CRIANÇAS DEFICIENTES INVENTAM FORMAS DE BRINCAR

Para driblar as deficiências, as atividades são adaptadas. No futebol, por exemplo, a bola é mais pesada para que role mais lentamente, e as crianças jogam sentadas no chão.

Gabriel Fernandes, 10, é fera no videogame, nem lembra quando perdeu um jogo de corrida pela última vez. Lamiss Taghlebi, 7, adora brincar de escolinha. Fernanda de Souza, 5, é a artilheira no futebol do seu quintal.
Além de craques da brincadeira, os três possuem outra coisa em comum: têm deficiência intelectual e física e andam de cadeira de rodas. "Criança sempre dá um jeito de brincar. Não importam as limitações", diz Lina Borges, terapeuta ocupacional da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente).
Para driblar as deficiências, as atividades são adaptadas. No futebol, por exemplo, a bola é mais pesada para que role mais lentamente, e as crianças jogam sentadas no chão.
Há duas semanas, durante o Teleton (evento do SBT que arrecada dinheiro para a AACD), Ivan Fontenelli, 4, andava pra lá e pra cá com seu skate. Com má formação das pernas e dos braços, é com ele que o menino se locomove. "Brinco de futebol, corrida, tudo. Tenho até duas namoradas", conta baixinho para a mãe não escutar.
No próximo sábado, dia 1º, começa a 3ª Virada Inclusiva, organizada pelo governo de São Paulo em mais de 80 cidades, com lazer e esportes adaptados. Termina em 3/12, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (viradainclusiva.sedpcd.sp.gov.br).
Cadeira de rodas já foi navio e carro de Fórmula 1
Desde quando eu era molequinho, faz teeeempo, ando montado em uma cadeira de rodas para ir daqui para acolá. Mas ser um menino "cadeirantinho" nunca me impediu de brincar e de agitar as brincadeiras da minha turma.
O meu "cavalo de rodas" já foi um navio que atravessou oceanos para combater piratas, com o pessoal se enroscando em mim. Já foi carro de Fórmula 1, com os meninos disputando quem seria o meu piloto. Dava medo da velocidade, mas, com cuidado, era muito gostoso.
No futebol, fui goleiro e técnico do time. No esconde-esconde, eu tinha a vantagem de ter mais tempo para sumir. É justo, vai!
No videogame, eu não precisava de regra especial, só de mais espaço na sala mesmo.
Todos podem e querem se divertir na infância, e sempre há um jeito para que até aquele colega mais desarranjado, todo tortinho, consiga brincar junto, ensinar sua maneira de jogar, de se segurar no balanço, de virar a figurinha no "bafo".
O colega cego, surdo, com paralisa cerebral, "cadeirantinho" ou que tenha qualquer diferença quer aproveitar o mundo do jeito que todos querem. E sempre é possível colocá-los na roda, basta usar a imaginação, abrir bem os braços e dar um sorriso de "seja bem-vindo".
Crianças com deficiência contam quais são suas brincadeiras preferidas
'Tia' das bonecas
Todos os dias, o quarto de Lamiss Taghlebi, 7, transforma-se em sala de aula.
Enquanto ela passa a lição, Barbies e ursinhos de pelúcia prestam atenção à professorinha de cadeira de rodas.
"Finjo que estou em 'Carrossel' e que sou a professora Helena", conta.
Artilheira rosa
O que mais chama a atenção em Fernanda de Souza, 5, não são as mechas cor-de-rosa no cabelo. A primeira coisa que você vê é seu sorriso. Principalmente quando joga bola.
Apoiada na mãe para levantar da cadeira de rodas e ficar em pé, ela chuta no ângulo.
"Adoro futebol. Mas gosto de pintar também", conta a menina, enquanto desenha no bloco de notas do repórter.
Brincar é na rua
Emely Gabriely Silva, 10, nasceu duas vezes.
Até os três anos, corria e estava aprendendo a andar de bicicleta. Aí veio um caminhão e ela não viu mais nada. Quando acordou, estava sem a perna direita.
Foi então que nasceu de novo: ela reaprendeu a andar e hoje se equilibra na bicicleta e até pula corda. "Não gosto de boneca. Prefiro brincar na rua", diz.
Alta velocidade
Todos os dias, Gabriel Fernandes, 10, espera ansioso para ir à casa da vizinha. Como o garoto não tem videogame, é lá que ele se transforma em piloto, a cadeira de rodas, em carro de corrida e o quarto, em autódromo.
Gabriel pisa fundo e garante: é difícil ganhar dele em jogos de velocidade.
Antes, os amigos não davam muita bola para Gabriel. Mas ele é um corredor. Rapidinho, conquistou os meninos e agora todos jogam videogame juntos.

Fonte: Folha

SANCIONADA LEI PARA SUS ATENDER PACIENTE COM CÂNCER EM ATÉ 60 DIAS

O texto publicado nesta sexta-feira (23) entra em vigor em 180 dias. Se caso for grave, prazo pode ser menor. Lei prevê acesso a medicamentos.

A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta sexta-feira (23) lei que estabelece um prazo de até 60 dias para que pacientes com câncer recebam o primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). O texto foi publicado na edição desta sexta do "Diário Oficial da União".
Se o caso for grave, o prazo pode ser menor, destaca o texto. Esse intervalo de dois meses é contado a partir da confirmação do diagnóstico, e o tratamento pode ser cirurgia, quimioterapia ou radioterapia. A lei  também prevê acesso "gratuito e privilegiado" a analgésicos derivados do ópio (como morfina) a pacientes que sofram com dores intensas. Os estados que possuem grandes espaços territoriais sem serviços especializados em oncologia deverão produzir planos regionais para atender à demanda dentro do prazo estabelecido. A lei entra em vigor em 180 dias contados a partir desta sexta-feira (23), data da publicação.
A proposta inicial, feita em 1997 pelo ex-senador Osmar Dias, falava apenas sobre tratamento com remédios contra a dor. Na Câmara, o projeto foi ampliado para essa nova versão.
Segundo a relatora do substitutivo, a senadora Ana Amélia (PP-RS), a demora em começar um tratamento contra o câncer é o principal problema dessa terapêutica no Brasil. Na opinião dela, a aprovação do projeto trará grandes benefícios para as mulheres com câncer de mama.
Ana Amélia disse, ainda, que não se deve esperar que a aprovação da lei "resulte na extinção das mortes por câncer no Brasil", mas que o Estado fará sua parte para combater a doença.
Segundo um levantamento publicado pelo Tribunal de Contas da União em outubro de 2011, o tempo médio que o SUS leva para iniciar um tratamento de quimioterapia é de 76,3 dias após o diagnóstico. Na radioterapia, o tempo aumenta para 113,4 dias.
Dentro da recomendação médica
Para o oncologista clínico Aldo Lourenço Dettino, do Hospital do Câncer A.C. Camargo, em São Paulo, o período de dois meses entre o diagnóstico e o início do tratamento é adequado. Segundo ele, a recomendação da Organização Mundial da Saúde é de entre seis e oito semanas -- ou seja, a nova lei está de acordo.
O atraso para começar o tratamento pode dar tempo para que o câncer avance, por isso é importante começar rápido. "No mínimo, quanto antes começar, menor a ansiedade", apontou o especialista.
No entanto, ele ressaltou que o prazo de mais de um mês é necessário para que os médicos escolham o melhor tipo de tratamento para cada caso específico. A decisão entre, por exemplo, uma cirurgia ou a quimioterapia, depende de exames que demoram para ficar prontos.
"Sem ter todos os dados, você pode não julgar idealmente o risco clínico e o risco oncológico", ponderou Dettino.

Fonte: Bem Estar

HIDROTERAPIA AJUDA PACIENTES NA RECUPERAÇÃO DE CIRURGIA NO QUADRIL

 

Corridas e saltos podem ser realizados imersas na água, contando com o auxílio do efeito de flutuação, que quase anula o da força da gravidade

Artroplastia é a substituição de uma articulação por uma prótese de metal (titânio,cerâmica etc) motivada por etapa final de um processo de artrose. Abordaremos aqui a artroplastia do quadril – cabeça do fêmur de cerâmica, haste no corpo do fêmur e parte interna do acetábulo em titânio. Quando a articulação fica desgastada, ocorrendo atrito de osso com osso, não existe mais cartilagem para amortecer o impacto e a dor torna-se intensa - é hora de se pensar em trocar a articulação.
Nosso ídolo Pelé relatou uma pontada muito forte no quadril direito, durante uma partida de futebol em 1962, e saiu carregado na maca. Foi operado com 72 anos, cinquenta anos depois deste episodio. Foi um alerta naquela época, mas como ele sempre teve a musculatura forte para proteger a articulação do quadril e parou de jogar numa idade adequada, conseguiu postergar a cirurgia por muito tempo.
As próteses, hoje em dia, duram muito tempo, de 25 a 30 anos, mas é necessário cuidar bem delas evitando impacto como corridas, saltos e atividades de grande impacto. Todas as demais atividades são permitidas. Corridas e saltos são possíveis de serem realizados imersas na água até a altura das axilas, aproximadamente, ou superior (“deep water”), ou seja, contando com o auxílio do efeito de flutuação, que quase anula o da força da gravidade.
'Devagar e sempre' é a dica de médico para atletas evitarem lesão no quadril
A recuperação pós-cirurgia é realizada inicialmente no solo, em casa, com o fisioterapeuta, após um mês. A reabilitação na água geralmente pode ser iniciada a partir de meados ou final do segundo mês, dependendo da recuperação cirúrgica e outras condições do paciente.
As propriedades físicas da água proporcionam um imenso potencial para a recuperação: a flutuação facilita a mobilidade e os movimentos fluem com menos dor. A pressão hidrostática ajuda na diminuição do edema. Desta maneira, pode-se trabalhar com pouca ação da gravidade, pouco peso sobre as articulações, aumentando gradativamente a carga. Após dois a três meses pode-se começar a nadar como exercício aeróbico mais intenso e ao mesmo tempo caminhar já sem muletas, aumentando o ritmo progressivamente.
Recuperação rápida
A artroplastia do quadril é uma cirurgia invasiva, de grande porte, dolorosa, mas de recuperação fácil e relativamente rápida. A hora de operar vai depender do grau da dor, do desconforto, do uso abusivo de anti-inflamatórios, da limitação de movimentos e consequentemente das restrições da sua vida diária, esportiva, social e laboral. Como a vida útil da prótese aumentou, hoje em dia muitos operam com 50, 60 e mais anos de idade. Às vezes, numa idade mais precoce, dependendo da ocorrência de doenças paralelas: má circulação, hereditariedade, uso excessivo da articulação, doenças auto imunes que levam à necrose ou à artrose precoce.
O fortalecimento muscular para proteger as articulações e o alongamento muscular para manter a mobilidade articular são importantes. Deve-se alternar esportes de grande impacto, como corrida, futebol, vôlei, basquete, com atividades na água como corrida, natação, hidroginástica, que permitem uma gama de movimentos do corpo com menor carga e consequentemente menos impacto. À medida que a idade avança, devemos incluir atividades aquáticas no cardápio de exercícios físicos.

Fonte: Globo Esporte

A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NO DESENVOLVIMENTO MOTOR DOS BEBÊS PRÉ-TERMOS

 

A fisioterapia imediata em bebês pré-termo possibilita um melhor prognóstico do desenvolvimento.

Definimos recém-nascidos de alto-risco aqueles que sofreram complicações no período pré-natal, perinatal e/ou pósnatal. Dentro destas características, estão os recém-nascidos pré-termos (ou prematuros). O Recém-nascido pré-termo são aqueles que nasceram antes de completar 37 semanas de idade gestacional e são classificados como: limítrofe (prematuro nascido entre 37 e 38 semanas), moderado (nascido entre 31 e 36 semanas) e extremo (nascido entre 24 e 30 semanas).

   O nascimento de um recém-nascido pré-termo está relacionado ao aumento da freqüência de distúrbios relacionado ao desenvolvimento neuropsicomotor. Apesar de não existir consenso quanto às características específicas destes déficits e sua extensão a longo prazo, mesmo na ausência de sinais clínicos severos (como alterações neurológicas, musculares, deficiências múltiplas,etc.), um  número significativo de crianças que nasceram pré-termo vem apresentando, de acordo com estudos, sinais de distúrbios do desenvolvimento relacionados com as seguintes áreas: cognição, linguagem, socialização, autocuidado e déficits de desenvolvimento motor.
   Considerando uma medida de prevenção a estes fatores, o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar logo após a alta hospitalar deste bebê é de extrema importância para prevenir estes atrasos do desenvolvimento.
A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA:
   Quando falamos em Fisioterapia Pediatrica, logo pensamos no desenvolvimento motor, onde a criança tem que ser capaz de controlar seu próprio corpo, afinal é através do corpo que a criança brinca e ganha recursos adequados para o seu desenvolvimento, garantindo sua independência e ainda contribuindo para que tenha um bom conceito de si mesma.
   Este processo de desenvolvimento do bebê se compreende em uma complexa seqüência de eventos fisiológicos e de mudanças comportamentais que se iniciam na concepção e se estendem até a vida adulta. Desde a fecundação, as células responsáveis pelo processo de formação do feto participam de uma série de situações em que se multiplicam e se transformam com a finalidade de gerar um organismo íntegro, maduro e harmônico para o seu funcionamento. No entanto, é após o nascimento que o desenvolvimento motor se desenvolve ao longo da vida, sendo submetida a um processo de transição, cujos movimentos livres experimentados intra-útero, são agora restritos pela ação da gravidade.
   Conhecendo o universo da motricidade humana, o acompanhamento de todo o processo de desenvolvimento infantil e a detecção precoce de distúrbios relacionados ao desenvolvimento motor consegue-se entender a importância da intervenção Fisioterapêutica imediata nestes bebês pré-termo para um melhor prognóstico do desenvolvimento.
   A Fisioterapia Precoce em bebês pré-termo antes, durante e após a alta hospitalar tem como principal objetivo minimizar através de ações preventivas, fatores que interferem no desenvolvimento motor do bebê. Uma das intervenções mais utilizadas durante estes atendimentos é o “Conceito Bobath”, onde se utiliza de técnicas que promovem a facilitação dos movimentos motores e a inibição dos movimentos e posturas anormais, auxiliando assim a realização dos movimentos funcionais normais.
DICA:
• Todo o bebê pré-termo deve ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar com o intuito de prevenir atrasos do desenvolvimento global (socialização, cognição, linguagem ,autocuidado e desenvolvimento motor).

• Estimule o bebê com brinquedos adequados para sua idade

• Quanto melhor e mais rápido for os estímulos melhor será seu desempenho e evolução.

• Enquanto o bebê brinca com brinquedos ele também estará desenvolvendo seu cérebro.

• A falta de estímulo pode causar um atraso no desenvolvimento neurológico.

Fonte: Fisioterapia Neuropediátrica

O QUE NÃO DIZER À UM DOENTE?

Pacientes reúnem em livros orientações sobre o que amigos e familiares devem evitar falar nas visitas

Não é fácil entrar no quarto e encarar alguém que acabou de receber o diagnóstico de um sério problema de saúde. O abatimento físico e a fragilidade emocional criam um vazio nos caminhos para o diálogo. Sem saber o que dizer, é comum o visitante se agarrar a uma série de bordões. Quem nunca perguntou ao doente se “está tudo bem” (sendo que a pessoa acaba de saber que tem uma doença gravíssima), garantiu que “vai dar tudo certo” (coisa que nem a mais avançada terapia médica pode garantir) ou soltou um “você está ótimo” (para alguém com olheiras profundas). A intenção pode até ser boa. O resultado, porém, fica aquém do esperado. “Mentir para o paciente faz com que ele se afaste de nós”, diz Elizabeth Nunes de Barros, coordenadora do serviço de psicologia do Centro de Combate ao Câncer.
Ser positivo sem dar falsas ilusões ao doente é o ideal, mas como fazer isso? Nos EUA, dois livros em fase de produção prometem algumas respostas. Em “Como Ser Amigo de um Amigo Doente”, da escritora Letty Cottin Pogrebin (que teve câncer de mama), a autora lembra, por exemplo, que visita tem hora para acabar. Letty propõe não exceder os 20 minutos – para não cansar ainda mais alguém abatido pelo problema de saúde. Já em seu livro, cujo título em português é algo como “Você Não Faz Por Mal, Mas...”, a executiva Jennifer Goodman Linn (que teve um sarcoma, tipo de tumor) alerta, entre outras coisas, que sugerir tratamentos mágicos não é uma boa ideia. Nada de mandar chazinho, amuleto e depois cobrar do paciente se ele está usando o presente ou, pior, se está dando resultado.
Além dessas pequenas ações, tato e paciência são fundamentais para se estabelecer uma relação agradável com o doente. Uma das orientações é que o visitante controle sua ansiedade e deixe o paciente guiar a conversa. Se ele quiser falar sobre morte e doença, que fale. Se quiser chorar, que chore. Se quiser, porém, conversar sobre assuntos leves ou simplesmente não falar nada, isso deve ser respeitado. “Não devemos ter medo do silêncio”, diz Maria Teresa Veit, coordenadora do Departamento de Psicologia da Associação Brasileira de Leucemia.
Assim, evitam-se situações constrangedoras como a vivida pela arquiteta Tatiana de Godoy, 35 anos. Às vésperas do início da quimioterapia para tratar um linfoma não hodgkin (tipo de câncer do sistema imunológico), ela recebeu um amigo que disparou a contar-lhe sobre reações adversas do tratamento. “Ele me disse que uma amiga dele havia feito quimioterapia, tinha passado mal, vomitado e sentido muito enjoo”, lembra. Hoje Tatiana reconhece que o amigo só queria protegê-la. À época, porém, ela quase entrou em pânico. “Já estava com medo e aquilo só me assustou mais.”
Colocar-se à disposição, sem querer adivinhar como o doente está se sentindo, é outra boa dica. “Toda vez que você chega a uma situação limite é muito difícil para o outro se colocar no seu lugar”, avalia Rafael Paim, vice-presidente da ONG Adote. Rafael perdeu o filho recém-nascido depois que a criança aguardou, em vão, por um coração na fila de espera de transplante. O melhor a fazer é reconhecer a complexidade do problema do amigo e não tentar igualar o sofrimento causado por uma enfermidade séria com aquele oriundo de problemas do dia a dia. Ou seja: nada de dizer “entendo seu sofrimento. Ontem tive dor de cabeça o dia inteiro no trabalho”.
Para saber como ajudar, o melhor é seguir os sinais dados pelo próprio paciente. “Há quem prefira ficar mais só, outros querem estar rodeados por amigos”, diz Elizabeth Barros. E não é preciso ser um super-homem para ajudar. Pequenos gestos podem significar muito. A estudante de design Larissa Meira, 23 anos, por exemplo, acha reconfortante quando o namorado usa a máscara cirúrgica para acompanhá-la nos passeios – ela está em tratamento contra um câncer no sistema linfático e às vezes precisa usar a proteção. “Pode parecer bobo, mas quando ele faz isso me mostra que está junto para o que der e vier.” A auditora fiscal Marina Izy Dellores, 44 anos, que teve câncer de mama, também se lembra de como o apoio de amigos ajudou-a a superar as dores do tratamento. “Tinha quatro amigos que sempre me ligavam no dia da quimioterapia”, conta. A frase mágica que a aguardava do outro lado da linha e lhe dava coragem: um simples “força, amiga”.

Fonte: Isto É

NOVA ARMA CONTRA OSTEOPOROSE

 

Denosumab reduz em 70% as chances de fratura

Chega ao Brasil o primeiro medicamento biológico que promete impedir o desgaste da massa óssea, o denosumab. Estudos conduzidos aqui no país mostram que a droga reduz em 70% a probabilidade de fraturas nas vértebras e em 40% o quebra-quebra no fêmur. "O fármaco bloqueia a produção de uma proteína que acelera o processo de perda óssea, resguardando assim a força do esqueleto", explica o reumatologista Sebastião Radominski, da Universidade Federal do Paraná. As doses, ministradas a cada seis meses em forma de injeção, são recomendadas para mulheres com osteoporose na pós-menopausa.
Remédio vivo: Os medicamentos biológicos são fabricados a partir de moléculas que, uma vez no corpo, buscam seu alvo e interagem de maneira específica com as células humanas. Geralmente são comercializados em forma de vacinas, soros ou vitaminas.

Fonte: Revista Saúde

SUS TERÁ MAIS R$ 44 MILHÕES PARA ÓRTESES E PRÓTESES

 

Recursos estão garantidos pelo Ministério da Saúde para o financiamento de 150 procedimentos cirúrgicos a vítimas de acidentes e violências

O Ministério da Saúde vai reajustar 150 procedimentos cirúrgicos para o atendimento a vítimas de acidentes e violências: Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMs). No total, estados e municípios terão R$ 44 milhões a mais para aplicarem nestes procedimentos. A medida foi anunciada nesta sexta-feira (16) pelo secretário nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, durante o 44º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, em Salvador (BA).
Em relação aos recursos federais investidos ano passado nestes procedimentos, o aumento chega a 20%. Os novos recursos constarão de portaria do Ministério da Saúde.  Em 2011, foram realizados 663.244 OPMs no SUS, ao custo de R$ 211,6 milhões. Com o reajuste, o montante de investimentos para o financiamento destes procedimentos será de R$ 255,6 milhões.
“Esse reajuste é de fundamental importância porque permite, de forma concreta, aumentar a oferta desses serviços, melhorando o acesso da população aos procedimentos cirúrgicos”, destacou o secretário Helvécio Magalhães, durante a solenidade, em Salvador.
Até o último mês de outubro, as secretarias estaduais e municipais de saúde, com o apoio do Ministério da Saúde, realizaram mais de 215 mil cirurgias ortopédicas, sendo 132 mil em mutirões em diferentes estados. Muitos destes mutirões contaram com a participação do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). Atualmente, existem no SUS e na rede conveniada 256 unidades habilitadas em alta complexidade em traumatologia e ortopedia e 12 centros de referência, totalizando 268 serviços habilitados.
Nos próximos dias, o governo federal reforçará a chamada Linha de Cuidado ao Trauma na Rede de Urgência e Emergência no Sistema Único de Saúde – uma rede de atendimento que organiza a assistência para pacientes do SUS e da rede conveniada. O secretario Helvécio explicou que as justificativas para a criação da  Linha de Cuidado ao Trauma foram os acidentes de trânsito, especialmente os de motocicletas; a violência; e o envelhecimento da população. Essa ação incluirá, ainda, a criação de Centros de Traumas, cujos critérios de elegibilidade dos estabelecimentos de saúde serão divulgados pelo Ministério, também por meio de portaria.

Fonte: Ministério da Saúde

CIENTISTAS CRIAM PELE DE PLÁSTICO QUE SE CURA SOZINHA

 

Sensor flexível consegue detectar aperto de mão e pouso de borboleta. Mesmo quando cortado, material recupera força e condutividade elétrica.

Cientistas da Universidade Stanford, nos EUA, desenvolveram uma pele de plástico flexível e sensível ao toque que consegue se "curar" sozinha quando cortada ou rasgada. Além disso, o material é capaz de sentir a menor pressão, como o pouso de uma borboleta ou um aperto de mão.
O material sintético foi desenvolvido pela equipe da professora Zhenan Bao, da faculdade de engenharia química de Stanford. O trabalho foi financiado pelo Escritório de Pesquisa Científica da Força Aérea (AFOSR) dos EUA e publicado na revista "Nature Nanotechnology".
"Na última década, houve grandes avanços na pele sintética, mas mesmo os materiais mais eficazes tiveram grandes inconvenientes. Alguns precisavam ser expostos a altas temperaturas, o que os tornava inviáveis para uso no dia a dia. Outros se curavam à temperatura ambiente, mas a reparação de um corte mudava sua estrutura mecânica ou química", explica a cientista.
Zhenan diz também que nenhuma "pele" autocurável era boa condutora de eletricidade, uma propriedade crucial, principalmente se o produto for interligado ao mundo digital. Nesse caso agora, porém, o material tem a condutividade similar à de um metal, por meio de uma superfície áspera e ligações de hidrogênio.
Segundo o coautor Chao Wang, essas moléculas se quebram facilmente, mas, quando se reconectam, os laços delas se reorganizam e se restauram. Os cientistas destacam que, para criar esse polímero, foram adicionadas pequenas partículas de níquel, para aumentar a resistência mecânica dele.
Para ver como a pele poderia restaurar sua força mecânica e a condutividade após ser danificada, os pesquisadores a cortaram com um bisturi e pressionaram os pedaços suavemente por alguns segundos. O material acabou recuperando 75% da força original e da condutividade, e ficou quase 100% novo em 30 minutos.
"Até a pele humana leva dias para cicatrizar. Então isso é muito legal", avalia Benjamin Chee-Keong Tee, um dos principais autores. Além disso, a mesma amostra pode ser cortada várias vezes no mesmo lugar. Após 50 incisões e reparos, o material ainda resistiu à flexão e ao alongamento, da mesma forma que o original.
A equipe também tem explorado como usar a pele artificial como um sensor eletrônico. Segundo Tee, há várias possibilidades comerciais para o produto, com aplicação em dispositivos e fios elétricos de difícil acesso, como dentro de paredes de prédios ou veículos.
O desafio agora é tornar o tecido elástico e transparente, para envolver e guardar aparelhos eletrônicos e telas de exibição.

Fonte: G1

MÚSCULO ARTIFICIAL DE CARBONO E CERA

 

Material desenvolvido no Texas, com a participação de brasileiros, tem capacidade para erguer até 100 mil vezes o seu próprio peso

Um "músculo artificial", feito de nanotubos de carbono revestidos com cera, 85 vezes mais forte que um músculo humano, é a última novidade no ramo da nanotecnologia, apresentada hoje na revista Science. O material, com capacidade para erguer até 100 mil vezes o seu próprio peso, foi desenvolvido na Universidade do Texas em Dallas (EUA), em parceria com pesquisadores brasileiros, australianos, canadenses, chineses e sul-coreanos.
A invenção, apesar do nome, não se parece com um bíceps humano. O termo "músculo artificial" se refere à capacidade do material de mudar de forma quando estimulado e produzir força por meio da contração de filamentos - semelhante ao que ocorre num músculo humano, quando as fibras do bíceps se contraem para mover o braço, estimuladas pelos nervos.
O material desenvolvido em Dallas é essencialmente uma fibra retorcida de nanotubos de carbono revestidos com parafina. As inovações estão na estrutura helicoidal da fibra, que lhe permite aplicar forças lineares e rotacionais a um objeto quando contraída, e no fato de que essa contração pode ser induzida simplesmente por um estímulo térmico, produzido por uma corrente elétrica ou luminosa.
Vários vídeos demonstrativos, divulgados com o trabalho na Science, mostram o "músculo" sendo contraído para erguer objetos, movimentar hélices e até para acionar uma pequena catapulta. Imagine algo como um fio de lã (só que muito mais fino e forte) pendurado ao teto com um peso na ponta. Quando o fio é aquecido por meio de uma lâmpada incandescente ou de uma corrente elétrica, o calor faz instantaneamente com que ele se torça e diminua de comprimento, levantando o peso. E assim que a luz ou a eletricidade é desligada, ele "relaxa" de novo, podendo repetir o processo milhões de vezes sem sofrer danos.
"Combinamos as propriedades térmicas da cera com as propriedades mecânicas dos nanotubos de carbono", explica o engenheiro brasileiro Márcio Dias Lima, que faz pós-doutorado no Instituto de Nanotecnologia da universidade texana e é um dos autores principais do trabalho.
Propriedades. A vantagem dos nanotubos é que eles são extremamente leves, fortes e resistentes - proporcionalmente, cem vezes mais fortes que o aço. A vantagem da cera é a sua capacidade de expansão térmica - o movimento do "músculo" ocorre porque a cera expande quando aquecida e retorna ao seu formato original quando resfriada, causando contração e relaxamento da fibra.
Modelos anteriores de músculos artificiais precisavam estar imersos em algum tipo de solução eletroquímica para serem estimulados, o que limitava seriamente seu leque de aplicabilidades. "A gente até brincava que os robôs do futuro teriam de beber para conseguir andar", diz o pesquisador Douglas Galvão, do Departamento de Física Aplicada da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ele foi um dos responsáveis pelo trabalho de modelagem da pesquisa, em parceria com seu aluno Leonardo Machado e o professor Alexandre Fonseca, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Bauru.
O material ainda pode ser melhorado, mas já é comercialmente viável e funcional para aplicações em pequena escala, que não necessitam de grandes quantidades de fibra - já que um dos principais desafios do setor ainda é produzir nanotubos de carbono em escala industrial.
A lista de possíveis aplicações tecnológicas permeia diversas áreas, como a biomedicina, a robótica, o setor têxtil, energético, automotivo e aeroespacial. As fibras, por exemplo, poderiam ser substitutos leves e resistentes para uma série de sistemas mecânicos, rígidos e pesados, usados como "atuadores" em veículos, aeronaves e robôs. Ou como base para tecidos e membranas inteligentes, capazes de se adaptar automaticamente a mudanças nas condições do ambiente.
Há muito interesse também em aplicações militares, tanto que os dois principais financiadores da pesquisa nos EUA foram a Força Aérea e a Marinha.
Uma possibilidade tentadora, inspirada no nome do produto, seria desenvolver enxertos capazes de recuperar - ou até substituir - músculos humanos de verdade, para aplicações ortopédicas em vítimas de trauma ou doença. Lima, porém, diz que isso não é possível por enquanto.
"O problema é que você precisa aquecer a fibra a temperaturas acima do tolerável pelo organismo", diz. "Para uso em próteses robóticas, porém, é algo totalmente viável."
O próximo desafio da equipe, segundo ele, é justamente desenvolver uma fibra que não precise ser aquecida para funcionar - estimulada por vias químicas, por exemplo - e com uma resistência mecânica ainda maior.
A brasileira Mônica de Andrade também assina o trabalho pelo Instituto de Nanotecnologia da Universidade do Texas.

Fonte: Estadão

FISIOTERAPIA PARA ALZHEIMER

 

O objetivo é de melhorar a circulação sanguínea, facilitar os movimentos e de incentivar o indivíduo a realizar suas tarefas do dia a dia sozinho ou com o mínimo de ajuda possível

O tratamento fisioterapêutico para o mal de Alzheimer deve ser realizado diariamente ou no mínimo 3 vezes por semana, com o objetivo de melhorar a circulação sanguínea, facilitar os movimentos e de incentivar o indivíduo a realizar suas tarefas do dia a dia sozinho ou com o mínimo de ajuda possível. A fisioterapia deverá ajudar o indivíduo a movimentar-se mais livremente e diminuir o tempo em que ele fica somente sentado ou deitado diminuindo a instalação de escaras e de infecções respiratórias.
Exercícios para Alzheimer
Os exercícios devem ser simples de serem realizados e de fácil compreensão, trazendo aumento da atividade intelectual e motora e também alguma satisfação ao portador do Alzheimer e aos seus cuidadores. As explicações de como devem ser realizados os exercícios devem ser bem claras e recomenda-se não usar palavras diferentes para a mesma ação, de modo a facilitar o entendimento e a realização do exercício. E estes devem ser realizados em breves períodos de tempo, várias vezes ao dia, para evitar a exaustão e o desinteresse pela atividade.
Alguns bons exemplos de exercícios simples para o Alzheimer são:
    Andar pela casa;
    Colocar uma bola de plástico em cima da cabeça;
    Treinar o escovar o dentes e pentear o cabelo;
    Dançar;
    Ficar num pé só e
    Andar de lado.
Exercícios simples como estes são mais indicados para casos avançados da doença. Os casos mais recentes podem beneficiar-se de exercícios em grupo com pesos e bolas, por exemplo.
É desaconselhado o uso de aparelhos pois estes indivíduos possuem alterações de sensibilidade que tornam o uso da eletroterapia e da termoterapia potencialmente perigosos. Alongamentos musculares e exercícios passivos são sempre bem-vindos.

Fonte: Tua Saúde

BENEFÍCIOS DO TREINO FUNCIONAL

 

Além de ajudar a emagrecer, prática melhora a flexibilidade e o condicionamento físico

O treinamento funcional é um método de trabalho ainda mais dinâmico que os treinos convencionais. Ele é caracterizado por mesclar diferentes capacidades físicas em um único exercício. Assim, o foco passa de um grupo muscular isolado para todo o corpo ? os movimentos trabalham a força muscular, a flexibilidade, o sistema cardiorrespiratório, a coordenação motora e o equilíbrio.

Na academia há diversos aparelhos que trabalham um músculo por vez e, em geral, os praticantes não precisam pensar muito para realizar os exercícios. Mas para fazer o treinamento funcional são usados apenas alguns acessórios e os exercícios apresentam uma complexidade maior. Apesar dos benefícios do treino global, pode haver um risco maior para lesões. O melhor então é contar sempre com a supervisão de um especialista, um profissional de Educação Física.

Quem pode fazer?
Além de fatores como idade e sexo, a prática do treinamento funcional tem muito a ver com o histórico de cada praticante. Pessoas que, ao longo da vida, praticaram diversas modalidades esportivas e atividades físicas, certamente se adaptarão melhor a este tipo de treinamento. Devido à complexidade envolvida, esse método não é um dos mais indicados para as pessoas previamente sedentárias. O ideal para este público é se preparar com exercícios mais simples, como a própria musculação, antes de se submeter ao treinamento. Como é feito?
Em alguns exercícios, a carga de trabalho é exercida pelo próprio peso do corpo somado ao equilíbrio. No entanto, também pode ser realizado com acessórios e até alguns equipamentos específicos que existem no mercado. Entre os principais acessórios estão a bola suíça, o cinto de tração, a medicine bol, o bosu, o mini trampolim, a theraband e os cones. Quais são os benefícios?
Além da tonificação muscular, o treinamento funcional implica numa maior complexidade do movimento e no envolvimento de várias capacidades físicas. Isso faz com que o organismo tenha um gasto energético muito maior, além de trazer grandes contribuições, como a melhora da flexibilidade, o emagrecimento, a otimização da coordenação motora, o ganho de equilíbrio e o condicionamento cardiorrespiratório. Isso tudo além de motivação e da elevada autoestima.

Fonte: Minha Vida

MUTAÇÃO GENÉTICA TRIPLICA RISCO DE DESENVOLVER ALZHEIMER

 

Cientistas analisaram gene que ajuda a controlar sistema imunológico. Fatores ambientais e hereditários contribuem para surgimento de doença

Um grupo de cientistas descobriu uma estranha mutação genética que parece triplicar o risco de desenvolver Alzheimer e proporciona importantes pistas sobre como funciona esta enfermidade, incurável até o momento.
Cientistas de duas equipes independentes chegaram ao mesmo resultado, publicado nesta semana em dois estudos da revista médica semanal "New England Journal of Medicine".
De acordo com as investigações, uma mutação do gene Trem2, que ajuda a controlar as respostas do sistema imunológico, é de três a quatro vezes mais frequente nos pacientes idosos com Alzheimer que nos que não sofrem a doença.
A característica do Alzheimer é a acumulação de placas e emaranhados no tecido cerebral. Nos corpos normais, sem a doença, as moléculas inflamatórias do sistema imunológico ajudam a limpar esta acumulação antes de ela se converter em um problema.
A função do gene Trem2 é manter a resposta inflamatória sob controle, para evitar que as moléculas inflamatórias danifiquem o tecido saudável. Contudo, a pesquisa preliminar indicou que a mutação do Trem2 poderia pôr o gene para funcionar em pleno vapor, impedindo as moléculas inflamatórias de fazer seu trabalho.
"Enquanto a mutação genética que encontramos é extremamente rara, seu efeito no sistema imunológico é um forte indicador de que este sistema pode ser chave na enfermidade", disse a pesquisadora da University College de Londres Rita Guerrero, autora principal de um dos estudos.
Fatores de risco
A mutação foi encontrada em menos de uma em 200 pessoas no total e em menos de um em cada 50 pacientes com Alzheimer, o que significa que não é provável que, por si só, seja suficiente para causar a enfermidade. Acredita-se que uma combinação de fatores ambientais e hereditários contribuem para o desenvolvimento do Alzheimer.
Contudo, os pesquisadores disseram que identificar esta mutação e seu possível papel no desenvolvimento do Alzheimer é um passo na direção correta. "Este é um passo importante para descobrir as causas ocultas da enfermidade, para que possamos desenvolver tratamentos e intervenções para pôr fim a um dos maiores problemas de saúde do século XXI", disse Peter St. George-Hyslop, da Universidade de Toronto.
Outro dos principais pesquisadores, Kevin Morgan da Universidade de Nottinghan, disse que "o risco associado a esta nova variante é o maior até o momento e anuncia uma nova era na pesquisa genética (do Mal de Alzheimer)".
"Finalmente estamos começando a presenciar importantes avanços que, com sorte, terão como resultado o desenvolvimento de terapias para ajudar a aliviar esta condição devastadora", acrescentou.
Cientistas debatem criação de medicamento
Os cientistas disseram que, potencialmente, poderiam desenvolver novos medicamentos para controlar o gene Trem2 e impedir que interfira excessivamente na resposta inflamatória. Um dos estudos foi realizado por uma equipe internacional de pesquisadores com base na Grã-Bretanha, Canadá e Estados Unidos, utilizando uma base de dados de 25.000 pessoas.
O outro foi realizado por pesquisadores da Islândia, que utilizaram dados de 2.261 idosos do país e logo confirmaram os resultados com mostras representativas da população nos Estados Unidos, Noruega, Países Baixos e Alemanha.

Fonte: G1

REGULAMENTAÇÃO DA MEDICINA CHINESA


A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deu o primeiro passo para a regulamentação dos tratamentos da medicina tradicional chinesa no país.
O embrião do projeto, o anúncio de que deve ser montada uma proposta de regulação, já foi publicado no "Diário Oficial". A agência espera que a consulta pública comece ainda em 2012 e tenha duração de 90 dias.
Milenar, a medicina tradicional chinesa envolve uma visão global do paciente e trabalha sobretudo com o conceito de equilibrar o organismo. Para isso, são usadas várias técnicas, como acupuntura, tuiná (um tipo de massagem) , exercícios como o tai chi chuan e também compostos e fitoterápicos.
"Cada praticante pode aplicar um ou mais desses tratamentos, de acordo com a necessidade percebida na realização da avaliação", explica o fisioterapeuta Reginaldo de Carvalho Silva Filho, diretor da Ebramec (Escola Brasileira de Medicina Chinesa).
Apesar de milenares, os compostos são alvo de muita polêmica. Partes de animais, inclusive de espécies em extinção, costumam ser mescladas às fórmulas.
A prática, que inclui especialmente ossos, chifres e até pênis dos animais- já foi responsabilizada pelo declínio de várias populações na Ásia, com destaque para as de tigres e rinocerontes.
A Anvisa diz que, no primeiro momento, o objetivo é criar um sistema de regulação diferenciado dos usados para os fitoterápicos e os medicamentos alopáticos.
Por meio de sua assessoria, a agência informou que a composição multifatorial das fórmulas da medicina tradicional chinesa requer parâmetros diferentes de avaliação, que não se limitam à checagem de um princípio ativo.
No começo, os compostos devem ser alvo somente de um monitoramento de possíveis efeitos adversos.
Os médicos e profissionais de saúde seriam orientados a relatar efeitos adversos e outros problemas à Vigilância Sanitária, a exemplo do que já é feito com os medicamentos "comuns".
IMPORTAÇÃO
A discussão na Anvisa abre caminho para a regularização da entrada das fórmulas no Brasil. Há muitos remédios patenteados e produzidos por grandes farmacêuticas chinesas, mas que ainda não conseguiram seus registros devido à inexistência de regras claras para a terapia de origem oriental por aqui.
De acordo com a Anvisa, nenhuma das fórmulas chinesas do tipo que misturam minerais, animais e plantas tem registro para ser comercializada no Brasil. As que porventura estão à venda entraram ilegalmente no país, diz a agência.
Segundo o médico reumatologista Aderson Moreira da Rocha, especialista na medicina tradicional chinesa, no Brasil os remédios usados nesse tipo de tratamento são sobretudo de origem vegetal.
"Na realidade do Brasil, optamos por usar muito mais a fitoterapia. Até por uma questão de preço, porque são mais baratos", diz ele.
De acordo com a assessoria da Anvisa, mais detalhes do projeto só serão possíveis após a consulta pública, que servirá para reunir dúvidas e demandas de profissionais, pacientes e da comunidade.
Fonte: Folha

10 DICAS PARA PACIENTES DE DPOC

 
Adaptar a rotina para poupar esforço aumenta a independência e a autoestima
Respiração curta, quase ofegante, e a necessidade de um balão de oxigênio são constantes da rotina de pacientes com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), problema causado principalmente pelo tabagismo. Só no Brasil, cerca de cinco milhões de pessoas sofrem com a doença, e o número de casos cresceu 12% entre 2005 e 2010, de acordo com o Ministério da Saúde. "O cansaço e a falta de ar atrapalham a rotina desses pacientes, por isso a conservação de energia é extremamente importante, de forma que eles consigam realizar atividades profissionais, familiares e sociais sem cair no sedentarismo e minimizando os efeitos da doença em sua vida", afirma Gilberto Pucca, presidente da Associação Brasileira de DPOC. No Dia Mundial de combate à DPOC, separamos algumas mudanças simples que pode ser feitas na rotina, evitando o sofrimento com a falta de ar:
Repouse antes de atividades cansativas
Rotinas simples como se vestir, comer, dirigir e até tomar banho podem ser muito difíceis para o paciente com DPOC, por isso, é importante que ele repouse antes de realizar um esforço, visando à conservação de energia. "Fazendo isso, o paciente consegue realizar mais atividades sem se cansar, melhorando a disposição, a autoestima e mantendo-se independente", afirma o fisioterapeuta Leonardo Dias, do setor de Reabilitação Pulmonar da Associação Brasileira de DPOC.
Use uma calçadeira
Quando o paciente portador da DPOC flexiona o tronco para calçar os sapatos, sua respiração fica mais rápida e curta, aumentando assim a sensação de cansaço. "O uso de uma calçadeira diminuirá esse efeito, fazendo com que uma simples tarefa não seja algo tão incômodo", afirma o presidente da Associação Brasileira de DPOC, Gilberto Pucca. Os sapatos devem sempre ser retirados enquanto o paciente está sentado, evitando colocar o pé na cadeira ou flexionar o tronco, pois esse movimento é cansativo. "Dê preferência a calçados que não precisem ser amarrados, evitando assim a flexão do tronco."
Vista-se sem sufoco
"O ideal para o paciente é se vestir ou se despir sentando na cama, sempre lentamente e mantendo a respiração mais tranquila possível", diz o fisioterapeuta Leonardo. "Lembre-se que soltar o ar deve durar o dobro do tempo que você gastou para encher os pulmões", recomenda. Use apoios para os cotovelos e fique sentado na cama ou cadeira. "Deixar as roupas já separadas na cama e sair do banheiro de roupão também ajudam a economizar energia para se vestir."
Tome banho sentado
O banho é uma atividade em que usamos muito os membros superiores. Para o paciente com DPOC, isso significa alterar a utilização de músculos acessórios da respiração, comprimir o peito ao erguer as mãos para lavar a cabeça e flexionar o tronco para lavar pernas. 'Isso provoca uma sensação de falta de ar mais rápida que o normal", afirma Leonardo Dias. "Ao utilizar um banco ou cadeira de plástico, o paciente consegue diminuir o gasto energético no banho e melhorar essa sensação de cansaço." A dica do roupão também ajuda o paciente a retirar a umidade do corpo sem esforço, tornando a tarefa de se enxugar menos trabalhosa.
Barras de segurança no banheiro
O vaso sanitário é baixo e faz com que a hora de levantar seja mais complicada para o paciente com a DPOC. "As alternativas possíveis são aumentar a altura do vaso com adaptadores próprios para esse fim, ou usar barras de segurança que auxiliem o paciente a se levantar, tanto no vaso sanitário quanto no box do banheiro", afirma a fisioterapeuta Camila Luisa Sato, da UNESP. "Outra dica é colocar o pé um pouco mais atrás da linha do joelho ao chão, isso faz com que a hora de levantar seja mais fácil", afirma o fisioterapeuta Leonardo.
Instale um sistema para abertura da tampa do vaso
Isso fará com que o paciente não tenha que flexionar o tronco para levantar a tampa manualmente, facilitando a tarefa. "Em alguns países já existem uma tecnologia em que se pisa em um botão para levantar a tampa e em outro para dar a descarga, facilitando ainda mais a atividade", afirma Gilberto Pucca.
Encarando as escadas
Subir e descer escadas são as tarefas mais difíceis e dispendiosas que existem dentro de casa, essa atividade toma 1040 ml de oxigênio por minuto, enquanto o corpo em repouso usa apenas 200ml/min. A principal dica é instalar corrimão na escada, isso fará com que o paciente tenha mais segurança, firmeza e equilíbrio. "Não tenha pressa na escada, vá devagar, passo a passo, e respire mais lenta e profundamente durante e após a subida", aconselha Leonardo Dias.
Escovar os dentes e pentear os cabelos
Manter os cotovelos apoiados enquanto estiver penteando os cabelos ou escovando os dentes ajuda na conservação de energia, bem como praticá-las sentado. "O espelho deve ficar um pouco mais baixo para que essa atividade seja bem executada", lembra o presidente da Associação Gilberto Pucca.
Organize suas tarefas
O paciente deve adequar o ambiente e se organizar de modo que algumas atividades não se repitam todos os dias. "Lavar roupas e estendê-las em dois dias consecutivos, por exemplo, cansa demais o portador de DPOC", afirma a fisioterapeuta Camila. Organizar a agenda de tarefas da casa é fundamental, para que as atividades pesadas sejam feitas em dias alternados e nunca de uma vez só. "Gavetas, utensílios e equipamentos da cozinha que usamos com frequência devem sempre ficar na altura do tronco, dispensando a necessidade de se flexionar para pegá-los." Para quem mora em sobrados, a recomendação é concentrar as atividades do dia em apenas um andar, ou com o mínimo possível de subidas e descidas.
Cuidados ao dirigir
Se possível, o portador deve dar preferência a modelos completos de carro, com vidros e travas elétricas, direção hidráulica e câmbio automático. "Também deve fazer uma boa regulagem da altura do banco, para que não fique forçando demais a musculatura do pescoço ao dirigir", afirma o fisioterapeuta Leonardo. Fique sentado normalmente, apoiando suas costas no banco e os punhos encostados no volante, de modo que seu braço não fique esticado demais, poupando energia. "Não dirija com os pés nos pedais, isso é uma mania muito comum que sobrecarrega a musculatura das pernas", alerta o especialista. ?Se necessário coloque um apoio ou almofada na coluna lombar para não sobrecarregá-la."
Fonte: Minha Vida

PILATES E SUA REPERCUSSÃO NA HIPERTROFIA MUSCULAR

 
Hipertrofia é a consequência da síntese de proteína muscular
Como ocorre a  hipertrofia ?
O músculo é um órgão secretor hormonal capaz de produzir fatores de crescimento hormonal como o IGF e MGF  (insuline e mechanic grow factor) quando submetido a contração sub-máxima, gerando assim a ativação de células satélites musculares que através de processos moleculares promovem a síntese protéica  o que gera aumento do volume muscular o qual definimos como hipertrofia (Coutinho et. al. 2005, 2006).

Pilates e o caminho para hipertrofia

Os exercícios desenvolvidos no método Pilates consideram duas características cinesiológicas e funcionais essenciais no processo de ganho de trofismo.
A primeira característica do método e a realização de padrões motores em amplitude máxima o que sugere a estimulação mecânica na junção miotendínea o que gera a produção de fatores de crescimento muscular longitudinal  (NOs), promovendo o que chamamos de hipertrofia longitudinal.
A segunda característica é a realização de contrações sub máximas as quais devem  estimular a produção de MGF promovendo a hipertrofia radial, desta forma teremos provavelmente o que denominamos de HIPERTROFIA ORGANIZADA. 
Colunista:
Profª Drª Eliane Coutinho - PH.D
FISIOCIENCIA
Fonte: Fisioterapia.com

CIENTISTAS CRIAM PELE DE PLÁSTICO QUE SE CURA SOZINHA

 
Sensor flexível consegue detectar aperto de mão e pouso de borboleta. Mesmo quando cortado, material recupera força e condutividade elétrica.
Cientistas da Universidade Stanford, nos EUA, desenvolveram uma pele de plástico flexível e sensível ao toque que consegue se "curar" sozinha quando cortada ou rasgada. Além disso, o material é capaz de sentir a menor pressão, como o pouso de uma borboleta ou um aperto de mão.
O material sintético foi desenvolvido pela equipe da professora Zhenan Bao, da faculdade de engenharia química de Stanford. O trabalho foi financiado pelo Escritório de Pesquisa Científica da Força Aérea (AFOSR) dos EUA e publicado na revista "Nature Nanotechnology".
"Na última década, houve grandes avanços na pele sintética, mas mesmo os materiais mais eficazes tiveram grandes inconvenientes. Alguns precisavam ser expostos a altas temperaturas, o que os tornava inviáveis para uso no dia a dia. Outros se curavam à temperatura ambiente, mas a reparação de um corte mudava sua estrutura mecânica ou química", explica a cientista.
Zhenan diz também que nenhuma "pele" autocurável era boa condutora de eletricidade, uma propriedade crucial, principalmente se o produto for interligado ao mundo digital. Nesse caso agora, porém, o material tem a condutividade similar à de um metal, por meio de uma superfície áspera e ligações de hidrogênio.
Segundo o coautor Chao Wang, essas moléculas se quebram facilmente, mas, quando se reconectam, os laços delas se reorganizam e se restauram. Os cientistas destacam que, para criar esse polímero, foram adicionadas pequenas partículas de níquel, para aumentar a resistência mecânica dele.
Para ver como a pele poderia restaurar sua força mecânica e a condutividade após ser danificada, os pesquisadores a cortaram com um bisturi e pressionaram os pedaços suavemente por alguns segundos. O material acabou recuperando 75% da força original e da condutividade, e ficou quase 100% novo em 30 minutos.
"Até a pele humana leva dias para cicatrizar. Então isso é muito legal", avalia Benjamin Chee-Keong Tee, um dos principais autores. Além disso, a mesma amostra pode ser cortada várias vezes no mesmo lugar. Após 50 incisões e reparos, o material ainda resistiu à flexão e ao alongamento, da mesma forma que o original.
A equipe também tem explorado como usar a pele artificial como um sensor eletrônico. Segundo Tee, há várias possibilidades comerciais para o produto, com aplicação em dispositivos e fios elétricos de difícil acesso, como dentro de paredes de prédios ou veículos.
O desafio agora é tornar o tecido elástico e transparente, para envolver e guardar aparelhos eletrônicos e telas de exibição.
Fonte: G1

PACIENTE EM ESTADO VEGETATIVO SE COMUNICA EM RESSONÂNCIA

 
Canadense foi capaz de dizer que não sente dor em exame, o que pode abrir caminho para revisão de quadros vegetativos.
Um canadense considerado em estado vegetativo há mais de uma década foi capaz de se comunicar com cientistas por meio de sua atividade cerebral monitorada em um exame de ressonância magnética.
Scott Routley, de 39 anos, foi questionado durante um exame e foi capaz de relatar aos pesquisadores que não sentia dor.
Esta é a primeira vez que um paciente com danos cerebrais graves e sem capacidade de comunicação conseguiu dar respostas consideradas clinicamente relevantes.
Os médicos de Routley dizem que a descoberta significa que os manuais médicos precisam ser reescritos.
O caso do canadense é relatado em um documentário produzido pelo programa Panorama, da BBC, que vai ao ar na Grã-Bretanha na noite desta terça-feira (13).
O programa acompanhou vários pacientes em estado vegetativo ou em estado mínimo de consciência na Grã-Bretanha e no Canadá por mais de um ano.
Mente consciente
Os pacientes em estado vegetativo saem do estado de coma para uma condição na qual têm períodos nos quais ficam acordados, com os olhos abertos, mas sem percepção de si mesmos ou do mundo exterior.
Routley sofreu danos cerebrais em um acidente de carro há 12 anos.
Nenhum dos exames físicos desde então haviam mostrado sinal de consciência ou de habilidade para se comunicar.
Mas o neurocientista britânico Adrian Owen - que coordenou a equipe de pesquisadores no Instituto de Cérebro e Mente da Universidade de Western Ontario, no Canadá - diz que Routley claramente não está em estado vegetativo.
"Scott foi capaz de mostrar que tem uma mente consciente e pensante. Nós o examinamos várias vezes e seu padrão de atividade cerebral mostra que ele está claramente escolhendo responder nossas questões. Acreditamos que ele saiba quem é e onde está", diz Owen.
"Perguntar a um paciente algo importante para ele tem sido nosso objetivo por anos. No futuro, podemos perguntar o que for possível para melhorar sua qualidade de vida. Podem ser coisas simples como o entretenimento que damos a eles ou a hora do dia em que eles são lavados e alimentados", observa.
Consciência
Os pais de Scott Routley dizem que sempre acreditaram que ele estava consciente e que conseguia se comunicar levantando um polegar ou movendo seus olhos. Mas isso nunca tinha sido aceito pelos médicos.
O neurologista Bryan Young, que cuidou de Routley por uma década, diz que os resultados dos novos exames alteraram todas as análises de comportamento que haviam sido feitas ao longo dos anos.
"Eu fiquei impressionado e espantado com o fato de ele ter sido capaz de mostrar essas respostas cognitivas. Ele tinha o quadro clínico de um típico paciente vegetativo e não mostrava nenhum movimento espontâneo que parecesse significativo", diz.
Análises tradicionais de Routley, desde que ele deu as respostas nos exames de ressonância magnética, continuam a sugerir que ele esteja em estado vegetativo. Young diz que os textos médicos precisam ser atualizados para incluir a técnica de Owen.
Outro paciente canadense acompanhado pelo Panorama, Steven Graham, foi capaz de demonstrar que havia sido capaz de acumular novas memórias após ter sofrido danos cerebrais.
Graham responde "sim" ao ser questionado se sua irmã tem uma filha. Sua sobrinha nasceu após seu acidente de carro, há cinco anos.
Fonte: G1

103 ANDARES COM PRÓTESE

 
Americano amputado sobe 103 andares com prótese inteligente
Um americano que perdeu a perna em um acidente de moto subiu ontem os 103 andares de um dos arranha-céus mais altos do mundo usando uma prótese biônica comandada por seu cérebro.
Após ficar sem o membro o engenheiro de software Zac Vawter, 31, tornou-se voluntário nos testes para a construção de uma nova geração de próteses para amputados.
A prótese de Vawter é muito diferente das comuns. Ela responde aos impulsos elétricos dos tendões do americano. Com o pensamento, ele desencadeia motores, correntes e correias que sincronizam os movimentos de seu joelho e tornozelos protéticos.
Essa comunicação entre o cérebro e a perna mecânica só foi possível porque Vawter passou por uma cirurgia para reposicionar seus nervos após a amputação. Eram eles os responsáveis por enviar à parte inferior da perna os comandos do cérebro.
A perna biônica usa esse sistema natural de comunicação. A tecnologia foi desenvolvida pelo Instituto de Reabilitação de Chicago há alguns anos, mas ainda está sendo aperfeiçoada.
Antes de completar a façanha, o americano passou horas ajustando o equipamento. Todo o processo foi acompanhado por um time de médicos e cientistas, que vão avaliar a performance do novo dispositivo.
Apesar do sucesso --Vawter completou a subida em pouco menos de uma hora--, os responsáveis dizem que ainda falta muito para a comercialização da prótese.
Segundo os cientistas, os mecanismos de controle da perna-robô precisam estar completamente testados e dominados antes que ela possa ser oferecida ao público, uma vez que falhas podem representar quedas e outros incidentes potencialmente perigosos para os pacientes.
O projeto foi orçado em mais de US$ 8 milhões.
Fonte: Folha

APOSTE NO PILATES

A sua única estratégia para definir e fortalecer os músculos é a sala de musculação ou de ginástica? A técnica criada por Joseph Pilates também pode ser uma boa alternativa

OK. Malhar na academia é tudo de bom e ninguém duvida disso. Mas uma alternativa de exercício promete trabalhar ainda mais intensamente a musculatura profunda do core, aquela que sustenta os órgãos e que, entre outras coisas, também ajuda a estabilizar a coluna, auxiliando a prevenir dores nas costas, e gera força para os movimentos do tronco. “O Pilates permite que você tenha um corpo malhado sem que seja necessário puxar ferro, pois é uma atividade que aciona grupos musculares de grande importância para o controle postural, fazendo com que haja o condicionamento e o fortalecimento de todo o corpo. Qualquer movimento do Pilates trabalha a musculatura de dentro para fora, o que significa que o tônus muscular será mantido por mais tempo”, diz Fabiana Cardoso Santoro, professora e proprietária do Estúdio de Pilates Gustavo Borges – GB Pilates, unidade Morumbi, em São Paulo.
Segundo Fabiana, os exercícios feitos nas salas de musculação exercitam prioritariamente os músculos mobilizadores. “Por serem pouco resistentes, eles entram em fadiga rapidamente e são responsáveis pelos movimentos de grande amplitude. Exemplos são bíceps, tríceps, quadríceps, isquiotibiais, glúteos e reto abdominal”, enumera a professora.
No Pilates, ao contrário, os músculos mais trabalhados são os estabilizadores. “Eles são músculos pequenos, profundos e altamente resistentes, sendo responsáveis por movimentos sutis e pela manutenção da postura ereta. Entre eles estão o abdominal transverso, o manguito rotador e os flexores do quadril”, complementa a professora.
Fabiana esclarece que é preciso ter consciência de que no Pilates o ritmo é mais lento. “Faz-se poucas repetições, o que facilita a integração entre mente, respiração e corpo. Todos os exercícios são feitos a partir da contração da musculatura abdominal, do períneo, dos glúteos e de alguns músculos da coluna”, conta.
Aposte na técnica
A pedido da SPORT LIFE, Fabiana montou um treino que ajuda a enrijecer os músculos e que mantém o condicionamento físico, melhora a circulação sanguínea e alonga o corpo de maneira equilibrada. “Em apenas um mês, ou oitos aulas, você já consegue ver os resultados obtidos com os exercícios propostos”, diz. A aula, que pode ser feita por homens e mulheres, dura uma hora e trabalha todos os grupos musculares. “Ela é dinâmica e tem o formato de um circuito. Ao fazer os movimentos, você vai perceber que são trabalhados diversos músculos ao mesmo tempo, o que os deixa firmes, fortes e alongados.”
Durante os exercícios, você deve prestar atenção na respiração (o ideal é inspirar pelo nariz e expirar pela boca), pois ela aumenta a capacidade pulmonar, promove maior oxigenação do sangue e relaxa as tensões, sendo também importante para a eficiência dos movimentos.
Além disso, é fundamental que você mantenha a pelve neutra, termo muito usado pelos profissionais da área e que se refere à curvatura natural da coluna (leia o box Pelve Neutra).
Mas atenção: para melhores resultados, intercale as aulas de Pilates com exercícios aeróbios e mantenha uma dieta balanceada.
Exercícios para um  corpo definido
Remada no cadilac
Em pé e com as pernas estendidas e os pés paralelos, segure as manoplas com os braços estendidos. Os joelhos e o quadril devem estar flexionados. Inspire mantendo a contração do abdômen, expire, trazendo os braços para perto do corpo até formar um ângulo de 90º, e inspire retornando à posição inicial.
Principais músculos trabalhados: tríceps, romboides, bíceps, quadríceps e abdominais
Quadríceps na cadeira
Deixe uma perna estendida atrás, com o pé apoiado no pedal, e a outra à frente, com o joelho flexionado a 90º, mantendo os braços estendidos na altura dos ombros à frente do corpo. Inspire mantendo a contração do abdômen e expire estendendo a perna da frente, projetando o corpo para cima. Cuidado: o joelho da perna que está no pedal não pode ultrapassar o pé que está no assento. Mantenha o alinhamento do corpo, inspire e volte à posição inicial.
Principais músculos trabalhados: quadríceps e glúteos
Crucifixo invertido no reformer
Sentado na caixa com os joelhos flexionados a 90º, segure as manoplas com os cotovelos estendidos e as palmas das mãos voltadas para dentro. Inspire mantendo a contração do abdômen, expire e abra os braços até que eles fiquem na direção dos ombros. Inspire e volte para a posição inicial.
Principais músculos trabalhados: romboides, trapézio, deltoide posterior, redondo menor, grande dorsal, subescapular, infra e supraespinhoso.
Leg press e panturrilha
No reformer Deitado no reformer, apoie as pontas dos pés na barra do aparelho e deixe os joelhos flexionados. Inspire mantendo a contração do abdômen e, em seguida, expire estendendo as pernas. Inspire novamente e faça a flexão dos tornozelos, deixando os pés flexionados, expire e retorne à posição inicial.
Principais músculos trabalhados: quadríceps e panturrilha.
Círculos de pernas na prancha
Deitado no colchonete, mantenha os braços estendidos ao lado do corpo e os pés nas alças de apoio com as pernas paralelas e estendidas na diagonal. Inspire mantendo a contração do abdômen, expire abrindo as pernas para que faça um círculo longe do tronco (1 e 2). Em seguida, inspire fechando as pernas e expire fazendo um círculo inverso (3 e 4),
retornando à posição inicial.
Principais músculos trabalhados: abdutores e adutores do quadril
Flexão lateral com alongamento no barril
De lado para o barril, deixe um pé na frente do outro, os braços estendidos na linha dos ombros e as palmas das mãos voltadas para cima, formado uma linha na diagonal. Inspire mantendo a ativação o abdômen, expire descendo em direção ao barril e levando o braço em direção ao outro para alongar o tronco. Inspire voltando os braços para a linha dos ombros e, em seguida, expire fazendo a flexão lateral da coluna para o lado inverso. Volte à posição inicial.
Principais músculos trabalhados: oblíquos e músculos laterais da coluna.
Supino no cadilac
Deitado no cadilac, mantenha os cotovelos flexionados e voltados para fora, de forma que os braços estejam posicionados na altura dos ombros. As palmas das mãos ficam voltadas para fora e os joelhos flexionados. Inspire mantendo a contração do abdômen, expire estendendo os cotovelos e empurrando a barra para cima. Depois inspire flexionando os cotovelos e retornando à posição inicial.
Principais músculos trabalhados: peitoral e tríceps
Ponte na cadeira
Deitado no colchonete, mantenha os joelhos a 90º e os arcos dos pés no pedal, alinhando-os com o quadril. Os braços devem estar estendidos ao lado do corpo. Inspire mantendo a ativação do abdômen, expire sem pressionar o pedal e eleve o quadril. Em seguida, mantendo o quadril elevado, flexione os joelhos, empurrando o pedal para baixo. Inspire e estenda os joelhos levemente até que o pedal eleve e volte para a posição inicial.
Principais músculos trabalhados: glúteos e posterior de coxa
Obs.: para manter a pelve neutra, você não pode gerar tensão em nenhuma parte do corpo. Faça o teste: deitado no chão, mantenha as curvas naturais da coluna, fazendo com que grande parte dos pontos das costas fique apoiado no solo. Para quem tem algum desconforto na região lombar, o indicado é manter a pelve retificada, quando a coluna fica bem encostada no solo para compensar o encurtamento de alguns músculos.
Lygia Haydée
Fonte: Terra

A FISIOTERAPIA NA FIBROMIALGIA

A Fisioterapia tem grande valia nessa patologia, veja como.
A fibromialgia é uma síndrome de caráter e etiologia desconhecida, caracterizada por dor musculoesquelética que afeta varias áreas do corpo, sendo mais comum em mulheres do que em homens, surgindo mais freqüentemente entre os 40 e 55 anos de idade.
É considerada uma síndrome, a fibromialgia, porque abrange um conjunto de sinais e sintomas que podem ocorrer simultaneamente em diferentes doenças. Todavia é frequentemente confundida e pouco entendida já que vários dos seus sintomas podem ser encontrados em outras doenças.
A queixa principal é relacionada com as dores musculares, porém existem várias outras queixas como, fadiga e distúrbio no sono, mudanças no humor, dormência em vários locais no corpo, cefaléias, mioclonias, apnéias, dentre outras.
As áreas doloridas na Síndrome da Fibromialgia são similares em localização às áreas de outros tipos comuns de dores ósseas e musculares como cotovelo de tenista ou bursite trocanteriana. Os pontos tendem a estar presentes em ambos os lados e em diferentes locais.

São nove os pontos fundamentais de cada lado, portanto 18 no total, em que a dor pode instalar-se:
1) na região subocciptal (atrás da cabeça);
2) no músculo trapézio (em cima do ombro e nas costas);
3) na região supraespinal;
4) na altura das vértebras cervicais;
5) na articulação condrocostal, onde a segunda costela se insere no osso esterno;
6) no joelho, especialmente na parte de trás do joelho;
7) no trocanter, área onde o fêmur se encaixa na bacia;
8) na região glútea;
9) do lado do cotovelo.
O tratamento da fibromialgia é, comumente, sintomático por causa da ausência de entendimento da sua etiologia e fisiopatologia. Diversas modalidades têm sido sugeridas desde exercícios na água, programas de alongamento, fortalecimento e condicionamento aeróbio em solo, terapias alternativas, técnicas de relaxamento, calor superficial, calor profundo, tração vertebral, massagem, dentre outros.
Os dois grandes objetivos da Fisioterapia no tratamento da Fibromialgia, são: Exercitar os músculos doloridos com exercícios de alongamento; Melhorar as condições cardiovasculares com exercícios aeróbicos (caminhar, andar de bicicleta, nadar e hidroginástica).
Podem ser estabelecidos programas de exercícios que promovam sensação de bem estar, aumentado à resistência e diminuindo a dor. É necessário primeiramente realizar uma avaliação antes de iniciar um programa de treinamento físico. Sugerem-se exercícios regulares em dias alternados, aumentando gradualmente as atividades até atingir boa aptidão física.
A massagem também é um tratamento fisioterápico que pode auxiliar na diminuição da dor em pacientes com fibromialgia, por mecanismos variados, na qual se inclui relaxação muscular, oxigenação, remoção de escórias musculares, aumento na flexibilidade muscular e melhora da circulação sanguínea. Os diversos tipos de massagens são definidos pelo próprio nome, como: amassamento, vibração, deslizamento, fricção, percussão, entre outros.
As massagens também podem ser realizadas pelo próprio paciente (automassagens) sendo mais uma opção para alívio da dor, na qual os pacientes com fibromialgia trabalham relaxando de seus próprios músculos. Essa técnica de aprendizagem rápida e procedimentos simples podem ser feitos também por um conjugue ou outra pessoa treinada por um terapeuta.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o uso da acupuntura para vários tipos de patologias, como, por exemplo, enxaquecas, problemas gastrintestinais, alergias e dores diversas. Além disso, vários estudos têm demonstrado que a acupuntura apresenta uma influência profunda sobre os problemas emocionais e mentais, sendo recomendável à combinação dessa técnica com outras psicoterápicas, sendo benéfica ao tratamento da fibromialgia.
Apesar dos benefícios dos exercícios aeróbios serem bem mais expressíveis, o fortalecimento e o alongamento também obtiveram efeitos terapêuticos, porém, em menor proporção. Um exemplo para esta observação, é que os treinos aeróbios provocam mudanças neuroendócrinas que são importantes para a melhora do humor, ou seja, aumentam a estimulação de serotonina e norepinefrina; Sendo que com o alongamento o mesmo não ocorre.
Durante a prática dos exercícios aeróbios de intensidade moderada, o quadro da síndrome fibromiálgica, baseado nos sintomas, sensações e tender points, tende a apresentar influências negativas. Contudo, após a realização destas atividades aeróbias, nos 30 minutos subseqüentes, os níveis de sintomas, sensações e tender points, retornaram aos níveis iniciais ou até mesmo apresentaram-se inferiores aos valores de base.
A hidrocinesioterapia é outra técnica que tem efeitos benéficos no tratamento da fibromialgia, geralmente o tratamento é praticado em água aquecida entre 32º e 34ºC. Dentre os principais efeitos terapêuticos da água estão à promoção do relaxamento muscular pela redução da tensão, diminuição dos espasmos, e o aumento da tolerância do indivíduo ao exercício e o nível de resistência física, melhorando o condicionamento geral; pois à medida que o condicionamento melhora, as intensidades dos sintomas, como dores após esforço e fraqueza muscular, diminuem.
O tratamento osteopático é um poderoso aliado no tratamento da fibromialgia no que se refere ao tempo reduzido do tratamento e a melhora na qualidade de vida dos pacientes, pois, essa terapia tem uma visão holística de tratamento, abordando a maioria das queixas correlacionadas a fibromialgia como a dor, cefaléia, cólon irritável, rigidez matinal, disfunções somáticas e somato-emocionais. Tendo como resultados a diminuição do limiar de dor, melhora dos níveis de conforto e componentes afetivos associados a doenças crônicas, e assim, aumentando as habilidades funcionais dos pacientes tratados.
É importante se ter uma ampla visão da importância do tratamento fisioterápico em pacientes portadores de fibromialgia, pois esta atua na melhora do quadro cardiorrespiratório, de força muscular, álgico e no quadro global do paciente. A partir dessas constatações, fica clara a posição de que os pacientes que sofram de fibromialgia devem realizar fisioterapia habitualmente ao longo de sua vida.
Fonte: Laís Campos de Oliveira

20 MELHORES FACULDADES DE FISIOTERAPIA

Veja a relação das 20 melhores faculdades de Fisioterapia segundo o MEC
Veja aqui a lista com os melhores cursos de Fisioterapia segundo a nota do COC*.
Acesse os sites para saber a duração, consultar o programa de disciplinas e saber o valor da mensalidade do curso de Fisioterapia.  

• Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
Onde: Uberaba
Conceito CPC: 4,43
Mais sobre o curso de Fisioterapia da UFTM
• Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)
Onde: São Carlos
Conceito CPC: 4,02
Mais sobre o curso de Fisioterapia da UFSCA
• Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp)
Onde: Marília
Conceito CPC: 3,98
Mais sobre o curso de Fisioterapia da Unesp
• Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
Onde: Diamantina
Conceito CPC:  3,98
Mais sobre o curso de Fisioterapia da UFVJM
• Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Onde: Juiz de Fora
Conceito CPC: 3,92
Mais sobre o curso de Fisioterapia da UFJF
• Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Onde: Belo Horizonte
Conceito CPC: 3,81
Mais sobre o curso de Fisioterapia da UFMG
• Universidade Paulista (Unip)
Onde: Goiânia
Conceito CPC: 3,75
Mais sobre o curso de Fisioterapia da Unip
• Universidade Paulista (Unip)
Onde: Brasília
Conceito CPC: 3,74 (Brasília)
Mais sobre o curso de Fisioterapia da Unip
• Universidade Paulista (Unip)
Onde: Assis
Conceito CPC: 3,73
Mais sobre o curso de Fisioterapia da Unip
• Universidade Estadual do Piauí (Uespi)
Onde: Teresina
Conceito CPC: 3,71
Saiba mais sobre o curso de Fisioterapia da Uespi
• Centro Universitário de Maringá (Cesumar)
Onde: Maringá
Conceito CPC: 3,69
Saiba mais sobre o curso de Fisioterapia do Cesumar

• Universidade Paulista (Unip)

Onde: São José do Rio Preto
Conceito CPC: 3,68
Mais sobre o curso de Fisioterapia da Unip
• Faculdade Sudoeste Paulista (FSP)
Onde: Avaré
Conceito CPC: 3,67
Saiba mais sobre o curso de fisioterapia da FSP
• Universidade Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)
Onde: São Leopoldo
Conceito CPC: 3,67
Saiba mais sobre o curso de fisioterapia da Unisinos

• Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste)

Onde: Cascavel
Conceito CPC: 3,63
Saiba mais sobre o curso de Fisioterapia da Unioeste
• Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Onde: Santos
Conceito CPC: 3,63
Saiba mais sobre o curso de Fisioterapia da Unifesp
• Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp)
Onde: Presidente Prudente
Conceito CPC: 3,63
Saiba mais sobre o curso de Fisioterapia da Unesp
• Centro Universitário Central Paulista (Unicep)
Onde: São Carlos
Conceito CPC: 3,56
Saiba mais sobre o curso de Fisioterapia da Unicep
• Universidade Paulista (Unip)
Onde: Araraquara
Conceito CPC: 3,56
Mais sobre o curso de Fisioterapia da Unip
• Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc)
Onde: Florianópolis
Conceito CPC: 3,54
Saiba mais sobre o curso de Fisioterapia da Udesc


Fonte: MEC

VOCÊ ACHA QUE UM COPO DE LEITE É SUFICIENTE PARA PREVINIR A OSTEOPOROSE?

Maioria das brasileiras acha que um copo de leite é suficiente para prevenir a osteoporose
Uma pesquisa inédita mostra que mais de 60% das brasileiras acreditam que uma única porção de leite ou derivado por dia é suficiente para prevenir a osteoporose. Um copo da bebida contém cerca de 300 mg de cálcio, quando a recomendação oficial é ingerir ao menos 1.000 mg diários do mineral. E a maioria das mulheres (60%, também) não ingere a quantidade ideal para evitar a doença.

A osteoporose é uma doença progressiva que torna os ossos frágeis e mais propensos a fraturas. Estima-se que 30% da população brasileira sofra com o problema, mais frequente na mulher. Em pessoas com idade avançada, a proporção passa de 50%.
Doença silenciosa
96% das mulheres acreditam que a osteoporose provoca dor, sendo que a doença é silenciosa. Segundo Pinheiro, essa crença equivocada é perigosa, pois faz com que muita gente "espere" o sintoma para procurar ajuda.
Na maioria das vezes, a pessoa só descobre que tem osteoporose depois de sofrer uma fratura, ou seja, quando a doença já está instalada. Ou nem assim. "Muitas vezes o ortopedista trata a fratura e não vai atrás da causa", comenta o reumatologista Marcelo Pinheiro, diretor da Abrasso.
A falta de atenção dos médicos se deve, em parte, ao fato de que, até pouco tempo, havia poucos tratamentos eficazes para controlar a doença. Hoje é possível aumentar a densidade óssea com medicamentos em cerca de 5%, mas também é possível melhorar a resistência do osso para prevenir fraturas, em especial as de quadril, que podem levar a complicações graves como trombose, embolia e infecção.
Além do cálcio
A dieta é um fator importante para a prevenção da doença - quem não tolera produtos lácteos deve investir em em vegetais ricos no mineral, como couve e brócolis, e também em alimentos enriquecidos.
Além disso, é preciso garantir um aporte suficiente de vitamina D para que o cálcio seja metabolizado. A recomendação é se expor ao sol por quinze minutos ao dia sem protetor solar, e ingerir fontes naturais do nutriente, como peixes gordurosos e azeite. "Como é complicado indicar o consumo de gordura para pacientes mais velhos, muitas vezes é preciso receitar suplementos", diz o reumatologista, lembrando que mesmo jovens apresentam deficiência de vitamina D hoje em dia.
Outra maneira importante de prevenir a osteoporose é praticar atividade física - exercícios aeróbicos de impacto (como caminhada e corrida), de resistência (musculação) e equilíbrio. Pinheiro lembra que é preciso praticar no mínimo trinta minutos três vezes por semana: "Quem pratica duas vezes ou menos é sedentário". Pela pesquisa da Abrasso, 72% das mulheres estão nessa categoria.
Também existe um componente genético na doença - pessoas com histórico na família ou que já sofreram fraturas por baixo impacto devem ficar atentos à prevenção e ao diagnóstico precoce. A menopausa é outro fator de risco importante, assim como o uso frequente de corticoides.
Fonte: UOL

Técnicas de Auscultação

Descrevemos a seguir algumas recomendações sobre como auscultar adequadamente:

1. Se possível, utilize um local com pouco ruído e com boa iluminação (Desta forma é possível eliminar ruídos estranhos o que facilita a inspeção cardíaca).

2. Com o paciente despido (o que permite que o estetoscópio seja usado diretamente sobre a pele do paciente).
Techniques of Auscultation: different positions
   3. Possibilidade de auscultar o paciente de costas, sentado e reclinado sobre seu lado esquerdo (Ver figura A) (Diversos sons, especialmente os anormais, podem ser captados em posições diferentes).
4. Possibilidade de auscultar o paciente pelo lado direito. (Diminui a possibilidade de produzir ruídos estranhos produzidos devido ao contacto do tubo com outros objetos).
5. Um estetoscópio de sino e membrana ou que possa ser usado das duas formas. (O sino colocado suavemente sobre a pele capta sons de baixa frequência enquanto que ao pressionar com firmeza sobre o paciente são captados os sons com frequência alta).
6. Siga uma sequência de auscultação (Ver figura B). Devem ser auscultadas ao menos quatro regiões, utilizando primeiramente a membrana e depois o sino.
a. Borda Lateral Esquerda do Esterno. É o quarto espaço intercostal (4 EIC) à esquerda do esterno. Os sons produzidos pela válvula tricúspide e coração direito são melhor ouvidos nesta área.

b. Ápice: no quinto espaço intercostal (5 EIC) na linha clavicular medial. São melhor ouvidos os sons da válvula mitral e coração esquerdo.
Techniques of Auscultation: different positions
 c. Base direita: no segundo espaço intercostal (2 EIC), à direita do esterno. São melhor ouvidos os ruídos da válvula aórtica.
d. Base esquerda: no segundo espaço intercostal (2 EIC), à esquerda do esterno. São melhor ouvidos os ruídos da válvula pulmonar.
7. Capacidade seletiva de escuta. (Análise de um som de cada vez). Ao ouvir sons diastólicos os sons sistólicos são ignorados.
A sequência acima descrita é apenas uma das muitas que podem ser seguidas. O importante é que as quatro regiões citadas sejam auscultadas ouvindo os sons de baixa e alta frequências.
Clique na imagem e aprenda a diferenciar os sons Cardiacos e Pulmonares.
Apresentao1









RECURSOS TERAPÊUTICOS NA SAÚDE DA MULHER

 
A fisioterapia encontra no mercado aparelhos modernos que auxiliam na avaliação e no tratamento da musculatura do assoalho pélvico
Nesta área de aparelhos modernos contamos com a presença do Miotool Uro, eletromiógrafo de superfície da Miotec® especialmente desenvolvido para os profissionais que atuam na área de reabilitação dos músculos do assoalho pélvico, pois o equipamento fornece informações valiosas sobre a musculatura do paciente, ajudando-o a melhorar a execução dos exercícios de reabilitação, através de estímulos visuais e sonoros (Biofeedback).
A utilização do sensor de eletromiografia na musculatura acessória é importante para evitar um erro comum que as pessoas cometem ao serem instruídas para contrair os músculos do assoalho pélvico, que é a contração dos músculos abdominais. Com o Biofeedback em ambas musculaturas, a paciente pode aprender a contrair os músculos forma correta.
A cinesioterapia para o assoalho pélvico compreende os exercícios para a normalização do tônus muscular e a melhora da propriocepção desta musculatura.
É empregada tanto para o fortalecimento de áreas hipotônicas como para o relaxamento de áreas hipertônicas.
As sessões são realizadas através de cones vaginais com orientações para exercícios em casa, a fim de manter o resultado do trabalho realizado nas sessões em consultório.
A eletroterapia é realizada através do Dualpex 961 Uro, um aparelho versátil e eficaz para o tratamento uroginecológico. Controlado por microprocessador é indicado pra o tratamento de instabilidades vesicais, incontinências urinárias, prolapsos, períneos dolorosos do pós-parto ou pós-operatório.
O Perina, um aparelho de biofeedback, atua através da técnica de propriocepção. O equipamento oferece às pacientes informações visuais sobre a musculatura perineal, permitindo assim um melhor conhecimento do assoalho pélvico a fim de exercitá-lo, sendo capaz de estimular os músculos e melhorar a resposta às contrações.
Além destes recursos, ainda contamos com a terapia comportamental. Realizada através de diários miccionais, orientações sobre postura na hora da miccção e horários de intervalos.
Cada terapia é selecionada de acordo com cada caso.
Fonte: Andréa A. Bortolazzo

A FISIOTERAPIA NA GESTANTE HIPERTENSA

 
Que a Fisioterapia é importante na gestação todos já sabem, mas em gestantes hipertensas o cuidado deve ser redobrado.
Tradicionalmente os médicos ainda aconselham a suas pacientes que praticam exercícios físicos a reduzir os níveis de exercícios durante a gravidez e desencorajam as mulheres sedentárias a iniciar um programa de exercícios nesta fase. Hoje já não resta dúvida de que há segurança em praticar atividade física de uma forma geral durante a gravidez.

No período gestacional, muitas mulheres deixam de praticar exercícios e ou atividades físicas devido à vários fatores como: náuseas, fadiga, risco à saúde materna e ou fetal. De acordo com um estudo de 2004 que analisou um grande banco de dados, apenas 15,8% das mulheres grávidas praticam regularmente uma atividade física.
As intercorrências clínicas materno-fetais estão relacionadas à gestação de alto risco que ocorrem entre 10 a 22% das gestantes e são caracterizadas por síndromes hipertensivas gestacionais (SHG), que podem ser classificadas em hipertensão crônica (HC), pré-eclampsia/eclampsia (PE), pré-eclampsia sobreposta à hipertensão crônica (PSHC) e hipertensão gestacional (HG)
A pré-eclampsia é uma doença específica da gravidez marcada por hipertensão e proteinuria. A hipertensão arterial em mulheres grávidas constitui um dos principais problemas da obstetrícia contemporânea, sendo uma das principais causas de mortalidade e morbidade, perinatal.
Um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares relacionadas com a obesidade, hipertensão e diabetes mellitus tipo 2, é a falta e ou a inatividade física.
A constante preocupação com a saúde nos dias de hoje, faz com que a cada dia mais as mulheres busquem na atividade física uma forma de melhorar sua qualidade de vida. Contudo na gestação o nível de intensidade dessas atividades deve ser ponderado e para isso foi preciso estabelecer os limites seguros.
Para que um tratamento preventivo obtenha êxito é muito importante que a gestante seja acompanhada por um profissional capacitado e habilitado para prescrever uma atividade física segura.
Há controvérsias quanto aos limites seguros da prática de atividade física. Bem como freqüência cardíaca e tempo de duração do exercício.
Segundo o Guia Canadense para exercícios na gravidez, os limites conservadores na taxa máxima de pulso deve ser até 140 bpm e a duração dos exercícios com o tempo máximo de 15 minutos, podendo incluir nestes parâmetros gestantes ativas e inativas pré gestação.
O conceito de segurança para exercícios diferem entre as mulheres grávidas, levando em consideração a necessidade de contra-indicações médicas, absoluta e relativa. Antes de se envolver na prática da atividade física faz-se necessário a avaliação de um profissional da saúde qualificado, para avaliar exames médicos e atestados médicos.
Fonte: Dra. Danieli Malschik

TENHO A CORAGEM, A IDEIA SÓ NÃO TENHO O DINHEIRO... E AGORA?

 
Uma das maiores dificuldades que o fisioterapeuta encontra na hora de ser empreendedor é o capital... Veja algumas dicas que podem ajudar.
Existe uma linha de crédito própria para Fisioterapeutas recém formados ou formados a mais de 4 anos e que é pouco conhecida. É o Proger Urbano, categoria Profissional Liberal.
O Proger é um conjunto de linhas especiais de crédito que existe desde 1995, para financiar quem quer iniciar ou investir no crescimento de seu próprio negócio, tendo por objetivo gerar e manter emprego e renda.
O Proger Profissional Liberal é uma linha de crédito destinada a profissionais liberais que estejam atuando na área de formação. Essa linha é interessante por ser simples de se conseguir e de não necessitar de avalista ou garantias.
O financiamento para profissionais liberais das áreas de Fisioterapia, Medicina, Odontologia, Veterinária e Farmácia , pode chegar até 90% do valor do projeto, limitado a R$ 10.000,00 ou nos casos de projetos integrados, até a R$ 20.000,00, ou seja, com a participação e apoio de outros agentes de desenvolvimento. Exclusivamente para aquisição de equipamentos, para formados há mais de 04 anos, o limite de crédito poderá ser elevado para R$ 30.000,00.
Nestes limites, será incluso a parcela de capital de giro associado, quando houver, que não pode exceder a 50% do valor do financiamento. A Taxa de juro é formada pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) + 6% a.a, com 24 meses para pagar em parcelas fixas e 06 meses de carência.
O primeiro passo é escrever seu plano de negócios, pois ele será necessário para lhe guiar na hora de preencher o modelo fornecido pelo banco. É necessário também ter a carteirinha de registro no Crefito, ainda que provisória (LTT).
Outro ponto essencial é que você seja cadastrado como contribuinte individual do INSS e que tenha pago pelo menos duas contribuições, por dois meses seguidos. Isso é necessário porque será pedido a DRS-CI (Declaração de Regularidade de Situação do Contribuinte Individual).
Para tornar-se um contribuinte individual é fácil, rápido e pode ser feito pela internet, inclusive o contribuinte poderá baixar o programa que emite os boletos. A declaração pode ser retirada em qualquer agência do INSS. Os bancos credenciados em todo o país para liberação do Proger são o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.
Portanto, fica a dica. Enquanto você pesquisa, estuda e vai escrevendo o plano sobre seu negócio, procure ir pagando INSS, mesmo que seja a contribuição mínima de R$ 51,15. Assim na hora de ir pro banco você já terá isso resolvido.
Fonte: mte.gov

EXOESQUELETO ROBÓTICO DÁ INDEPENDÊNCIA A PESSOAS COM PARALISIA

 
O sonho de reconquistar a capacidade de se levantar e caminhar está mais perto da realidade para pessoas paralisadas da cintura para baixo que acreditavam que nunca andariam novamente.
  
Robôs de vestir
O sonho de reconquistar a capacidade de se levantar e caminhar está mais perto da realidade para pessoas paralisadas da cintura para baixo que acreditavam que nunca andariam novamente.
Uma equipe de engenheiros da Universidade de Vanderbilt (EUA) desenvolveu um exoesqueleto motorizado que permite que pessoas com lesões graves na medula espinhal fiquem de pé, andem, sentem-se e subam escadas.
O exoesqueleto robótico é leve, compacto e possui um design modular que promete dar aos usuários um grau de independência sem precedentes.
Até recentemente "robôs de vestir" eram coisa de ficção científica.
Nos últimos 10 anos, contudo, os avanços na robótica e nas tecnologias de microeletrônica, baterias e motores elétricos avançaram a um ponto que se tornou prático desenvolver exoesqueletos para ajudar pessoas com deficiência e idosos com dificuldades motoras.
Assistência robótica
Estes aparelhos funcionam como um esqueleto metálico externo, presos firmemente ao redor do tronco.
Suportes rígidos são amarrados às pernas, do quadril até os joelhos, e dos joelhos até os pés.
As articulações do quadril e joelho são movidas por motores elétricos controlados por computador, e alimentados por baterias.
Pacientes com paralisia podem usar o aparelho robotizado com o auxílio de um andador ou de muletas para manter o equilíbrio.
A intensidade da assistência robótica ajusta-se automaticamente para usuários que têm algum controle muscular em suas pernas, o que lhes permite utilizar os próprios músculos durante a caminhada.
Assim, idosos podem usar apenas o exoesqueleto. Quando o usuário está totalmente paralisado, o aparelho faz todo o trabalho.
Estimulação elétrica funcional
Já existem outros exoesqueletos robóticos sendo comercializados, mas este é o primeiro robô portátil a incorporar uma tecnologia comprovada de reabilitação, chamada estimulação elétrica funcional.
A estimulação elétrica funcional aplica pequenos impulsos elétricos nos músculos paralisados, fazendo-os contrair e relaxar.
A técnica pode melhorar a força nas pernas de pessoas com paraplegia incompleta. Para os paraplégicos completos, a estimulação elétrica pode melhorar a circulação, alterar a densidade óssea e reduzir a atrofia muscular.
A universidade licenciou o projeto para a empresa Parker Hannifin, que afirmou que a tecnologia do exoesqueleto permitirá que ele seja significativamente mais barato do que as unidades à venda atualmente, que custam por volta de US$140.000.
Fonte: Diário da Saúde