Atuação do Fisioterapeuta na Uroginecologia

A fisioterapia uroginecológica atua no tratamento conservador das disfunções urogenitais e anorretais contribuindo para o bem estar físico e social de mulheres e homens que são acometidos por estas disfunções.
Situações como incontinência urinária, incontinências fecais, urgência miccional, constipação, flacidez perineal, disfunções sexuais, dores pélvicas, prolapsos genitais, gravidez, pós-parto, cirurgias pélvicas, prostatectomia radical, são os focos principais da atuação da fisioterapia uroginecológica.

Hidroterapia auxilia pacientes que se recuperam de fratura ou entorse




Hidroterapia treino aeróbico na água eu atleta (Foto: Divulgação)
Ao caminhar na rua, você tropeça num desnível, pode sofrer uma entorse do tornozelo, capaz de gerar uma ruptura ou esgarçamento de tendão ou até uma fratura de algum osso da articulação. Em alguns casos, pode acontecer uma fratura cominutiva. Cominutiva? É a fratura onde o osso se estilhaça, fragmenta-se.

Estabilidade articular do joelho no quadro do "joelho-flutuante"



INTRODUÇÃO
Na literatura, o termo "Joelho Flutuante" foi utilizado pela primeira vez por Blake e Mcbryde, em 1975, para definir fraturas simultâneas das diáfises do fêmur e da tíbia ocorridas no mesmo membro(1). Posteriormente, as fraturas intra-articulares do joelho passaram a fazer parte desta definição.
A incidência dessas lesões tem aumentado nos últimos anos. É uma lesão grave, causada por traumas de alta energia, como os acidentes motociclísticos e automobilísticos, produzindo lesões músculoesqueléticas e viscerais potencialmente letais(2-4).

Reabilitação do AVC com a quiropraxia




"O AVC é a terceira principal causa de morte nos Estados Unidos ea principal causa de incapacidade em adultos. Anualmente, cerca de 750 mil americanos sofrem um derrame. Embora as taxas de incidência permaneceram constantes ao longo das últimas 3 décadas, a mortalidade diminuiu, deixando um número crescente de pacientes que necessitam de reabilitação. Aproximadamente dois terços dos sobreviventes de AVC têm residual déficits neurológicos que persistentemente prejudicar a função. Especificamente, disfunção da extremidade superior (UE) hemiparesia [fraqueza em um lado do o corpo] prejudica o desempenho de muitas atividades diárias tais como vestir, tomar banho, auto-cuidado, e escrita, reduzindo assim a independência funcional. Na verdade, apenas 5% dos adultos recuperar a função total do braço após acidente vascular cerebral e 20% não recuperar o uso funcional. Assim, estratégias alternativas são necessárias para reduzir a incapacidade a longo prazo e comprometimento funcional de hemiparesia UE [fraqueza em um lado do corpo] "(p. 2390).

Como surgiu a Fisioterapia Pneumofuncional


A fisioterapia respiratória surgiu em 1901, quando se relatou o benefício da drenagem postural no tratamento da bronquiectasia. Nessa época, a tomada de decisão na clínica diária baseava-se em estudos científicos em sua maioria realizados com métodos rudimentares, no conhecimento fisiopatológico das doenças, em experiências pessoais e em informações obtidas através de livros e opiniões de professores ou peritos. 

Fraturas que não aparecem no raio x

Fraturas que não aparecem no raio x

Qual será o motivo? De acordo com o ortopedista chefe do grupo de ortopedia e traumatologia pediátrica da Santa Casa de São Paulo, Miguel Akkari, isso pode ser uma fratura incompleta, um tipo de fratura que muitas vezes não aparece inicialmente nos exames de radiografia.

Importância da inspirometria de incentivo antes e após os procedimentos cirúrgicos


Importância da inspirometria de incentivo antes e após os procedimentos cirúrgicos
As complicações respiratórias pós-operatórias (CRP) são temidas pelo corpo clinico envolvido diretamente com o paciente que será submetido a qualquer procedimento cirúrgico. Essa é uma preocupação que surge desde o período que antecede o procedimento até 30 dias depois da cirurgia.

EXERCÍCIOS CORPORAIS QUE ESTIMULAM O CÉREBRO



Sim, é atividade física que faz bem para a cabeça, mas nada a ver com os aeróbicos da vida ou a puxação de peso das academias.
Deixe as palavras cruzadas e os jogos de memorização para depois. O programa para manter o cérebro ativo proposto pelo coreógrafo e bailarino Ivaldo Bertazzo inclui pular em cama elástica, massagear os dedos do pé, escovar a pele e respirar. 

CRIAÇÕES EVITAM MALES DO TRABALHO SENTADO



Cientistas determinaram que, depois de uma pessoa passar uma hora nessa posição, a produção das enzimas que queimam gordura no corpo se reduz em até 90%.
Sempre me pareceu que os estudos de saúde que concluem que as pessoas deveriam passar menos tempo sentadas anunciavam o óbvio. Mas um olhar mais atento para as pesquisas revela algo perturbador: mesmo para pessoas ativas, há perigos quando se passa muitas horas sentado.

TETRAPLÉGICA CONTROLA MÃO-ROBÔ COM A MENTE


Conheça a prótese de mão mais avançada já desenvolvida e testada.
Usando apenas seus pensamentos, uma mulher tetraplégica conseguiu controlar um braço-robô com aquela que é considerada a prótese de mão mais avançada já desenvolvida e testada.

Fisioterapia – Salário, Matérias, Mercado e Faculdades



Salário, matérias, mercado de trabalho e faculdades de fisioterapia

Salário, matérias, mercado de trabalho e faculdades de Fisioterapia.
A Fisioterapia é uma ciência da área de saúde que estuda, diagnostica, previne e trata os distúrbios, entre outros, da cinesia humana decorrentes de alterações de órgãos e sistemas humanos.

Ao leitor

Caríssimos Leitores do fisioterapia24horas.com, informamos que com a intenção de melhorar cada vez mais o  layout do blog, visando facilitar a leitura e visualização completa das páginas, tivemos que fazer várias modificações.

INSS INCLUI FISIOTERAPIA A REABILITADOS COM PRÓTESE



Trabalhadores vinculados ao INSS que sofrerem acidentes no local de trabalho ou no trajeto e precisarem implantar órteses ou próteses terão direito também a sessões de fisioterapia
Trabalhadores vinculados ao INSS que sofrerem acidentes no local de trabalho ou no trajeto e precisarem implantar órteses ou próteses terão direito também a sessões de fisioterapia, pelo programa de reabilitação da Previdência. A novidade, que deve passar a valer já no primeiro semestre de 2013, faz parte do novo manual de procedimentos do INSS, em elaboração.

CALOR, ESTRESSE E POSIÇÃO DO CORPO PODEM CAUSAR INCHAÇO


O inchaço pode aparecer por causa de diversos fatores, entre eles, o calor, o estresse e a posição em que a pessoa está.
Ficar parado do mesmo jeito, seja em pé ou sentado, por muito tempo prejudica a anatomia das veias, dificultando o retorno venoso, o que pode fazer o corpo inchar. Já o calor faz as veias dilatarem e não conseguirem circular o sangue, enquanto o estresse aumenta o nível do hormônio responsável pela retenção de líquido.

MOVIMENTE AS PERNAS DURANTE A VIAGEM PARA EVITAR TROMBOSE


Formação de coágulos pode causar problemas como embolia pulmonar. Aprenda a diferenciar trombose da erisipela, uma doença bacteriana.
Se a sua escolha envolve uma viagem longa, preste atenção às dicas.

FISIOTERAPIA DO TRABALHO: COFFITO VENCE A AÇÃO JUDICIAL SOBRE O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA



Desrespeitando a qualificação e a autonomia profissional do fisioterapeuta, bem como a função normativa do COFFITO, o CFM tentou sem sucesso impedir que o profissional especialista em Fisioterapia do Trabalho realize perícias
O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO venceu a ação civil pública movida pelo Conselho Federal de Medicina – CFM que tentava suspender a atuação de fisioterapeutas do trabalho em práticas legalmente reconhecidas pelo COFFITO.

ANOS A MAIS DE VIDA TEM MENOS QUALIDADE


Os anos a mais estão sendo vividos com menor qualidade de vida por causa de problemas de saúde.
O aumento da expectativa de vida da população mundial nos últimos 20 anos veio acompanhado de uma má notícia: os anos a mais estão sendo vividos com menor qualidade de vida por causa de problemas de saúde.

PESQUISADORES APRESENTAM NOVIDADES PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA

Mouses adaptados de baixo custo e órteses mais leves e confortáveis são algumas das novidades
Tecnologias assistivas

Uma bengala que identifica poças de água; mouses adaptados e de baixo custo para facilitar o manuseio de computadores por pessoas com dificuldades físicas ou motoras; órteses mais leves e confortáveis; programas voltados para a área de acessibilidade virtual e para a prevenção de doenças oculares.

OSSO DA PERNA ENXERTADO EM ESPINHA SALVA MENINA EM CIRURGIA PIONEIRA


Rosie Davies, de 5 anos, nasceu com falta de ossos na espinha e podia morrer por compressão de órgãos internos.
Uma menina britânica de cinco anos que corria o risco de morrer a qualquer momento por compressão dos órgãos internos foi salva graças a uma cirurgia pioneira que corrigiu um buraco em sua espinha com ossos retirados de suas pernas.

A ENXAQUECA PODE CAUSAR FALTA DE EQUILÍBRIO


Além da dor intensa e do transtorno que costuma causar, a enxaqueca traz consigo outros males: tonturas, comprometimento da estabilidade postural, desequilíbrio dinâmico e alterações na marcha.
Esses sintomas são agravados quando a enxaqueca vem precedida da aura, sintoma neurológico que provoca fenômenos visuais, como pontos de luz e flashes.

PROPRIOCEPÇÃO AJUDA A PREVENIR LESÕES EM CORREDORES


A técnica da propriocepção consiste em trabalhar a função neuromotora do atleta por meio do desequilíbrio articular, estimulando a musculatura a se adaptar ao estresse
A propriocepção é um método de exercício fisioterapêutico muito utilizado na recuperação de corredores que sofreram algum tipo de lesão nos membros inferiores - como é mais comum na prática. A técnica consiste em trabalhar a função neuromotora do atleta por meio do desequilíbrio articular, estimulando a musculatura a se adaptar ao estresse. Fisioterapeuta da equipe Branca Esportes e diretor-técnico da clínica Prime Fisioterapia Especializada, ambas de São Paulo, Evaldo Bosio diz que de alguns anos para cá a propriocepção também tem sido utilizada como forma de prevenção, minimizando os riscos ou mesmo a gravidade de lesões.

PESQUISAS CIENTÍFICAS COMPROVAM EFEITOS POSITIVOS DA ACUPUNTURA


Tanto as pesquisas científicas, quanto a prática clínica tem apresentado resultados e revelado grande eficácia com o tratamento da acupuntura
Em comparação ao tratamento convencional para inúmeras e variáveis doenças e disfunções orgânicas: neurológicas, psiquiátricas, ortopédicas, respiratórias, reumatológicas, digestivas, entre outras.

Diante disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) organiza, desde 1979, uma extensa lista de doenças tratáveis pela acupuntura e, em decorrência de rigorosos estudos científicos, realizados em todo o mundo, esta lista de indicações tem crescido cada vez mais

Doenças, sintomas e condições tratáveis com acupuntura

Ansiedade - Eficácia superior à medicação convencional, mas sem efeitos colaterais;
Asma - Efeito antiasmático em 93% dos casos e maior ventilação pulmonar em 68%;
AVC (sequela) - dificuldade de articular palavras. Eficácia em 90% dos casos;
Calculo renal - eletro-acupuntura: pedras expelidas em 78% dos casos, acupuntura: cura obtida em 90%;

Cirurgia cerebral - Cura dos sintomas pós-operatórios em 86% dos casos;
Cólica renal - alívio da dor em 100% dos casos;

Depressão - Eficácia similar à medicação convencional, mas sem efeitos colaterais;
Desintoxicação de álcool - Redução do álcool no sangue;
Desintoxicação de tabaco - Redução da concentração de nicotina;

Distensão muscular - alivio da dor e desaparecimento dos sintomas em 82% dos casos;

Dor cervical - eficácia em 67% dos casos;

Dor de cabeça - Alívio imediato em 80% dos casos;
Dor lombar - eficácia em 72% dos casos (superior à medicação convencional);

Dor menstrual - Melhora em 91% dos casos;
Enxaqueca - Eficácia em 80% dos casos;
Hipertensão - Eficácia similar à medicação convencional, mas sem efeitos colaterais;
Insônia - O sono foi totalmente normalizado em 98% dos casos;
Policisto no ovário - Cura obtida em 94% dos casos;
Reações adversas ao tratamento de radioterapia e/ou quimioterapia - Náuseas, vômitos e falta de apetite foram eliminadas em 93% dos casos;
Rinite alérgica: eficácia em 97% dos casos (superior e mais duradoura que a medicação convencional);

Tabaco - Diminuição da vontade de fumar em 13% dos casos. Redução no hábito de fumar em 20% dos casos. Redução no prazer de fumar em 70% dos casos;
TPM - Alívio completo dos sintomas, sem recorrência por 6 meses, em 92% dos casos.

Doenças, sintomas e condições tratáveis com acupuntura

Ansiedade - Eficácia superior à medicação convencional, mas sem efeitos colaterais;
Asma - Efeito antiasmático em 93% dos casos e maior ventilação pulmonar em 68%;
AVC (sequela) - dificuldade de articular palavras. Eficácia em 90% dos casos;
Calculo renal - eletro-acupuntura: pedras expelidas em 78% dos casos, acupuntura: cura obtida em 90%;

Cirurgia cerebral - Cura dos sintomas pós-operatórios em 86% dos casos;
Cólica renal - alívio da dor em 100% dos casos;D

Depressão - Eficácia similar à medicação convencional, mas sem efeitos colaterais;
Desintoxicação de álcool - Redução do álcool no sangue;
Desintoxicação de tabaco - Redução da concentração de nicotina;

Distensão muscular - alivio da dor e desaparecimento dos sintomas em 82% dos casos;

Dor cervical - eficácia em 67% dos casos;

Dor de cabeça - Alívio imediato em 80% dos casos;
Dor lombar - eficácia em 72% dos casos (superior à medicação convencional);

Dor menstrual - Melhora em 91% dos casos;
Enxaqueca - Eficácia em 80% dos casos;
Hipertensão - Eficácia similar à medicação convencional, mas sem efeitos colaterais;
Insônia - O sono foi totalmente normalizado em 98% dos casos;
Policisto no ovário - Cura obtida em 94% dos casos;
Reações adversas ao tratamento de radioterapia e/ou quimioterapia - Náuseas, vômitos e falta de apetite foram eliminadas em 93% dos casos;
Rinite alérgica: eficácia em 97% dos casos (superior e mais duradoura que a medicação convencional);

Tabaco - Diminuição da vontade de fumar em 13% dos casos. Redução no hábito de fumar em 20% dos casos. Redução no prazer de fumar em 70% dos casos;
TPM - Alívio completo dos sintomas, sem recorrência por 6 meses, em 92% dos casos.

Existem cerca de dois mil pontos que se espalham por todo corpo e a acupuntura funciona pelo estímulo do sistema nervoso central para que sejam liberados compostos químicos chamados neurotransmissores que aliviam a dor, dão impulso ao sistema imunológico e regulam diversas funções corporais.

Fonte: CMBA-Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura

QUER DIMINUIR A BARRIGA? ANTES DE MAIS NADA INVISTA NA POSTURA



Modalidades como pilates ajudam a corrigir vícios posturais que fazem com que a barriga pareça maior do que é
Antes de agendar uma lipoaspiração ou começar uma dieta superrestritiva, considere que, talvez, a barriguinha proeminente que você exibe pode ser resultado de má postura. Isso mesmo. Às vezes, aquela saliência localizada no abdômen se forma pela maneira incorreta com que a pessoa posiciona o corpo.

Conforme explica Diego Mardegan Tricca, especialista em fisioterapia esportiva, uma junção de fatores provoca o problema. "Se a pessoa tem uma pequena gordura localizada na região, alterações nas curvaturas da coluna podem fazer com que essa adiposidade pareça muito maior. Por exemplo: a diminuição da curvatura normal da lombar dá a impressão de que a barriga é maior; já a escoliose, quer dizer, o desvio da coluna para um dos lados, faz crer que existem pneuzinhos."

A boa notícia é que podemos, sim, minimizar a impressão de que existe uma camada de pele sobrando bem ali, com reeducação postural e fortalecimento das musculaturas do corpo. "Com os exercícios certos, ocorrerá uma descompressão dos órgãos e uma reestruturação das curvaturas da coluna, distribuindo melhor o volume da barriga. Mas é essencial que se consiga identificar quanto de gordura localizada há na região. Pois, se for algo acima da normalidade, será preciso recorrer a outros tratamentos, como dieta e atividade física", explica o fisioterapeuta.

Falta de tônus

O abdômen é um músculo que requer contração e fortalecimento. Quando alguém está com a postura ereta, sem perceber mantém a barriga contraída – e, dessa forma, aumenta o tônus local. Já quem posiciona o corpo de forma errônea não faz isso, o que significa que perde parte da tonicidade abdominal.

"De um modo geral, existe uma relação direta entre má postura e fraqueza da musculatura do abdômen e de todo o centro do corpo", salienta a consultora técnica de pilates Luciana Ferreira, coordenadora e gestora do Atma Studio de Pilates e Studio Brasil Pilates, ambos em São Paulo.

O caminho para resolver a questão? Procurar um especialista em tratamento de coluna. "Só um profissional especializado poderá avaliar o problema. Se necessário, ele pedirá exames complementares, como raio X e ressonância magnética, para quantificar com exatidão a gravidade do quadro."

É importante considerar que a má postura não origina apenas a saliência próxima ao umbigo: também afeta a saúde e a qualidade de vida. "A pessoa passa a ter dores musculares ou nas articulações. Em casos mais graves, pode apresentar limitações nos movimentos e até ter sua medula comprometida", adverte Ferreira.

Pilates

A técnica de pilates, especialmente, trabalha a reeducação postural de forma dinâmica, estimulando todas as musculaturas necessárias para que o corpo entre em equilíbrio. Além disso, proporciona maior consciência corporal.

"[O Pilates] dá ferramentas para que o sujeito, no dia a dia, possa se perceber como um todo, monitorando-se interna e externamente para evitar disfunções como os erros de postura", diz a especialista, acrescentando que o exercício físico adequado e bem dosado conserva e preserva a vida. "É como tomar uma dose diária de um elixir da saúde."

Dicas para melhorar a postura (e, de quebra, diminuir a barriga)

- Ao sentar, faça-o com a coluna ereta, distribuindo o peso do corpo entre os discos vertebrais, ou seja, literalmente sentando em cima da musculatura do bumbum. As pernas devem ficar paralelas, e as costas totalmente apoiadas na cadeira ou no sofá. "Cuide, também, para que os dois pés estejam bem encostados no chão, e não mantenha as pernas cruzadas", diz o especialista em fisioterapia esportiva Diego Tricca

- Quando caminhar, contraia levemente a barriga e deixe os ombros abertos, para que o corpo fique reto e o queixo paralelo ao chão. Lembre-se: andar e sentar da forma certa favorece o trabalho dos músculos da coluna e do abdômen, fortalecendo-os, melhorando o tônus e incrementando a circulação sanguínea e a drenagem linfática na região

- Na hora de dormir, deite de lado, repousando a cabeça sobre um travesseiro na altura apropriada, que garanta o alinhamento perfeito do pescoço com o tronco – a cabeça não pode ficar inclinada para cima ou para baixo. Acomodar um travesseiro entre os joelhos, com as pernas semiflexionadas, também auxilia para a saúde da lombar

- Se trabalha sentado, providencie para que a cadeira tenha apoio para os braços. Com os cotovelos flexionados a 90 graus e encostados, posicione os pulsos na mesa ao digitar no teclado do computador

- Verifique se a tela do computador está na localização certa: o centro dela deve ficar na altura entre seu nariz e seus olhos

- Nunca use notebook na cama ou no colo. "Sua postura estará inteiramente errada, forçando principalmente a cervical (pescoço), podendo gerar até um torcicolo", salienta o fisioterapeuta

- Caso tenha que digitar o dia todo em um computador portátil, providencie um mouse e um teclado independentes e deixe a tela na posição correta

- Ao utilizar smartphone, cuide da postura para não ficar muito tempo com o pescoço para baixo e os braços suspensos. "A consequência deste mau hábito é, no mínimo, uma boa dor muscular", diz Diego Tricca

- Quando falar ao telefone, evite sustentar o aparelho entre a cabeça e o ombro, entortando o pescoço. Segure-o normalmente, com a mão

- Não permaneça mais de uma hora sentado, sem se movimentar. Habitue-se a levantar e esticar o corpo, andando um pouco e alongando a coluna

- Pratique exercícios físicos. A falta de atividade promove a flacidez dos músculos e sobrecarrega a coluna vertebral. Como resultado, quem é sedentário tem mais dificuldade para manter a postura. "Mas é preciso ter orientação profissional para que os desvios, desalinhamentos e desequilíbrios possam ser atenuados ou corrigidos. Com a prática sem acompanhamento, os problemas podem ser até agravados", sustenta a consultora de pilates Luciana Ferreira

- Para ajudar a melhorar a postura, há modalidades específicas, como pilates, RPG (Reeducação Postural Global) e Iso-streching. Nestas aulas, você realizará exercícios que visam a prevenção e correção das alterações musculoesqueléticas e as disfunções de coluna e postura. "O professor irá trabalhar em cima do que foi constatado na avaliação postural, restabelecendo os padrões normais para cada indivíduo", diz Diego Tricca

Fonte: Folha

CONDROMALÁCIA PATELAR ESTABILIZADA PELO PILATES

 

O PILATES age de forma fantástica no alinhamento patelar, bem como na estabilização do quadro da condromalácia.

A Condromalácia patelar consiste em uma patologia degenerativa da cartilagem patelar e dos côndilos femorais correspondentes. Trata-se de uma espécie de amolecimento desta cartilagem pelo atrito incorreto contra os côndilos do fêmur. Ocorre um desconforto e dor ao redor ou atrás da patela. Já o termo mais genérico, síndrome da dor patelo-femural, se refere aos estágios iniciais dessa condição, na qual os sintomas ainda podem ser completamente revertidos.
A dor (algumas vezes ardência) é descrita como profunda e localizada na região retropatelar.O sintoma mais comum é a dor atrás da patela, especialmente nas subidas ou durante longos percursos com pedaladas lentas. Pode ser sentida, por exemplo, ao subir e descer escadas, em atividades prolongadas, após ficar muito tempo com os joelhos flexionados e ao agachar-se. Ainda, é possível que ocorra crepitação e estalos, muitas vezes audíveis, além de edema e derrame intra-articular, ocasionados pelo acúmulo excessivo de líquido sinovial formado no processo inflamatório.
Algumas pessoas têm predisposição a apresentar a lesão devido ao desalinhamento da patela, ao invés da patela percorrer o “trilho” formado pelos côndilos do fêmur na flexão e extensão, ela tende a deslocar-se para as laterais, aumentando o atrito entre os dois ossos. A posição da patela de forma mais alta que o normal também são fatores predisponentes. As mulheres costumam ser mais susceptíveis a tal lesão pois, em geral, possuem o quadril mais largo. Ocorre prioritariamente em atividades como balé, corridas, ciclismo, voleibol, etc.
Acredita-se que a causa seja relacionada a fatores anatômicos, histológicos e fisiológicos que podem resultar em um enfraquecimento e amolecimento da cartilagem envolvida. Assim como as alterações de alinhamento da patela, que excursiona fora do local adequado, ocasionando atrito entre sua superfície articular e a superfície articular do fêmur, desse modo provocando “desgaste”. Tais alterações de alinhamento muitas vezes estão relacionadas à desequilíbrios da musculatura do quadríceps como atrofias, hipotrofias e encurtamentos musculares; variações anatômicas tanto do fêmur como da patela.
Um fator muito comum são os relacionados aos microtraumatismos de repetição, traumas crônicos por fricção entre a patela e o sulco patelar do fêmur, bastante comuns em esportes de impacto (futebol, vôlei, ciclismo, tênis, corrida, basquete, …) por força excessiva na região ou choques. Deve ainda ser citada a chamada causa idiopática, quando não são identificadas alterações anatômicas que justifiquem o desenvolvimento da doença. As alterações do ângulo Q do joelho – tendão do quadríceps femoral, ligamento patelar – conduz a um desvio patelar lateral pelo resultante dos vetores de força da espinha ilíaca ântero-superior e do terço superior da tíbia. Uma diminuição desse ângulo resultará em um desvio medial patelar, além de intensificar a compressão patelo-femoral. O Entorse de tornozelo por inversão também pode estar relacionado. Devido aos movimentos de flexâo-plantar, supinaçâo e adução se dá uma anteriorização do tálus e da tíbia, resultando em uma anteriorização da fíbula e então em uma tensão do bíceps femoral. Assim, ocorre um estiramento reflexo no músculo quadríceps femoral, aumentando o atrito fêmur-patelar.
A condromalácia patelar pode ser classificada de acordo com o grau de deterioração, segundo Outerbridge (1961):
GRAU I : amolecimento da cartilagem e edemas
GRAU II : fragmentação e fissura da cartilagem em uma área menor ou igual à proximadamente 1,5 cm
GRAU III: fragmentação e fissura da cartilagem em uma área maior ou igual à aproximadamente 1,5 cm
GRAU IV: erosão ou perda da cartilagem articular com exposição do osso subcondral
Não há um protocolo rígido de tratamento. É importante analisar o grau da lesão adquirida e se direcionar às causas, sempre tentando reequilibrar o alinhamento da patela, inicialmente através de tratamento fisioterápico, podendo associar a métodos analgésicos e antiinflamatórios. A perda de peso, em determinados casos, pode ser recomendada para diminuir o estresse sobre a articulação patelofemural. Em casos graves muitas vezes é necessário tratamento cirúrgico, em que procedimentos combinados para tratamento do alinhamento patelar e tratamento da lesão da cartilagem podem ser realizados por via “aberta”, artroscópica (vídeo) ou mesmo combinada.
O PILATES age de forma fantástica no alinhamento patelar, bem como na estabilização do quadro da condromalácia. Já que um dos grandes alicerces do método é o fortalecimento e estabilização dos músculos centrais do corpo aliada às técnicas que potencializam a respiração e seus benefícios, atingindo assim, o objetivo do aluno através do equilíbrio muscular. Para tal, é preciso avaliar o nivel de força e flexibilidade dos grupos musculares do indivíduo, para que se dê início à prescrição do programa de exercícios. No caso da condromalácia patelar são inclusos exercícios de potência, força, alongamento e mobilização do membro inferior, sempre com o cuidado de evitar sobrecarga na articulação em questão. No geral, é importante o alongamento dos ísquiotibiais, o qual seu encurtamento implica em um agravamento no atrito da patela com o fêmur, no momento da marcha. Uma atenção especial ao quadríceps, sobretudo o vasto medial e banda iliotibial, tendões e panturrilha também são extremamente necessárias para equilibrar as forças atuantes sobre a patela.

Fonte: Revista Pilates

SUS OFERECE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA GRATUITA

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece formação e qualificação técnica de nível médio gratuitamente aos trabalhadores da área de saúde

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece formação e qualificação técnica de nível médio gratuitamente aos trabalhadores da área de saúde. Os cursos são disponibilizados por uma rede de 36 escolas públicas espalhadas pelo país. A Rede de Escolas Técnicas do SUS (RET-SUS) oferta habilitação técnica (formação de auxiliares e técnicos), formação inicial e continuada, qualificações e especializações. A RET-SUS é uma iniciativa do Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, enfatiza a importância da formação e qualificação dos trabalhadores de nível médio para o SUS. “O funcionamento de um sistema de saúde não se resume à atuação do médico e de outros profissionais de nível superior. Os trabalhadores de nível médio também têm um papel de grande importância. Ao lado de todo médico, enfermeiro, dentista, nutricionista, existem vários técnicos e auxiliares realizando atividades vitais para o bom funcionamento do serviço”, esclarece.
As instituições que compõem a RET-SUS estão presentes em todas as unidades federadas, sendo 33 delas estaduais, duas municipais e uma federal. As escolas oferecem cursos em áreas como Enfermagem, Farmácia, Radiologia, Nutrição e Dietética, Vigilância em Saúde, Saúde Bucal, Hemoterapia, Citopatologia, entre outras.
O público-alvo de cada curso é definido pela instituição que o disponibiliza – alguns são abertos ao grande público, e podem ser realizados por qualquer pessoa com interesse em trabalhar na área de saúde. Outros são destinados a trabalhadores que já atuam em serviços de saúde do SUS e querem aprimorar seus conhecimentos e habilidades. Os profissionais interessados precisam entrar em contato diretamente com as escolas para verificar a disponibilidade de cursos, turmas e vagas.
Incentivo – O Ministério da Saúde financia diversos cursos oferecidos pelas escolas da RET-SUS, por meio do Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (Profaps). O objetivo é ampliar e qualificar a força de trabalho do SUS, contribuindo para a melhora da Atenção Básica e da Atenção Especializada na rede pública de saúde.
De 2009 a 2011, foram financiadas pelo programa cerca de 53 mil vagas em cursos e qualificações técnicas em todas as unidades da federação, com foco em áreas prioritárias para o SUS.

Fonte: Ministério da Saúde

O QUE É? FASCITE PLANTAR, QUE CAUSA DOR E RIGIDEZ NA SOLA DO PÉ

Também chamada de fasceíte, problema surge por conta de uma inflamação gerada pela tensão e sobrecarga da área por excesso de uso

Para quem pratica corrida de rua, os pés podem ser focos de lesões devido à natureza da atividade física. E um dos problemas mais comuns nessa parte do corpo é a fascite plantar. Também conhecida como fasceíte, ela é sentida através de uma fisgada na planta do pé, que aparece porque a área tem uma curvatura natural e precisa se acomodar ao solo (que em geral é reto), tensionando e sobrecarregando suas estruturas. Ou seja, o excesso de uso pode gerar inflamação, dor e rigidez na região.

O que é
A fascite plantar é uma inflamação do tecido denso na sola do pé, que ocorre pelo esforço excessivo da região. Esse tecido é denominado fáscia plantar, uma aponeurose (tecido que recobre a musculatura da planta do pé) que se estende do calcâneo, osso que forma o calcanhar, aos dedos. Ela ajuda a manter o arco longitudinal do pé. A corrida e caminhada aumentam a força exercida sobre o pé, ainda mais quando a sobrecarga ultrapassa a capacidade do pé de absorver o trauma, por isso a dor. A fraqueza dos músculos, para absorver esse impacto, influencia.

CAUSAS
- Alterações na formação do arco dos pés;
- Pisada errada;
- Encurtamento do tendão de Aquiles e da musculatura posterior da perna;
- Esforço excessivo da sola do pé

COMO EVITAR
- Correr em terrenos macios;
- Fortalecimento muscular;
- Alongar sempre antes e depois de correr;
- Perda de peso excessivo;
- Palmilhas com acolchoamento do calcanhar para minimizar o estiramento da fáscia e reduzir a absorção do impacto.

TRATAMENTO
Inicialmente, a forma de se tratar a lesão é sempre conservadora, sendo feita com antiinflamatórios e analgésicos. Também é importante fisioterapia com exercícios para alongamento da fáscia plantar e do tendão de Aquiles (tendão da perna posterior).

RELATOS
"Tratei quase um ano e hoje estou curado. Comecei sentindo uma forte queimação no fundo do pé, somente o direito, que subia até a canela, quando corria mais que 30 minutos. O tratamento foi corrida na areia, antiinflamatórios, fisoterapia e massagens com bola. Talvez, o uso de um tênis com pisada errada tenha contribuído para minha lesão". Jairo Santana (Rio de Janeiro, RJ)
"Dói muito quando você pisa pela manhã ao acordar. Fiz fisioterapia, coloquei gelo, passei antiinflamatório, pomada local, fazia alongamento e massagem com bola tipo mamona. Como o gelo não surtia resultado em mim, o médico mudou para água quente, foi o que melhorou. Colocava o pé três vêzes ao dia de molho numa bacia de água quente. Fiquei três meses afastada das corridas, repouso total. Só assim melhorou". Dori Lemos (Rio de Janeiro, RJ)

PALAVRA DO ESPECIALISTA
"É fundamental suspender as atividades de corrida ou longas caminhadas para o problema não ficar ainda mais sério. Assim como para a prevenção, as palmilhas também são utilizadas para o tratamento". - Ana Paula Simões, ortopedista especialista em medicina de pé e tornozelo, e colunista do 'Eu Atleta'

Fonte: Globo Esporte

A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA

Vamos dar início a uma seqüência de temas que serão abordados, falando sobre Fisioterapia e Saúde, dentre os quais serão alguns mais abrangentes e outros mais específicos, dependendo dos nossos objetivos.

Cada vez mais, a sociedade exige sucesso de nós indivíduos, e muitas vezes há uma sobrecarga tensional que se instala sobre o nosso corpo. É aí que começam a aparecer alguns sinais de resposta a todo este excesso de carga.
Imagino que em cada família exista ao menos uma pessoa que algum dia fez ou está necessitando de tratamento fisioterápico atualmente.
É amplo o campo de atuação do Fisioterapeuta. Atualmente, a Fisioterapia atua na área preventiva, terapêutica e na manutenção do quadro após a reabilitação. Vejamos:
Traumato-ortopédica – A Fisioterapia atua nos casos onde há fratura ou uma patologia (óssea, muscular ou articular), prevenindo contra as seqüelas e preparando a musculatura envolvida para o retorno às suas funções normais. O profissional está preparado tanto para trabalhar no pré-operatórios como no pós-operatório, visando primeiramente, diminuir as dores e as inflamações, e, posteriormente, reabilitar o indivíduo retornar às atividades de sua vida diária (AVDs). Problemas posturais também estão incluídos neste setor, mas serão melhor abordados em um tópico sobre Postura.

Neurológica – A tarefa do Fisioterapeuta deve ser iniciada logo no primeiro momento, assim que o quadro clínico do paciente estiver estabilizado. O incentivo deve ser dado através de estímulos proprioceptivos e sensoriais, de acordo com as limitações causadas pelo comprometimento neurológico do indivíduo.

Respiratória – A Fisioterapia Pneumofuncional se constitui de manobras que incentivam à eliminação de secreções e melhor mecânica respiratória, facilitando as trocas gasosas e fortalecendo a musculatura envolvida. São atributos do Fisioterapeuta, o uso de incentivadores inspiratórios e expiratórios, assim como a implementação de posturas adequadas a determinadas patologias e padrões respiratórios necessários para a melhora do tônus de músculos respiratórios. Na Reabilitação Pulmonar, indivíduos com doenças pulmonares obstrutivas crônicas são os principais integrantes dos grupos que promovem uma melhora na qualidade de vida destes pacientes com dificuldade para respirar nos menores esforços.

Cardiológica – A atuação do Fisioterapeuta se inicia no período pré-operatório, num preparo cárdio-pulmonar do indivíduo, para que ele se recupere o mais rápido possível após a cirurgia, quando ele estará fazendo exercícios tanto respiratórios como motores, para retornar à capacidade funcional. Após a alta, o paciente participa de um Programa de Reabilitação Cardíaca para acompanhamento e manutenção do ganho funcional.
Na Unidade de Terapia Intensiva, o Fisioterapeuta oferece suporte e cuidados com a ventilação mecânica, em pacientes graves ou potencialmente graves, portadores de varias complicações sistêmicas (respiratória, ósteo-articular, muscular, visceral, circulatória, cardíaca e/ou neurológica).

Dermato-funcional – O profissional trata as disfunções dermato-funcionais no corpo e na face, no pré e no pós-operatório, visando reestabelecer a funcionalidade e promover melhores resultados estéticos.

Pediatria – O Fisioterapeuta pode trabalhar desde os primeiros dias de vida do bebê, estimulando ao crescimento motor normal, permitindo a recuperação da área comprometida e auxiliando em outras áreas, estimulando-as. Com o passar do tempo, a criança vai sendo estimulada para desempenhar da melhor forma possível as atividades funcionais do dia a dia.

Saúde do Idoso – A expectativa de vida do brasileiro aumentou, mas a população ainda não sabe da real importância dos cuidados que se deve ter com o idoso. O Fisioterapeuta desenvolve um tratamento direcionado às limitações causadas pelo avanço da idade, incentivando a família e os cuidadores a estarem atentos às particularidades advindas do envelhecimento. É obrigatória a participação dos familiares neste tipo de tratamento, na busca pela independência total ou parcial do indivíduo.

Saúde da Mulher – O fisioterapeuta prepara a futura mamãe para ter o seu neném com segurança e saúde. Além disso, é necessário atenção especial para a saúde da mulher no tocante às patologias que acometem esta parcela da população, tais como: o Câncer de Mama (inclusive no pré e pós-operatório), as Incontinências Urinárias, a Fibromialgia, dentre outras.

Desportiva – Após uma lesão, seja ela muscular, óssea, ligamentar ou articular, o atleta tem que retornar o quanto antes à sua atividade esportiva. O responsável para que este retorno seja realizado com segurança é o profissional de Fisioterapia, que vai prevenir novas lesões e vai devolver ao atleta a funcionalidade para que ele desempenhe sua atividade com sucesso total.

Queimaduras – O paciente com queimaduras necessita de um acompanhamento de vários profissionais da saúde, incluindo o Fisioterapeuta, para incentivar o paciente ferido a realizar os movimentos articulares e, desta forma, não perder a amplitude de movimento já existente. Um tratamento precoce irá impedir complicações, reduzir as contraturas cicatriciais, tornando mais fácil e mais rápido o retorno do paciente à sua vida normal.

Hemodiálise – O Fisioterapeuta irá atuar nas complicações do paciente renal, eliminando edema, estimulando o retorno venoso, alongando músculos em tensão e fortalecendo músculos hipotônicos.

Hanseníase – O principal objetivo de atendimento do paciente com Hanseníase é prevenir e tratar as incapacidades físicas. No entanto, deve-se trabalhar a conscientização do paciente e de toda a sociedade de que a doença não é um mal incurável e que tem tratamento sim! O Fisioterapeuta tem suma importância na reabilitação destes indivíduos, visando à integração social e realização de atividades que priorizem a funcionalidade.

Psiquiatria – É cada vez maior a importância do Fisioterapeuta no tratamento de desordens psicológicas, psiquiátricas e neuropsiquiátricas, com quadros de demência, depressão, ansiedade e psicoses. O tratamento visa à reintegração do paciente dentro do convívio social.

Fonte: Blog Fisio Saúde

OSSO DA PERNA ENXERTADO EM ESPINHA SALVA MENINA EM CIRURGIA PIONEIRA

 

Rosie Davies, de 5 anos, nasceu com falta de ossos na espinha e podia morrer por compressão de órgãos internos.

Uma menina britânica de cinco anos que corria o risco de morrer a qualquer momento por compressão dos órgãos internos foi salva graças a uma cirurgia pioneira que corrigiu um buraco em sua espinha com ossos retirados de suas pernas.
Segundo sua família, antes da operação, Rosie Davies era "basicamente uma bomba-relógio". Com ossos faltando na parte inferior de sua espinha, o peso de seu corpo não tinha apoio e seus órgãos internos estavam sendo comprimidos.
Para a cirurgia que salvou sua vida, ela teve amputadas as partes inferiores de suas duas pernas, que ela não era capaz de mover.
Rosie nasceu com um problema raro chamado disgenesia vertebral segmentar. Cinco ossos que fariam parte de sua espinha estavam faltando, deixando um vazio de 10 centímetros em sua coluna vertebral.
Ela também tinha pouco sentimento e controle das pernas, que eram contorcidas em direção à barriga.
A menina estava gradualmente ficando com pouco espaço em seu torso, o que eventualmente levaria à falência dos órgãos internos comprimidos.
Em seu último exame antes da operação, havia evidências de que seus rins estavam sendo comprimidos.
Suporte adicional
As pernas de Rosie foram amputadas do joelho para baixo e um pedaço do osso foi retirado para cobrir o espaço que faltava em sua espinha.
Duas varetas de metal foram então parafusadas à parte superior de sua espinha e aos quadris para prover um suporte adicional.
A operação, no hospital infantil de Birmingham, na Inglaterra, levou 13 horas.
"Antes da operação ela era basicamente uma bomba-relógio -- não sabíamos o quanto tempo levaria, não sabíamos quanto tempo teríamos com ela", afirma Scott Davies, pai de Rosie.
"Desde a operação, ela teve sua expectativa de vida aumentada para a de uma criança normal", diz.
Após a cirurgia, também há sinais de que ela está voltando a ter os sentidos das pernas, o que significa que ela poderá um dia ser capaz de andar com próteses.
"A Rosie tem uma personalidade forte. É só dar a ela um equipamento para usar e ela usará, seja muletas ou pernas artificiais ou suas mãos. Ela dará um jeito de andar", afirma a mãe da menina, Mandy.
"Tudo o que ela sempre quis foi ser como sua irmã. Tudo o que ela quis fazer era andar de bicicleta como a irmã, correr como a irmã", afirma.
Os pais de Rosie afirmam que agora ela está mais confiante.
'Caso complicado'
Uma operação nesta escala havia sido tentada uma única vez no passado, há dez anos na Nova Zelândia.
"Estamos muito felizes com os resultados da operação", afirma Guirish Solanki, um dos neurocirurgiões que operaram Rosie.
"Esta é apenas a segunda vez no mundo que uma equipe cirúrgica tentam fixar a espinha toráxica à lateral do quadril para um problema tão raro quanto o de Rosie", diz o médico.
"Esse caso era muito complicado, porque normalmente as crianças com essa condição não têm uma medula ou nervos que funcionem, mas a Rosie tinha. Então, ao fazer essa operação, tínhamos que ser extremamente cautelosos para não danificar seus nervos", afirma Solanki.

Fonte: G1

A ENXAQUECA PODE CAUSAR FALTA DE EQUILÍBRIO

 

Além da dor intensa e do transtorno que costuma causar, a enxaqueca traz consigo outros males: tonturas, comprometimento da estabilidade postural, desequilíbrio dinâmico e alterações na marcha.

Esses sintomas são agravados quando a enxaqueca vem precedida da aura, sintoma neurológico que provoca fenômenos visuais, como pontos de luz e flashes.
A doença é extremamente frequente, afetando em torno de 12% da população em todo o mundo, sejam homens, mulheres e até crianças.
Outro fato de reconhecimento mundial é a predisposição feminina para o problema. Acomete entre 18% e 20% das mulheres contra apenas 4% a 6% dos homens, com pico de prevalência nos anos produtivos, entre 25 e 55 anos idade.
Equilíbrio
A pesquisadora Gabriela Ferreira Carvalho, da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, conseguiu agora demonstrar que a aura intensifica os distúrbios de equilíbrio que afetam os enxaquecosos.
Os resultados revelaram maior desequilíbrio em pacientes com enxaqueca e aura associadas, tanto na avaliação onde os dois pés estavam apoiados, quanto com o apoio em um só pé. A agilidade durante a caminhada também foi menor nas mulheres com enxaqueca.
Os sintomas de tontura acompanharam 80% daquelas com aura e 65% do grupo sem aura.
O estudo constatou que, mesmo sem a presença da aura, a enxaqueca compromete a velocidade da caminhada.
Essas constatações, garante a pesquisadora, abrem novos caminhos para investigar a doença e aponta para a necessidade de novos tratamentos e orientação aos pacientes, levando em conta a interferência da aura, por exemplo.
Danos neurológicos
A pesquisadora explica que a enxaqueca é uma cefaleia de alta prevalência que pode estar associada a complicações isquêmicas do tecido cerebral.
Na presença de aura, verifica-se maior frequência de danos nas regiões do cerebelo e do sistema vestibular e as repercussões clínicas dessas anomalias ainda são desconhecidas.
Como a enxaqueca com ou sem aura compromete a estabilidade e a mobilidade, o resultado é de impacto significante nas atividades de vida diária das pessoas.
Assim, a pesquisadora pretende agora se dedicar a estudar tratamentos preventivos contra o comprometimento funcional desses pacientes.
Gabriela acredita na importância das investigações sobre as alterações na marcha e também na verificação de eventual agravamento do quadro com o processo de envelhecimento.

Fonte: Diário da Saúde

TÉCNICA QUE UNE MUSCULAÇÃO E FISIOTERAPIA AJUDA QUEM TEM LESÃO


A musculação associada com a Fisioterapia é uma boa alternativa para quem tem alguma lesão e não deseja parar de treinar
Se você é atleta ou marombeiro de carteirinha, talvez já tenha se deparado com a questão: sofreu uma lesão e, por recomendação médica, tem que suspender a malhação – o que lhe custa muito, pois seu corpo está acostumado com a atividade física. Foi para resolver o dilema que a fisioterapeuta carioca Jackeline Figueiredo desenvolveu o "fisioteg", programa de treinamento funcional que alia fisioterapia, musculação e exercícios funcionais com peso.

O método é dirigido a atletas e praticantes de esporte que estão lesionados e não querem perder o ritmo adquirido. “O objetivo é tratar danos – como hérnia de disco e problemas nos joelhos e tornozelos, por exemplo – ao mesmo tempo em que se fortalece a musculatura. Dessa forma, a pessoa não precisa interromper a modalidade e não perde condicionamento físico nem massa muscular – a maior queixa dos atletas com quem trabalho há muitos anos”, explica fisioterapeuta.

A lista de atletas que já experimentaram a técnica é extensa: o lutador Anderson Silva (campeão mundial do UFC), quando fez cirurgia no cotovelo; Erick Silva e Ronaldo Jacaré, também lutadores marciais, do MMA; Kyra e Royler Gracie, praticantes de jiu-jitsu; João Paulo Ganon, jogador de pólo; Milla Knesse e Felipe Ferreira, campeões de kitesurf. A apresentadora Dani Monteiro e os atores Evandro Mesquita e Luigi Baricelli também conheceram o fisioteg.

O programa permite que a lesão seja solucionada e o condicionamento físico mantido, já que o tratamento inclui exercícios de força feitos com bolas, pesos e outros materiais. Assim, funciona como uma atividade de fortalecimento, trabalhando as estruturas para que a lesão não volte a acontecer. Como benefícios adicionais, permite o enrijecimento dos tecidos e a queima de gordura.

Dentre os problemas mais comuns entre os adeptos da técnica estão hérnia de disco, entorses de tornozelo e lesões de ombro e de joelho. Importante: só quem pode aplicar é um fisioterapeuta. “Trata-se de um tratamento de saúde que desenvolvi depois de 14 anos de estudo”, salienta Jackeline Figueiredo.

Tratamento personalizado


Embora o foco sejam atletas e praticantes regulares de atividade física, o fisioteg pode ser adaptado a qualquer pessoa que sofra uma lesão, inclusive crianças e idosos. Individualizado, é adequado a cada paciente. “É possível atender até sedentários que apresentam algum problema ou apenas queiram tratar dores localizadas. A técnica será a mesma usada nos esportistas. O diferencial é que, nestes últimos, além de resolver a lesão, preparamos a estrutura muscular para deixá-los aptos e condicionados para o exercício.”

O ortopedista Sérgio Gurgel, membro da Sociedade Brasileira da Coluna Vertebral e médico do Hospital Universitário Federal do Rio de Janeiro, considera que o tratamento não só recupera o paciente para suas atividades rotineiras “como o coloca em condições de executar qualquer esporte”.

“Já testei, e vi que trabalha em duas frentes: aliviando dores e corrigindo postura e, indo além, reforçando os grupos musculares que protegem e atuam em conjunto com a coluna vertebral. Depois dos estágios iniciais, o indivíduo é estimulado a praticar, de forma comedida, a sua modalidade", diz o médico.

Márcio Trivelato, professor da Academia Competition, em São Paulo, acrescenta que o fortalecimento muscular para diminuir o risco de lesões é um método conhecido. “Depois que se passa o período agudo da lesão, a aplicação do fisioteg vai atender às necessidades do atleta ou do esportista, preparando o corpo e a região machucada para suportar as tensões geradas pelo treino. Como professor de treinamento funcional e suspenso, e também praticante, vejo que esse cuidado ajudará muito como medida de prevenção e recuperação.”
Avaliação médica: fundamental

As dores nas costas causadas por patologias que não comprometem a estabilidade da coluna vertebral – como as hérnias de disco e a artrose – são muito indicadas para correção com o fisioteg. “A investigação inicial determinará de onde vem a dor; e, na sequência, a eleição da conduta clínica e cirúrgica é feita. Na maioria dos casos, dá para resolver a lesão sem operação, apenas com o tratamento funcional”, assegura Sérgio Gurgel. Em patologias em que está formalmente prescrita a intervenção cirúrgica, o método deve ser instituído apenas após a mesma, ele adverte.

O treinamento funcional é extenso. Engloba movimentos feitos com a ajuda de aparelhos como o Power Plate (plataforma que gera vibrações mecânicas, enquanto o usuário realiza exercícios sobre ela) e Kinesis (máquina formada por roldanas e cabos que permite fazer variadas manobras), para fortalecimento e manutenção da massa muscular; maca de inversão, para descomprimir as articulações; TRX (corda de resistência) e meia-bola, que trabalham músculos e equilíbrio. Também entram no circuito caneleiras, halteres, barras, elásticos, medicine ball (bola de peso), kettlebell (bola de ferro fundido com alça), aparelhos de musculação, bicicleta ergométrica, esteira e step.

Quantas vezes e por quanto tempo?

Em relação à frequência, o tratamento deve ser feito de duas a cinco vezes por semana. “No caso de atletas de MMA, por exemplo, é preciso o máximo de dedicação durante a fase de preparação para lutas”, explica Jackeline Figueiredo. Sobre a duração, é variável: se o problema for uma hérnia de disco, ela será debelada em dois ou três meses. Como o nome e o método foram patenteados pela profissional, só é possível receber a técnica na clínica dela, que fica no Rio de Janeiro, ou de algum fisioterapeuta que tenha feito o curso de fisioteg.
Fonte: Uol

COMANDO DE PRÓTESE DE BRAÇO ATRAVÉS DE COMANDO CEREBRAL


O americano Sebastian Gallegos perdeu um braço no Afeganistão. Aparelho custa US$ 110 mil (R$ 230 mil).
Um veterano de guerra norte-americano recebeu uma prótese inovadora para substituir seu braço, que ele perdeu no Afeganistão. A prótese, que custa US$ 110 mil (R$ 230 mil), recebe os sinais do cérebro e se movimenta como se fosse o braço natural.

O fuzileiro naval Sebastian Gallegos agora tenta se adaptar ao novo aparelho robótico, tendo que reaprender funções que antes eram naturais para ele.






  





Fonte: G1

FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL É FORTE ALIADA NO TRATAMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA



Realizada de forma eficaz por poucos, portadores de doenças degenerativas podem ter melhorada sua qualidade de vida
Quem sofre de Esclerose Múltipla (EM) sabe bem dos desafios enfrentados para se ter uma vida normal. Apesar de tantos estudos, os médicos ainda não descobriram a causa da doença, o que impossibilita que se chegue também à sua cura. A dor, a perda de memória, as dificuldades motoras, na fala e até distúrbios visuais estão entre os principais sintomas dessa doença degenerativa, que ataca a parte neurológica corporal. A boa notícia é que somando-se  a terapia medicamentosa e outras intervenções e/ou tratamentos destinados a atenuar estes e outros danos devido ao avanço da EM, a fisioterapia neurológica ou neurofuncional, tem sido grande aliada na melhora da qualidade de vida do portador da doença.

O foco dessa terapia é minimizar as deficiências advindas das doenças que acometem o sistema nervoso, por isso ela vem apresentando ótimos resultados em pacientes com seqüelas de doenças neurológicas. “Esse tipo de fisioterapia ajuda a preservar, manter, desenvolver ou restaurar a integridade de órgãos, sistema ou função do corpo atacados pela doença”, explica a fisioterapeuta, Fabiana Granza. “Além disso, atua na prevenção e/ou reabilitação do paciente, promovendo melhora na sua qualidade de vida”. Mas, ela alerta: “quanto mais cedo é feito o diagnóstico e dado início ao tratamento, maiores as chances de reabilitação.”    

E graças ao diagnóstico realizado há cerca de 8 anos e o tratamento adequado, que a atriz e humorista, Cláudia Rodrigues, voltou rapidamente aos palcos e à TV, após ter sido acometida por mais um surto da doença, mais comum em mulheres jovens.
Os primeiros sintomas da doença apareceram quando seu Antônio ainda era jovem. Todavia, ele não imaginava que aquele “simples” arrastar de perna na hora de andar pudesse ser um problema grave. A desatenção somada à demora para descobrir a doença agravou seu quadro de saúde. Hoje, 11 anos após o diagnóstico ele está em cadeira de rodas, com o lado esquerdo totalmente paralisado e com o direito começando a ser comprometido. “Não estou pior porque há um ano faço fisioterapia [neurológica] três vezes por semana, o que me ajuda e muito a manter os músculos em atividade para não atrofiarem mais rápido”, diz ele.

Em se tratando de fisioterapia, seu Antônio diz que depois de ter passado por diversos profissionais, pode constatar que talvez as clínicas estejam preparadas para fins fisio-ortopédicos (destinadas ao tratamento de distúrbios do sistema musculoesquelético) e não para enfermidades neurológicas como a dele. “Com isso, passei também nas mãos de profissionais que quase me mataram fazendo exercícios que me levavam à fadiga muscular, além de me colocarem em aparelhos que em hipótese alguma eu poderia utilizar, pois eram inapropriados para pacientes com Esclerose Múltipla”, finaliza.

Segundo a fisioterapeuta Fabiana Granza: “No caso de pacientes com enfermidades degenerativas é importante estabelecer a duração e a intensidade do exercício a ser proposto, bem como, o período de descanso, para evitar que ocasione a fadiga, a qual diminui o desempenho do paciente”.


Reabilitação

Também de acordo com a fisioterapeuta, a reabilitação por meio da fisioterapia neurofuncional não irá eliminar o dano neurológico, mas, irá atuar no tratamento de sintomas específicos favorecendo a funcionalidade e facilitando assim as atividades diárias da pessoa. De acordo com ela, para elaborar um tratamento fisioterapêutico adequado ao paciente é necessário conhecer as possíveis manifestações desencadeadas pelo processo da doença. “Os objetivos variam de um paciente para outro, estando de acordo com os sintomas específicos apresentados e ao estágio no qual se encontra a doença.”


Doenças degenerativas

No Brasil a Esclerose Múltipla (EM) acomete em média 35 mil brasileiros, em especial mulheres entre 20 e 40 anos. Porém, essa e outras doenças ligadas ao Sistema Nervoso Central, como Mal de Parkinson e o Mal de Alzheimer, têm aparecido com mais freqüência na rotina das pessoas no mundo todo. Acredita-se que isso se deve ao aumento da longevidade, aos maus hábitos e estilo de vida da população.

Manifestações clínicas da EM

    Dormências, espamos e tremores;
    Comprometimento da memória;
    Depressão;
    Disartria (dificuldade de articular as palavras de maneira correta);
    Paresia (Paralisia total ou parcial de uma parte do corpo);
    Nistagmo (oscilações repetidas e involuntárias rítmicas de um ou ambos os olhos);
    Ataxia (falta de coordenação dos movimentos);
    Distúrbios vesicais e intestinais (alteração no controle da bexiga e intestino);
    Fadiga intensa;
    Distúrbios visuais e até perda da visão em um ou ambos os olhos;
    Estaticidade.
Fonte: Revista Corpore

SAIBA O QUE É CRIOCINESIOTERAPIA



A Criocinesioterapia permite que a reabilitação comece muito antes do que a Termoterapia tradicional e pode reduzir o tempo de reabilitação em dias e até mesmo em semana.
Trata-se de uma combinação de aplicações de frio para causar hipoestesia à área do corpo lesionadas combinada com exercícios ativo, graduado e progressivo. Pode ser usada para qualquer lesão músculo esquelética.

A Criocinesioterapia permite que a reabilitação comece muito antes do que a Termoterapia tradicional e pode reduzir o tempo de reabilitação em dias e até mesmo em semana.

Embora seja eficaz para tratar entorses articulares agudas, não é o melhor.

Nas distensões musculares agudas as distensões devem ser alongadas passivamente nos estágios iniciais da reabilitação. (chamado Crioalongamento - Frio e Alongamento Passivo).

Na Criocinesioterapia a aplicação do frio é para diminuir a dor e uma realização de exercícios ativos livre de dor.

A Criocinesiologia tem um dispositivo de segurança: a dor durante a hipoestesia induzida pelo frio indica que o exercício está forte e deve ser diminuído.

EFEITOS DA CRIOCINESIOTERAPIA:

* frio reduz a dor;

* exercício aumenta o fluxo sangüíneo;

* exercício restabelece a função neuro muscular.


VANTAGENS:

* Permite a realização de exercícios antes do que o tratamento convencional;

* Retarda a atrofia muscular e as inibições neurais;

* Reduz o edema pela ação da drenagem muscular;

* Tratamento barato.


DESVANTAGENS:

* Gelo é muito doloroso;


INDICAÇÕES:

* Entorses nos dedos;

* Entorses no ombro;

* Entorses em outras articulações.


CONTRA-INDICAÇÕES:

* Não realizar nenhum exercício ou atividade que cause dor;

* Não usar gelo em indivíduos hipersensíveis ao frio.


PRECAUÇÕES:

* A dor deve ser usada com critério;

* A dor pode aumentar em 04 (quatro) a 08 (oito) horas após tratamento.
Fonte: Faça Fisioterapia

PÉ CAVO E PÉ CHATO: DESCUBRA A DIFERENÇA ENTRE OS TIPOS DE PISADA


Saiba como se prevenir de lesões. Iniciantes precisam estar preparados e cientes do formato dos pés antes de colocar um tênis e ir para as ruas
Pé cavo e pé chato, uma diferença que pode mudar a vida de um corredor. Muitos iniciantes acham que basta colocar um tênis e sair correndo, mas é preciso ter bastante cuidado. Vale realizar uma análise do pé antes de começar a praticar a sua atividade física. 

O pé cavo é aquele que possui o arco bem acentuado e curvo. Já o pé chato, toca quase que por inteiro o chão, com um formato plano. São simples detalhes que podem gerar lesões, caso o corredor não use o calçado correto ou não saiba como pisar durante o exercicío.

Causas
A maioria dos casos estão ligados à hereditariedade. Cabe ao corredor que possui um histórico na família tomar os cuidados necessários para não sofrer nenhum tipo de lesão. Os problemas só surgem quando acontece uma sobrecarga na atividade física. Todo exercício em excesso pode causar graves lesões.

Lesões
Cada tipo de pé possui uma tendência em causar determinadas lesões:

- Pé cavo: pisa em dois apoios, o calcâneo e o ante pé. Portanto, tende a ter dores nessas regiões e tendinites na lateral (tendões fibulares);

- Pé chato: geralmente tem tendinite do lado de dentro no tendão tibial posterior e muitas vezes pode causar a barra óssea, uma deformação que bloqueia a flexibilidade dos pés.

TratAmento
Ambos se tratados na infância curam com palmilha e fisioterapia, mas nos casos crônicos ou sem resposta ao tratamento conservador, é preciso uma investigação médica. Com a persistência do problema, algumas pessoas passam por uma cirurgia corretiva do pé.

Além disso, o uso do tênis adequado pode ajudar na prevenção e tratamento do problema. Com a finalidade de corrigir os excessos de pronação e de supinação que os diferentes tipos de pés apresentam, o calçado pode dispor de funcionalidades que visam diminuir o esforço muscular, evitar a dor e diminuir a ocorrência de lesões graves.

Existem três tipos de funcionalidades em um tênis:

- Amortecimento
- Controle de estabilidade
- Controle de movimento

Para saber qual o melhor tipo de calçado, procure um médico e faça uma análise geral do seu corpo.

O pé chato apresenta seu arco longitudinal medial com a curvatur diminuída. Isto altera a biomecânica da corrida pois provoca uma pronaçã excessiva do pé, o que entre outras coisas, diminui a eficiência do movimento de impulsão (quando a perna sai do chão). No pé cavo o arco fica mais acentuado e menos flexível, o que gera problemas na absorção de impacto e aumenta a pressão na planta dos pés na região próxima aos dedos e calcanhar." Raquel Castanharo, fisioterapeuta graduada e mestranda em Biomecânica na USPdor da corrida exercício.

Relatos
“Eu tenho pé chato e comprei um tênis achando que era apropriado para meu pés quando, na verdade, não era. Isso prejudicou meu joelho e fiquei com uma lesão. Comecei a me tratar e fiquei afastada da corrida. Eu não sabia da diferença até me machucar e foi horrível. Senti muitas dores.” Kauana Araujo

"Sempre pratiquei esportes na minha vida, tenho 43 anos e quando comecei a me empolgar com a corrida, descobri que não é só colocar uma roupa adequada, um tênis e sair correndo. Descobri que tenho a pisada supinada e a partir disso passei a me tratar e usar o tênis correto." Fábio Pena

"Sinto dor na parte de dentro do meu pé sempre que corro. Um amigo me falou pra eu ir no ortopedista porque pode ser tanto o tênis, quanto o formato do pé, que é bem chato." Eduardo Moreira
Fonte: Globo.com

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA BENEFICIA PACIENTES CARDÍACOS



Após cirurgia, exercícios reduzem riscos de complicações
Um novo estudo, realizado pela fisioterapeuta, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), conclui que sessões de fisioterapia respiratória beneficiam pacientes que passaram por uma cirurgia cardíaca. O objetivo é minimizar os prejuízos da função respiratória após o procedimento, o que costuma ser comum em pacientes nesse pós-operatório e pode ser fatal. A fisioterapeuta Ana Beatriz Sasseron, autora do estudo, realizou pelo menos cinco sessões de fisioterapia com exercícios específicos para os pulmões em 35 pacientes no pré-operatório na Santa Casa de Misericórdia de Araras, interior de São Paulo.

Os principais centros médicos que dispõem deste tipo de procedimento adotam alguns cuidados no pré-operatório e, em muitos casos, também a fisioterapia. Mas essas ações ocorrem quando o paciente já está hospitalizado e prestes a ser submetido à cirurgia, restando tempo para que sejam feitas no máximo uma ou duas sessões. De acordo com a pesquisadora, o ideal é que sejam feitas em caráter preventivo o maior número possível de sessões de exercícios respiratórios. No entanto, a cirurgia impõe riscos e precisa ser feita, na maioria das vezes, mais precocemente possível, o que dificulta estabelecer o número ideal de sessões.

A recomendação do estudo é que a fisioterapia seja realizada já na fase antes da cirurgia, ou seja, no momento em que o indivíduo está realizando os exames de rotina, sejam incluídas também as sessões de fisioterapia respiratória. A prevenção pode reduzir o tempo de internação do paciente, diminuindo o risco de infecção hospitalar ou outras complicações do gênero. De acordo com o estudo, os resultados comprovaram a influência na evolução da função respiratória dos pacientes no pós-operatório.

No entanto, não houve diferenças estatísticas da função respiratória no que se refere à quantidade de sessões realizadas. Isto significa que, independentemente do número de sessões, é importante a realização de fisioterapia antes da cirurgia, com orientações gerais sobre a cirurgia e utilização de técnicas e recursos que possam amenizar as alterações esperadas neste período, favorecendo um adequado restabelecimento destes pacientes no pós-operatório.
Fonte: Minha Vida

DORMIR HORAS A MAIS AJUDA A COMBATER DORES, DIZ ESTUDO



Dormir mais pode ser eficaz no tratamento de dores crônicas
Dormir quase duas horas a mais por noite pode melhorar drasticamente o estado de alerta de uma pessoa e reduzir a sensibilidade à dor. Segundo o jornal Daily Mail, pesquisadores disseram que dormir quase 10 horas por noite - em vez das oito horas recomendadas - é mais eficaz no tratamento de dores do que tomar codeína.
 

O estudo utilizou 18 pessoas, livres de dor, que dormiram oito horas por quatro noites e quase 10 por mais quatro noites. Pesquisadores constataram que quando dormiam mais ficavam mais alertas durante o dia. Além disso, tiveram menos sensibilidade à dor. Notou-se ainda que eles conseguiam ficar com o dedo em uma fonte de calor 25% mais tempo do que quando dormiram menos.
 

Dr. Timothy Roehrs, especialista em distúrbios do sono, disse que os resultados sugerem a importância de um sono adequado no tratamento de dor crônica. "Ficamos surpreendidos pela redução da sensibilidade à dor, comparada com a de tomar codeína."
Fonte: Terra

BENEFÍCIOS DA RESPIRAÇÃO DO PILATES!



A respiração, quando realizada corretamente e conscientemente, nos traz muitos benefícios
A respiração, quando realizada corretamente e conscientemente, nos traz muitos benefícios que vão além das trocas gasosas. Ela também ajuda a relaxar a musculatura e a evitar tensões desnecessárias, essas muitas vezes causadoras de dores e desconfortos no nosso dia a dia.

O método Pilates proporciona e encoraja uma respiração eficiente permitindo que o indivíduo se concentre na atividade que está realizando, perceba seu corpo no espaço e relaxe.

A seguir algumas recomendações a respeito da respiração do método Pilates:

- Devemos inspirar pelo nariz e perceber o ar entrando no nosso corpo e preenchendo a caixa torácica de ar. Uma boa dica é usar imagens: a caixa torácica se abre lateralmente e para cima e o ar que está entrando e preenchendo a caixa torácica vai até as escápulas;

- A expiração deve ser realizada pela boca semicerrada e, ao “soltar” o ar, esvaziamos a caixa torácica que se fecha. Ao mesmo tempo contraímos a musculatura abdominal. Imagine que você está usando uma calça apertada e tem que encolher a barriga para fechar a calça.

Simultaneamente a contração dos músculos abdominais, devemos ativar a musculatura do assoalho pélvico. Para isso uma boa imagem é de ao fechar a calça apertada, o assoalho pélvico é como o zíper da calça subindo.

Podemos praticar a respiração em várias posições: deitado, sentado, em pé. E independentemente da posição do corpo o padrão de respiração deverá ser sempre o mesmo.

Com um pouco de prática, é possível perceber que mesmo quando não estivermos prestando atenção na nossa respiração ela se tornará mais eficiente.

Vale a dica de praticar essa respiração por alguns minutos, quando você estiver sentindo-se cansado e/ou estressado. Você com certeza irá se sentir bem!
Fonte: Sentir Bem (Uol)

ACUPUNTURA AMENIZA SINTOMAS DO PARKINSON


Exames de imagem mostram que, após as sessões de agulhadas, áreas do cérebro atingidas pela doença retomam sua atividade
A descoberta vem da Universidade de Seul, na Coreia do Sul. Os pesquisadores identificaram sinais de atividade em áreas da massa cinzenta afetadas pela doença depois de estimularem com agulhas um ponto na perna de indivíduos com o problema. A comprovação foi feita por meio de imagens de ressonância magnética. "A acupuntura pode promover a liberação de neurotransmissores como a dopamina, que estão vinculados à melhora dos sintomas", explica Hildebrando Sábato, presidente do Colégio Médico de Acupuntura. Mas não são apenas os parkinsonianos os beneficiários da técnica. Outro estudo, realizado com 18 mil pessoas ao redor do globo, indica que o método auxilia a aplacar dores crônicas e até mesmo aquelas típicas de quadros de enxaqueca.

Agulhas e neurônios

Como o método auxilia no tratamento do mal



1. Da perna para o cérebro














O ponto GB34, conhecido como yanglingquan, fica logo abaixo do joelho, na lateral interna da perna.

2. Despertando áreas atingidas










As imagens mostraram atividade neural no gânglio basal, no tálamo, no núcleo caudado e na substância negra, regiões do cérebro acometidas pelo Parkinson.
 
Fonte: Revista Abril