora Abril

DORMIR DE MAU JEITO, POSTURA RUIM E PESO DEMAIS PODEM GERAR TORCICOLO

O torcicolo pode ser evitado com medidas simples como alongamentos e automassagem.

Dormir de mau jeito, ter uma postura ruim, carregar muito peso ou mesmo falar ao telefone com o aparelho entre a cabeça e o ombro pode causar dor na coluna cervical.
O corpo é desenhado para trabalhar em um determinado alinhamento. Quando dormimos, ficamos mais vulneráveis a desníveis, porque fazemos movimentos involuntários que podem desequilibrar a cabeça e provocar torcicolo (ou cervicalgia).

Esse incômodo nos ombros e no pescoço pode ser evitado com cuidados simples e exercícios, como a automassagem. A fisioterapeuta Clarice Tanaka e a professora de ginástica holística Maria Emília Mendonça ensinaram movimentos para relaxar a musculatura e diminuir a dor.

É importante fortalecer os músculos do pescoço, pois eles sustentam a cabeça, que tem em média 10% do peso corporal. Esses músculos não trabalham de forma igual: uns se esforçam muito mais que os outros. Por isso, exercícios de ginástica holística invertem a força e aliviam a região.

As especialistas destacaram que ocrânio, sustentado pelo pescoço, só estará em equilíbrio se a língua, a mordida, o palato e o diafragma estiverem corretos. Isso quer dizer que uma deglutição, fala ou respiração errada também pode tensionar o pescoço.

Em repouso, a língua deve ficar no céu da boca, segundo Clarice. Ela também não recomenda estalar os dedos, o pescoço nem as articulações, pois isso desencadeia microlesões.
Se, na hora de pegar peso, você encolher o ombro e o aproximar da orelha, essa compensação pode provocar dor. O correto é usar a articulação do cotovelo como alavanca para levantar um objeto pesado, o que forçará o uso do bíceps.

Nossas estruturas começam se desgastar a partir do momento em que fazemos 20 anos. Para fortalecer e relaxar o pescoço, suba o ombro e vire o queixo para o mesmo lado, como se fosse limpá-lo na roupa. Depois solte o ombro, coloque a cabeça para baixo e pressione-a com as mãos. Então, leve a cabeça para trás.
Pessoas com atividades que tensionam muito o pescoço devem fazer alongamentos a cada 2 horas, por cerca de 5 minutos. Flexione a cabeça para frente e para trás, olhe sobre os ombros para um lado e para o outro, e faça rotações lentas, nos sentidos horário e anti-horário.
No caso de cervicobraquialgia, dor que se irradia para os membros superiores, uma boa solução é usar um colar ortopédico no pescoço para limitar os movimentos até que o desconforto passe. Você também pode colocar uma almofada pequena embaixo do braço e respirar. Isso relaxa o rosto e os ombros.

FORTALEÇA A REGIÃO DE JOELHO E EVITE DORES.

 

Fortalecimento e alongamento ajudam a manter o joelho saudável.

Ao correr, engordar ou exagerar na carga ou no impacto sobre os joelhos, a maior articulação do corpo humano costuma sentir as consequências.

Quem trabalha no trânsito ou muito tempo sentado deve ter cuidados especiais. No estúdio, o médico explicou o que acontece quando a cartilagem e ossos como a patela sofrem um desgaste. Camanho disse que as cartilagens são a estrutura mais perfeita de absorção de impacto que existe na natureza. Elas têm o poder de se revitalizar - o que não ocorre com os meniscos, por exemplo -, e isso é algo que diminui com a idade.

É importante treinar o equilíbrio para prevenir lesões, principalmente em idosos, que também são mais suscetíveis à artrite, doença que leva à destruição das articulações e tem influência genética. Entre jovens, os problemas mais comuns são tendinites, bursites e síndrome patelofemoral. Desvios, joelho para dentro (em y) e para fora (cowboy) também ocorrem com frequência.

O salto alto demais pode ser ruim, pois altera o centro de gravidade do corpo, jogando-o para a frente, e obriga a mulher a colocar o joelho para dentro, o que pode comprometer a articulação. Mas, da mesma forma, chinelos e sapatos planos podem ser prejudiciais, porque recebem todo o impacto do solo e predispõem a cartilagem ao desgaste.
Por isso, o tênis é o calçado mais indicado pelos especialistas. Saltos mais baixos ou do tipo anabela também são opções para o público feminino.
O diagnóstico de lesões é feito pelo histórico do paciente, por exames físicos e testes como agachar e levantar. Exercícios de reabilitação normalmente envolvem bolas, aparelhos de ginástica e outras atividades.

Fonte: G1

Osteoporose pode atingir 33% das mulheres e virar epidemia até 2050. Saiba por que

 

Pesquisa feita pela IOF (Internacional Osteoporosis Foundation) revelou que nos próximos 38 anos os casos de mulheres brasileiras com a doença da osteoporose pode se tornar caso de saúde pública.

Ao menos uma em cada cinco mulheres acima dos 50 anos tem osteoporose hoje no Brasil e 3 milhões sofrem com fraturas vertebrais decorrentes da doença, aponta pesquisa realizada em 14 países da América Latina e divulgada na quinta-feira (24), pelo IOF (Internacional Osteoporosis Foundation), maior organização não governamental do mundo dedicada à osteoporose. O número é preocupante e, segundo um mapeamento feito pelos médicos da fundação, deve aumentar cerca de 14% até 2050 devido ao aumento da expectativa de vida dos brasileiros. Outros fatores divulgados pela IOF que farão o número de mulher com osteoporose aumentar estão relacionados aos hábitos de vida como alimentação.

A osteoporose é uma doença crônica que costuma aparecer com a idade e atinge principalmente mulheres com mais de 50 anos no período pós-menopausa, quando os níveis de estrógeno (hormônio sexual que faz os ossos permanecerem fortes) diminuem. A doença enfraquece a massa óssea do nosso corpo e nos deixa frágeis e suscetíveis a fraturas, principalmente no pulso, quadril e vértebras.  Frequentemente a doença se desenvolve de forma silenciosa durante vários anos, sem sintomas ou dor e apesar de ser tratável a osteoporose exige da paciente uma combinação de mudanças no estilo de vida para que não haja quebra de ossos e debilitação física. Saiba por que as mulheres brasileiras estão prestes a passar por uma epidemia de "ossos fracos".
Aumento da expectativa de vida
Segundo o IBGE, hoje a expectativa de vida das mulheres brasileiras é de 71 anos e até 2050 esse número pode chegar a 81 anos. Ou seja, com mais mulheres idosas evidentemente o número de casos de osteoporose também vai aumentar, já que a doença se manifesta principalmente a partir dos 50 anos de idade.

Teremos mais idosos
De acordo com o Censo de 2010 a população brasileira com mais de 60 anos de idade representava 20 milhões de pessoas, três vezes a mais do que 30 anos atrás, em 1982. Isso indica que os idosos estão vivendo cada vez mês e crianças estão nascendo cada vez menos, invertendo a pirâmide etária.
Urbanização
Segundo o levantamento da IOF, a urbanização será um fator decisivo para o aumento da osteoporose. Estilo de vida, alimentação, e saúde nas grandes cidades estão relacionadas ao aparecimento da doença.

Estilo de vida: Pode parecer um pouco um pouco estranho, mas quem vive no campo tem menos chances de desenvolver a osteoporose do que quem vive nos grandes centros urbanos, segundo o médico da IOF e presidente da Associação Brasileira de Avaliação as Saúde Óssea, Dr. Bruno Muzzi. Isso acontece porque tomar sol e praticar exercícios físicos de impacto (corrida, caminhada, bicicleta) são fundamentais para saúde dos nossos ossos. Quem vive no campo está habituado passar mais tempo ao ar livre e também praticar atividades que demandam mais esforço muscular, já quem vive nas grandes cidades costuma ter uma vida mais sedentária, passar mais tempo dentro de escritórios e dentro de casa, praticar atividades físicas em lugares fechados como academias. Tomar sol é fundamental para o corpo produzir vitamina D. Por meio dos raios do tipo ultravioleta B nosso organismo produz essa vitamina que melhora a absorção do cálcio, fortalecendo os ossos.

Alimentação: Segundo a IOF, a alimentação também é um fator determinante para o aumento dos casos de fratura por osteoporose. Comidas pré-prontas, refrigerantes e os  "fast-foods" tão recorrentes no nosso dia-a-dia contém muito sódio e fósforo, grandes vilões para os ossos – nosso corpo eliminam seus excessos junto o cálcio, componente essencial para garantir força aos ossos.  

Saúde: Casos de problemas respiratórios e alérgicos são bem mais comuns nas grandes cidades, segundo a ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia). Para tratar esses problemas geralmente os pacientes utilizam medicamentos a base de cortisona e corticosteroides, uma classe de esteroides que também é eliminada do nosso corpo junto com cálcio, além de interferir na produção do estrógeno. Outro fator diretamente ligado a saúde é a obesidade; cirurgias de redução do estômago feitas para emagrecimento alteram a absorção de nutrientes e componentes pelo intestino, também contribuindo para o enfraquecimento dos ossos.

Campanha de vacinação contra a gripe é prorrogada em Londrina

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Coordenação de Imunização, informou na manhã desta sexta-feira (25) que a campanha de vacinação contra a gripe foi prorrogada. A vacinação seguirá até a próxima sexta-feira (1º) conforme recomendação da Secretaria de Saúde do Paraná.

De acordo com os dados da Diretoria de Epidemiologia e Informações em Saúde de Londrina, até o momento, 68% do público-alvo da campanha foi vacinado, o que representa 59.967 mil pessoas. Dentre o público prioritário, 44% das gestantes já foram imunizadas; assim como 58% das crianças de seis meses a dois anos; 97% dos indígenas; 67% dos idosos e 110% dos profissionais da área da saúde que trabalham em hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e realizam atendimentos ao público. A meta atualizada é vacinar 87.814 mil pessoas pertencentes a estes grupos.

A campanha foi prorrogada pela Secretaria da Saúde do Paraná, porque não conseguiu atingir a meta estipulada. Os trabalhos seguem até junho, a fim de imunizar o maior número de pessoas possível. Todas as UBS estão abertas das 7h às 19h para realizar a vacinação contra o vírus Influenza.

Para a diretora de Epidemiologia, Sandra Regina Caldeira, é importante realizar campanhas de imunização contra a gripe, neste período do ano, porque o índice da doença aumenta consideravelmente dado a aglomeração de pessoas em recintos fechados e as condições climáticas.

"É importante realizar a imunização para prevenir a doença, visto que a gripe pode se agravar e causar pneumonia, internação e até a morte em alguns casos", disse.

 

Propriocepção

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Muito se questiona, e muitas dúvidas ainda são comuns em relação à correta definição da Propriocepção. Venhamos e convenhamos, o nome é meio estranho e nem um pouco fácil de ser pronunciado pelas pessoas leigas, e até mesmo pelos atletas.

A propriocepção nada mais é que um procedimento da fisioterapia em que pessoas portadoras de patologias traumato-ortopédicas se utilizam para a recuperação de lesões e também como profilaxia (forma de prevenção). No nosso corpo, temos receptores (mecanoceptores) que desempenham um importante papel de proteção e defesa do sistema, pois eles respondem a um acidente, a um estiramento ou a uma instabilidade maior que venha colocar em risco a integridade física das pessoas que praticam ou não atividade física vigorosa.

Os esportes em si exigem demais dos atletas, onde em alguns deles são realizados movimentos mais bruscos, impactos excessivos, mudanças de direção, contato físico, dentre outros, necessitando, portanto, do treinamento proprioceptivo.

Os idosos também precisam trabalhar seus mecanismos protetores, pois com o avanço da idade, perdemos o equilíbrio corporal e a propriocepção funciona muito bem como um procedimento de defesa e manutenção do equilíbrio desses indivíduos, evitando, assim, traumas, quedas e possíveis fraturas.

É importante salientar que os exercícios de controle neuromuscular (proprioceptivo) devem se fazer presentes no processo de recuperação fisioterapêutica, sendo atletas ou não. Em sendo atletas ou praticantes de atividades desportivas regulares, estes são necessários para restabelecer o controle e a eficiência biomecânica do movimento, atividades que geram instabilidades para ganhar estabilidade funcional.

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TESTE

Vamos fazer um teste?

Fique em pé numa perna por uns 20 segundos... Agora, repita isso com os olhos fechados... Pronto! Para se manter equilibrado, você está usando a sua propriocepção - a capacidade de saber onde está cada parte do corpo no espaço, a cada segundo.

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INDICAÇÕES:

Pós-operatório ortopédico;

Lesões musculares;

Lesões articulares;

Lesões de menisco;

Instabilidade articular;

Déficit de equilíbrio;

Osteoporose;

Lesões / Dores crônicas;

Dores crônicas;

Prevenção de Lesões;

Prevenção de quedas.

RESULTADOS:

Melhora a força, a mobilidade articular e a estabilidade;

Melhora a postura;

Aumenta a independência funcional em idosos;

Oferece bom condicionamento físico;

Melhora a capacidade cardiovascular respiratória;

Otimiza o desempenho desportivo;

Melhora o estado geral da saúde.

Lesões nos Esportes.

 

A lesão é um acometimento indesejável e desagradável na vida do atleta. Mas infelizmente, para os que treinam arduamente e com uma freqüência acima do limite do corpo, e principalmente os que realizam sem uma preparação correta e específica, fatalmente terão lesões conseqüentes, acompanhadas de dor, desconforto e até mesmo a incapacidade de continuar treinando. Alguns indivíduos sofrem lesões mais graves e mais freqüentes do que outros. No entanto, qualquer que seja a intensidade da lesão, é necessária sempre a prevenção.

A lesão é um mal de todos os atletas, profissionais ou amadores, e treinadores conhecem bem, ou porque já viveram esta experiência ou porque já viram alguém passar por isso. As atividades esportivas dos jovens e crianças têm se tornado cada vez mais populares. Porém, para evitar o surgimento de lesões é preciso observar alguns critérios, como a adaptação da habilidade do atleta à sua idade e desenvolvimento, a educação dos pais, a prevenção de riscos, e considerar sob um enfoque psicológico a relação entre o esporte desejado e habilidades para praticá-lo. No entanto, o prazer e os benefícios proporcionados pela prática esportiva devem ser sempre enfatizados.

Hoje, no mundo da Medicina Desportiva, o assunto mais discutido é a Prevenção de Lesões em atletas, que na verdade, já virou motivo de estudos direcionados em todo o mundo. Aqui no Brasil, os clubes de futebol são os pioneiros em investimento real em profissionais especializados nessa área. A prevenção de lesões vai desde a correção de exercícios de alongamento e flexibilidade, a exercícios de fortalecimento do centro do corpo, como por exemplo o "core training".

No momento em que a lesão não pôde ser evitada, e já há um comprometimento físico, deve-se lançar mão rapidamente da Fisioterapia.

O tratamento fisioterápico tem os seguintes objetivos:

  • eliminar a dor;
  • recuperar a mobilidade e a estabilidade da área lesada;
  • recuperar a flexibilidade e a força muscular;
  • planejar o retorno da atividade física específica através de um treinamento proprioceptivo, para ganho de segurança, confiança, força, agilidade e coordenação.

A intervenção precoce implica, na maioria dos casos, recorrer a um serviço especializado, pois não se pode esquecer que lesões aparentemente sem importância, quando não tratadas, podem transformar-se em lesões graves, incompatíveis com a carreira esportiva.

LESÕES DESPORTIVAS - CLASSIFICAÇÕES
As lesões podem ser definidas em diversas classificações.

1. Lesões mais comuns nos esportes

Entorse: é um movimento anormal de uma articulação, além do que os ligamentos podem suportar, resultando em lesões dos ligamentos. É o acidente mais freqüente no meio esportivo que afeta, sobretudo joelhos e tornozelos. O nome mais comum é a "torção".

Contusão: é um trauma ou uma batida, em qualquer parte do corpo, que provoca uma compressão violenta. Pode comprometer a função dos músculos ou tendões, além de causar inflamação local. Pode também ser chamada comumente de "pancada" ou "tostão".

Luxação: sinônimo de "desencaixe". É o deslocamento anormal das superfícies de contato da articulação com os ossos. Às vezes, mais grave do que uma fratura. Normalmente, de forma leiga, esse diagnóstico é apontado como algo simples. Ouve-se, freqüentemente: "é apenas uma luxação". No entanto, a luxação requer cuidados médicos urgentes. Comumente, pode-se dizer que: "Desloquei o ombro".

Fratura: é a perda da continuidade de um osso, que pode apresentar desvio ou não. É a famosa "quebra" do osso. No esporte, os atletas costumam ter fraturas causadas por estresse, ou seja, decorrentes do excesso de atividades. Nesse caso, o osso ¨racha¨ em dois pedaços e provoca muita dor.

Distensão ou estiramento: ocorre quando as fibras musculares alongam-se além do seu comprimento normal. O músculo distende-se e provoca dor, fisgada e às vezes, incapacidade de contrair normalmente.

Cãimbra: é a contração involuntária e dolorosa do músculo. Pode ser provocada por acúmulo de ácido lático ou alteração no metabolismo de alguns elementos (sais minerais, potássio, cálcio), entre outras causas. Por exemplo, a famosa "câimbra de nó".

Tendinite: é a inflamação do tendão (cordão ou feixe fibroso localizado na extremidade dos músculos), conseqüência da repetição excessiva de movimentos. Muito comum aos atletas que estressam demais alguma articulação. Pode ser confundida com a bursite, e está presente também na famosa LER.

2. Causas de lesões provocadas por treinamento

Supertreinamento: isto é, treino exagerado, que pode resultar em lesões nos atletas. Pode ser resultado de exercícios de curta duração e alta intensidade ou por exercícios de longa duração e baixa intensidade. A prevenção para essas lesões é evitar grandes aumentos no volume (número de dias por semana) ou na intensidade do treinamento (por exemplo, levantar peso, aumentar a distância da corrida).

Aplica-se a regra dos 10%, que sugere que não se aumente mais do que 10% na intensidade ou na duração do treinamento. Por exemplo, um corredor que corre 20 quilômetros por semana pode aumentar a sua distância na semana seguinte para 22 quilômetros.

O uso de calçados inadequados: com a tecnologia atual pode-se contar com calçados específicos para cada modalidade esportiva. Os pés são o ponto de apoio que permitem ao indivíduo adotar as posturas adequadas às várias atividades físicas. Portanto, se o alicerce não for bom, a construção pode desmoronar e é isto que pode acontecer com o corpo humano, além das dores nos pés, tornozelos, joelhos e na coluna.

Superfície de treinamento: evitar correr em superfícies muito duras, como asfalto e concreto, tanto em aclives como em declives. Hoje, nas Artes Marciais, já se tem o piso emborrachado que já traz muito conforto e alívio aos impactos sofridos pelo corpo.

Alimentação inadequada e falta de hidratação: Estar sempre com a dieta equilibrada de acordo com os 3 macro nutrientes da cadeia: carboidratos, proteínas e gorduras. Estar atento à hidratação antes, durante e após os treinamentos, com a reposição correta e balanceada dos eletrólitos, que são perdidos com a transpiração exagerada.

O que fazer neste momento? Procurar um nutricionista especializado.

A PREVENÇÃO É A FORMA DE TRATAMENTO MAIS EFICAZ.

Treinador e atleta devem:

  • Estudar rigorosamente a sessão programada;
  • Analisar os riscos de cada exercício;
  • Avaliar clínica, física e psicologicamente os atletas;
  • Fazer um treinamento específico para cada modalidade. Atletas "de fim de semana" são mais propensos a traumas graves;
  • Fazer alongamento antes e depois de qualquer atividade física;
  • Manter sempre o equilíbrio muscular, ou seja, a força;
  • Conhecer bem as regras do esporte que será praticado;
  • Usar os equipamentos de proteção e as roupas adequadas a cada esporte, como capacetes, joelheiras, protetores de ombros, tornozelo e boca.

3. Orientação de primeiros socorros

O que fazer na fase imediatamente após uma lesão?

Repouso: a estrutura lesada deverá ficar em repouso imediatamente, respeitando-se a dor do atleta.

Gelo: aplicar gelo na região lesada, durante quinze minutos, a cada duas horas.

Compressão: a compressão da região afetada controla o edema (inchaço) e o hematoma.

Elevação do membro afetado: é importante para evitar a reação inflamatória, pois favorece o retorno do sangue venoso, diminuindo a formação de edemas e hematomas.

O QUE NÃO FAZER! ! !

Calor: evitar qualquer forma de calor na região, pois estimula a circulação local, podendo aumentar o edema e hematoma.

Álcool: não ingerir bebidas alcoólicas porque o álcool tem características vasodilatadoras.

Massagem: não é indicada na fase aguda ou inflamatória, pois poderá aumentar o edema.

Não usar qualquer tipo de spray.

Após uma lesão, sempre procure um médico. Certamente, ele te encaminhará a um fisioterapeuta.

Arivan Gomes

Fisioterapeuta

CREFITO 91.046 - F

arivan@fisioterapiadesportiva.com.br

Dilma veta venda de remédio em supermercados.

 

Proposta já havia passado pelo senado, mas foi vetada pela presidente

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Remédios não serão vendidos em mercados

A venda de remédios em supermercados foi vetada pela presidente do Brasil, Dilma Rousseff. Medida foi publicada nesta sexta-feira (18) no Diário Oficial da União.
A decisão teve base em avaliações dos ministérios da Saúde e da Justiça. No entanto, a medida já havia
sido aprovada pelo Senado.
O projeto de lei em questão veio da medida provisória 549/11, editada em novembro de 2011, que trata de isenção de impostos sobre produtos destinados a pessoas com deficiências.

Farmácias pressionaram contra venda de medicamentos em supermercados

É o artigo 8º da MP que prevê ampliar a permissão. Outros pontos, porém, foram incluídos no projeto de lei durante a tramitação entre as casas do Legislativo.
O Artigo 8º previa a permissão a supermercados, armazéns, empórios e lojas de conveniência para vender medicamentos isentos de prescrição médica, como analgésicos e antigripais.
Também estavam na lista aparelhos e acessórios, produtos utilizados para fins diagnósticos e analíticos, odontológicos, veterinários, de higiene pessoal ou de ambiente, cosméticos e perfumes.

R7

Dieta é melhor que exercício para grávidas acima do peso, diz pesquisa.

 

Dieta balanceada evita diabetes e pressão alta na gravidez.

Uma pesquisa britânica concluiu que uma dieta balanceada seria mais eficiente do que atividades físicas para ajudar mulheres com sobrepeso a evitarem engordar excessivamente na gravidez.

A pesquisa, publicada no British Medical Journal, analisou os resultados de 44 estudos, com dados sobre 7.000 mulheres.

O sobrepeso durante a gravidez está associado a problemas como diabetes, pressão alta e parto prematuro.

Até agora a recomendação do sistema de saúde britânico era que as gestantes não fizessem dieta, porque acreditava-se que isso poderia prejudicar o bebê. Mas, o estudo concluiu que o peso do recém-nascido não é afetado pela dieta.

A pesquisa comparou mulheres que adotaram uma dieta balanceada com outras que fizeram apenas exercícios físicos e um terceiro grupo que combinou os dois.

Os pesquisadores analisaram quanto peso as mulheres ganharam durante a gestação e se elas sofreram com complicações.

Enquanto todos os métodos ajudaram as mulheres a evitar um ganho de peso excessivo, o mais eficiente foi a dieta com restrição calórica e rica em frutas, verduras e grãos integrais.

As gestantes que fizeram só dieta ganharam em média 4 kg a menos que o grupo de controle, contra 0,7 kg das que fizeram atividades físicas e 1 kg das que combinaram os dois.

 

Obesidade na gravidez

"Estamos vendo um número cada vez maior de mulheres grávidas com excesso de peso e sabemos que essas mulheres e seus bebês estão sob risco crescente de complicações", diz a obstetra Shakila Thangaratinam, da Universidade de Londres, que coordenou o estudo.

"A pesquisa demonstrou que fazer dieta é seguro e o peso do bebê não é afetado."

Na Europa e nos Estados Unidos, entre 20% e 40% das mulheres ganham mais peso que o recomendado durante a gravidez.

"É preciso ressaltar que os pesquisadores não estão recomendando que as mulheres emagreçam durante a gravidez, mas que apenas controlem o ganho de peso", afirmou Janine Stockdale, pesquisadora da Royal College of Midwives.

"Se uma mulher já está ganhando uma quantidade ideal de peso durante a gravidez, não deve fazer dieta ou restringir calorias."

Em comentário ao artigo, na mesma publicação, especialistas em saúde da mulher do hospital St Thomas, em Londres, disseram que ainda é cedo para mudar as atuais diretrizes do sistema de saúde britânico.

Fonte: BBC Brasil

Corrija a Postura na Ioga.

O LADO PERIGOSO DO EXERCÍCIO IOGA.

Um novo livro gera polêmica ao divulgar que a milenar prática indiana pode causar contusões graves e até danos cerebrais. Quando a ioga pode machucar?

O jornalista americano William Broad, de 60 anos, fez carreira escrevendo sobre armas nucleares e segurança nacional. Depois de 40 anos praticando ioga, resolveu pesquisar sobre a atividade que lhe trouxe benefícios, mas que também se mostrou perigosa – ele levou meses para se recuperar de um mau jeito nas costas causado por uma postura. O resultado da investigação de cinco anos é o livro The science of yoga (A ciência da ioga). A obra foi lançada nos Estados Unidos na semana passada, mas causou polêmica antes mesmo da publicação. O The New York Times (NYT), jornal americano para o qual Broad trabalha, divulgou um trecho que desfaz, segundo o autor, um dos mitos que envolvem a milenar prática indiana: que a ioga é uma atividade segura. No texto, Broad enumera lesões relatadas a ele por instrutores ou documentadas por médicos em estudos. Os prejuízos à saúde vão de dores musculares excruciantes a rompimentos de tendões, de problemas na coluna a lesões cerebrais (com direito a paralisia de parte do corpo). São revelações suficientes para preocupar o mais zen dos iogues, quem dirá nós, simples amadores, que nos equilibramos em poses nas horas vagas.
No livro, Broad conta a história de Glenn Black, um instrutor americano famoso pela moderação e pelos cuidados nos exercícios. Black se diz convencido, depois de uma vida dedicada à ioga, de que a prática não é para todos. “É preciso olhar a ioga de uma perspectiva diferente”, diz Black. Ele passou recentemente por uma cirurgia de cinco horas para fixar vértebras de sua coluna, abalada pela prática.
Histórias como a de Black causam surpresa. Desde que se popularizou no Ocidente, a partir da década de 1920, a ioga se firmou pelo democrático potencial reabilitador. Parecia ideal para pessoas com dores crônicas ou que haviam se machucado em outras modalidades esportivas e procuravam uma atividade em que reinasse o bom-senso, em que os excessos e os descuidos de academias de ginástica não tivessem espaço. As revelações de Broad em seu livro – que ele chama de “a primeira avaliação imparcial da ioga feita em milhares de anos” – indicam o contrário. “As evidências científicas sugerem que a ioga pode ser mais perigosa que outros esportes porque as lesões são mais extremas”, afirma Broad. Ele se diz surpreso com a repercussão do artigo no NYT. Adeptos da modalidade deram um tempo na emanação do mantra Om para manifestar revolta. Alunos e associações de professores mandaram cartas aos jornais. Escreveram artigos em comunidades on-line. Acusaram Broad de sensacionalista. “Se há tanto barulho, é porque eles sabem que esses riscos são reais e pouco divulgados”, diz Broad.
Parte da surpresa causada pelo livro vem da percepção equivocada de muitos praticantes sobre como nosso corpo reage a qualquer atividade física. Engana-se quem menospreza a intensidade dos exercícios. “Qualquer atividade pode provocar lesões”, diz o ortopedista Rogerio da Silva, diretor da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte. “Até caminhadas, consideradas leves, podem prejudicar se não forem feitas com tênis adequado e na medida correta para cada pessoa.” A ioga ainda tem um agravante, segundo o ortopedista Selene Parekh, pesquisador da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Ela impinge um desafio físico extra aos ocidentais. “Eles não têm o costume de ficar em posturas que promovem alongamento e flexibilidade, como sentar no chão com as pernas cruzadas”, diz Parekh.
Não há levantamentos com rigor científico que deem ideia do risco de sofrer uma lesão durante a prática de ioga. Um dos poucos de que se têm notícia foi feito em 2009 pela Escola de Médicos e Cirurgiões da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos. Eles perguntaram a instrutores de ioga, médicos e fisioterapeutas quais eram as lesões mais sérias que já tinham visto. Os pesquisadores constataram que a maior parte dos ferimentos se concentrava na região lombar, nos ombros, nos joelhos e no pescoço. Pelo menos quatro entrevistados relataram saber de casos de derrame. “Como há poucos estudos desse tipo, é difícil saber se as lesões da ioga são maiores ou menores, proporcionalmente ao número de praticantes, do que em outros esportes”, diz o ortopedista André Pedrinelli, da Universidade de São Paulo. “Também há vários estilos de ioga, e não se pode generalizar o risco de lesões para todos.” Entre os estilos mais populares, a ashtanga ioga, que prima pela movimentação ininterrupta, é quase uma aula de aeróbica. Também é uma das mais arriscadas para os novatos. As outras modalidades comuns – a iyengar, que usa cordas e outros materiais para facilitar a execução dos exercícios, e a hatha, que privilegia posturas – também não estão isentas de perigo.
No dia a dia dos consultórios, é consenso entre os médicos: existem, sim, lesões decorrentes da prática. “Já atendi pacientes que se machucaram ao fazer ioga, mas a quantidade está longe de ser comparada com a de lesões causadas por outros exercícios, como corrida, ciclismo, natação ou musculação”, diz o ortopedista americano David Geier, porta-voz da Sociedade Americana de Ortopedia para Medicina Esportiva. No Brasil, a situação é semelhante. “Nos últimos três anos, num universo de 3 mil pacientes, atendi menos de nove que se machucaram numa aula de ioga”, diz o ortopedista Rogerio da Silva.
Se os números não são alarmantes, por que falar sobre lesões na ioga causa controvérsia? O assunto toca em dois pontos delicados. O primeiro literalmente sensível: o pescoço. Algumas posturas, como a invertida sobre os ombros, chamada sarvangasana (leia o quadro abaixo), podem comprimir artérias que levam sangue à cabeça, deixando o cérebro sem circulação. Em seu livro, Broad relata um caso de derrame documentado pelo médico americano Willibald Nagler, em 1973. Uma mulher de 28 anos ficou com o lado esquerdo do corpo paralisado depois de fazer uma postura chamada urdhva dhanurasana. O praticante, de pé, curva o corpo para trás até tocar com as mãos no chão, fazendo uma ponte. Com o alongamento do pescoço, um dos vasos que levam sangue à cabeça da mulher parece ter sido comprimido, privando o cérebro de oxigênio.
Outro caso parecido foi levado para um hospital de Chicago alguns anos depois. Um rapaz de 25 anos perdeu o controle sobre o lado esquerdo do corpo depois de ficar cinco minutos na pose invertida sobre os ombros. Deitado, o iogue apoia as mãos embaixo dos quadris e levanta as pernas, ficando apenas com os ombros, o pescoço e a cabeça como apoio para o peso do corpo. Nesse caso, a circulação do sangue para o cérebro também pode ter sido interrompida. “O risco de diminuição do fluxo de sangue para a cabeça e até de um derrame é real”, afirma o neurologista Renato Anghinah. “Entre as áreas que costumam ser atingidas nesse tipo de lesão está o tronco cerebral, que controla a respiração.” Casos como esses são raros. Mas a divulgação desse tipo de risco – algo que muitos gurus preferem empurrar para debaixo do mat, o tapete usado como base na prática –, pode amedrontar praticantes e futuros adeptos da ioga.
O segundo motivo que torna o tópico polêmico é deixar em evidência as falhas dos instrutores. Muitas das lesões são causadas por um costume cada vez mais comum nos estúdios e nas academias. Para ajudar o aluno a conseguir realizar a postura com a maior perfeição possível, o professor empurra as costas, puxa pernas, braços e articulações, num zelo que pode ir além dos limites físicos do praticante. “Muitos instrutores estão se tornando fanáticos pela perfeição da postura e acabam forçando o aluno além do que ele pode”, afirma o iogue uruguaio Pedro Kupfer, uma das principais referências da prática na América do Sul. “É o cenário ideal para acontecer uma lesão.” Kupfer é, ele mesmo, vítima da ditadura da exatidão na ioga. Em 2000, durante um retiro num ashram (comunidade religiosa) na Índia, ele sofreu uma lesão na coluna, na altura do cóccix, ao executar uma das posturas mais avançadas da ioga, a chakra bandhasana. Em pé, o iogue se curva para trás até segurar os tornozelos. O guru que comandava a prática resolveu dar uma forcinha. O barulho causado pelo desencaixe das vértebras foi ouvido por quem estava na sala. Kupfer passou meses com crises de dor. O alívio veio com o tempo, sessões de massagem e exercícios para fortalecer os músculos da região, que dão estabilidade à coluna. Mas houve sequelas. Ele convive com uma artrose no cóccix, degeneração das cartilagens e dos ossos que causa dor, e seus movimentos foram limitados. Continua praticando ioga e surfando, suas grandes paixões, mas as posturas que exigem grande flexão lombar foram abolidas de seu repertório.
A transformação da natureza da ioga – encarada hoje mais como um exercício puro do que uma filosofia que busca autoconhecimento – pode estar por trás da prática linha-dura. “A maior parte dos novos instrutores fez ‘cursos’ de alguns meses, nos quais o ensino das posturas é supervalorizado”, afirma a instrutora Camila Ferreira-Vorkapic, que estuda os efeitos psicológicos da prática na Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Meias verdades, conhecimento insuficiente e técnicas fora do contexto podem construir uma fórmula tão perigosa quanto um frasco de remédio nas mãos de uma criança.” Ao adotar a exatidão das posturas como meta, muitos instrutores se esquecem de que o corpo de cada aluno é diferente, assim como seu grau de flexibilidade. Por limites físicos – não da mente, como chegam a dizer muitos gurus –, algumas pessoas não conseguem o alinhamento considerado “correto” em determinadas posturas. “Nossa coluna não é igual, assim como nossas articulações e a amplitude de movimentos que elas nos dão”, afirma o instrutor Marcos Rojo, pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “Numa prática de ioga, a única coisa que tem de ser igual para todos é a sensação de bem-estar.”
A instrutora australiana Nadine Fawell já teve aulas com um professor que se esqueceu das particularidades anatômicas. Em dezembro, ela estava num retiro na cidade de Ubud, na Indonésia, quando o instrutor parou a aula para corrigir a direção dos quadris de Nadine numa postura. Ela tentou explicar que ele estava lutando contra seus ossos. Não adiantou. O instrutor fez tanta força que Nadine escutou o estalo nas articulações do quadril, seguido por uma onda de dor. O ajuste não causou uma lesão, mas deixou claro para Nadine como os alunos se sentem compelidos a aceitar correções que podem machucar. “O instrutor está numa posição de autoridade”, diz. “Acreditamos que ele quer o melhor para nós, e isso torna quase impossível recusarmos as correções.”
Os alunos também têm sua parcela de culpa. É comum que lesões apareçam quando a vontade de se superar numa aula ou de mostrar melhor desempenho que o vizinho de mat sobrepuja o bom-senso. O comerciário paulistano Paulo Tomaselli, de 60 anos, praticava ioga desde a infância e se orgulhava de sua flexibilidade acima do comum. Até que teve de operar o menisco, cartilagem do joelho direito, aos 28 anos, depois de sofrer lesões numa postura em que unia os dois pés e os levava até a altura do estômago. Quinze anos depois, o joelho esquerdo também começou a doer, sinal do desgaste provocado por anos de exercícios pesados. Tomaselli teve de deixar a ioga de lado pouco a pouco, porque as limitações físicas causadas pelas lesões tornavam as posturas cada vez mais difíceis. Hoje, ele mal consegue sentar na posição de lótus (com as pernas cruzadas), uma das mais básicas. “Da mesma forma que a ioga proporciona coisas boas, como elasticidade e um corpo em forma, ela lhe dá os mesmos 100% em machucados e lesões”, diz Tomaselli. “É preciso ter consciência para não fazer a escolha errada.”

Fonte: Fisioterapia.com