ATENDIMENTO EM CONSULTÓRIO OU HOME CARE?

 

Quais são as vantagens e desvantagens de cada opção?

As duas formas de atendimento têm pontos fortes e oportunidade de melhorias, vamos refletir juntos:
Atendimento Domiciliar
VANTAGENS
- A receita (ganhos) é toda sua.
- É mais fácil formar seu preço de atendimento.
- Quanto mais você trabalhar mais você ganha. Isso normalmente não acontece quando você é contratada por um Hospital ou Clínica.
- Você é o “dono” da sua agenda.
- Hoje os Clientes estão evitando ao máximo se deslocar por conta de trânsito, vagas para estacionar e segurança especialmente nas cidades maiores. Nesses casos, atender a domicílio passa a ser um diferencial.
- Se puder atender alem do tempo contratado, é possível você transformar seu Cliente em um Fã. (cuidado, somente em alguns casos, para não comprometer sua agenda).
- Os idosos estão em alta, se comunicam bem e influenciam toda a família. É um mercado franco em crescimento!

A IMPORTÂNCIA DO PRONTUÁRIO PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE

 

O prontuário tem uma importância quando o assunto é tratamento da saúde. Saiba mais.

Prontuário é composto pelo cadastro pessoal do paciente, sua história clínica, exames laboratoriais, parecer de outros profissionais de modo a documentar a prestação de serviços.
É importante sempre lembrar que o prontuário é um instrumento de defesa legal. É uma peça fundamental tanto no processo ético quanto no judicial, pois comprova a exata assistência, o numero de visitas efetuadas e o encaminhamento de especialistas ou a especialistas, itens fundamentais para comprovar que foi efetuado o atendimento correto.

OITO ATITUDES DO DIA-A-DIA QUE PODEM CAUSAR DOR NAS COSTAS

 

Carregar a bolsa, adaptar-se aos assentos do carro e do trabalho, movimentos impensados, entre outros, vão levando a probleminhas que podem causar dores e até lesões mais sérias

Mesmo quem não sofre de problemas de coluna experimenta algumas vezes dores no corpo, principalmente nas costas. A razão disso é a má postura, gerada por situações e ações comuns do dia a dia. Carregar a bolsa, adaptar-se aos assentos do carro e do trabalho, movimentos impensados, entre outros, vão levando a probleminhas que podem causar dores e até lesões mais sérias. "A médio e longo prazo, causam dores e inflamações, pois a  alteração biomecânica dos movimentos leva a compensações. Isso cria novas lesões por novas compensações, principalmente de quadril, que podem ganhar assimetrias, e de coluna, como escoliose", explica o terapeuta corporal Claudio Rogerio Petrin, da Clinica Davantel.

SOFTWARE GRATUITO AUXILIA NA AVALIAÇÃO POSTURAL

 

Programa criado no Instituto de Psicologia ajuda profissionais em diagnósticos de problemas físicos e postura

Cientistas do Instituto de Psicologia (IP) da USP desenvolveram um software de avaliação postural que auxilia enfermeiros e fisioterapeutas a traçarem diagnósticos e resolverem problemas físicos. Denominado ApLoB (Avaliação Postural do Laboratório de Biofísica), o programa tem código aberto e gratuito, e pode ser melhorado ou servir de base para outros programas do gênero.

A MÃO COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO

 

Em alguns casos o uso da mão pelo fisioterapeuta é insubstituível e inevitável. É um dos instrumentos mais importantes quando o assunto é Fisioterapia

A mão já virou instrumento de trabalho do Fisioterapeuta. É com ela que muitas vezes concluímos um diagnóstico, tratamos e guiamos o paciente.

ACUPUNTURA SUPERA PLACEBO E REMÉDIOS CONTRA A DOR CRÔNICA

 

Estudo compara o tratamento da acupuntura com placebos e medicamentos

A acupuntura é um tratamento efetivo contra a dor crônica, segundo um novo estudo que comparou a acupuntura com um placebo e com os cuidados farmacológicos tradicionais para a condição.
Pesquisadores britânicos e norte-americanos analisaram dados de pacientes individualmente.
Esta técnica permite aferir resultados estatisticamente mais significativos.
Eles mediram a eficácia da acupuntura para aliviar a dor crônica associada com dor lombar crônica, dor no pescoço, osteoartrite, dor nos ombros e dor de cabeça crônica.

PRINCIPAIS CUIDADOS QUE O FISIOTERAPEUTA DEVE TER COM OS PACIENTES



Ao receber um paciente na clínica, o Fisioterapeuta deverá se atentar à alguns cuidados básicos para um bom atendimento.
Na chegada do paciente, é indispensável que o Fisioterapeuta faça uma anamnese, para que assim ele descubra um pouco mais da história e do que levou esse paciente até a clínica. Informações como histórico familiar, atividades cotidianas devem ser colhidas.

A PLATAFORMA VIBRATÓRIA COMO RECURSO TERAPÊUTICO



A plataforma vibratória é um equipamento usado em programas de reabilitação, condicionamento físico ou relaxamento
O conceito científico da estimulação neuromuscular por vibração foi desenvolvido na década de 80, na antiga União Soviética, com o propósito de combater a perda de densidade óssea e massa muscular em astronautas durante a permanência deles em atmosfera sem ação de força gravitacional.

RAIO LASER NO TRATAMENTO DE ARTRITE



O tratamento com o laser visa promover a regeneração dos tecidos, reduzir a inflamação e aliviar a dor.
O termo “artrite” está ligado a um grupo de mais de 100 doenças reumáticas, que afetam mais de 350 milhões de pessoas no mundo, sendo a osteoartrite a mais comum das artrites. Conforme Dr Gerson Birk 70% das pessoas com mais de 70 anos tem sinais dessa doença degenerativa causada pelo uso e desgaste das articulações. Outra doença reumática com grande incidência é a artrite reumatóide (AR) que é uma doença auto-imune de etiologia desconhecida, que leva à deformidade das articulações. 

EXERCÍCIO FÍSICO FORTALECE O MÚSCULO E PROTEGE AS ARTICULAÇÕES CONTRA DORES



Veja como identificar dores de artrite, artrose, gota, tendinite e bursite. É importante procurar um médico caso a dor dure mais de 3 semanas.
Sentir dor é um sinal de que algo está errado com o seu organismo. Saber identificar o tipo de dor nas articulações pode ajudar a  descobrir a origem do problema, que pode ser artrite, artrose, gota, tendinite e bursite. Seja qual for a doença, é importante procurar um médico caso a dor dure mais de 3 semanas.

PILATES DE SOLO OU COM APARELHOS. QUAL DÁ MAIS RESULTADO?



Especialista explica a diferença entre as duas modalidades e esclarece suas dúvidas
Bastante procurado por quem busca diferentes exercícios para deixar os músculos torneados e firmes, o pilates a cada dia ganha mais adeptos. Além dos benefícios já citados, a modalidade melhora a postura, o equilíbrio e a flexibilidade.

FISIOTERAPIA ONCOLÓGICA



Fisioterapia devolve qualidade de vida à pacientes com câncer
Há alguns anos, a grande preocupação da equipe médica em relação ao câncer era a sobrevivência dos pacientes. Atualmente, o foco do tratamento mudou, ou seja, a preocupação passou a ser também a qualidade de vida que ele vai ter durante e após o tratamento oncológico. A fisioterapia oncológica é um dos procedimentos que estão sendo adotados nesse sentido, tanto antes, quanto após uma cirurgia de câncer, como também durante todo o tratamento. Esse recurso pode ser utilizado em todos os casos, como nos de câncer de mama, tumores de cabeça e pescoço, além dos relacionados ao sistema músculo-esquelético (ossos e músculos). No caso do câncer de mama, o grande problema é o esvaziamento ganglionar, ou seja, a retirada dos gânglios linfáticos existentes na axila. Isso pode causar edema e dificuldade na movimentação do braço da mama operada. O tratamento auxilia na recuperação e na prevenção dos distúrbios linfáticos.

E QUANDO O JOELHO DÓI?



A dor no joelho pode ter várias causas... Entenda as principais.
O joelho é uma articulação entre o osso da coxa (Fêmur) e um dos ossos da perna (Tíbia) e entre o osso da coxa (Fêmur) e a patela, que é um osso pequeno. Possui ligamentos (ligamento cruzado anterior e ligamento cruzado posterior) que estabilizam a articulação, auxiliados pelos meniscos (lateral e medial) que estabilizam o joelho e amortecem os impactos sobre as cartilagens. Os ligamentos estabilizam a articulação para movimentos anteriores e posteriores e os meniscos para movimentos de um lado para outro.

CONCEITO MAITLAND DE TERAPIA MANUAL



O advento do Conceito Maitland pode ser considerado um dos marcos mais importantes do desenvolvimento da Terapia Manual. Saiba mais.
O Conceito Maitland de Terapia Manual foi desenvolvido na década de 60 pelo fisioterapeuta australiano Geoffrey D. Maitland (esse aqui ao lado), e na postagem de hoje vou fazer uma breve introdução e discutir algumas características interessantes deste conceito Mas antes de começar, quero chamar a atenção para um detalhe importante: Esta abordagem de fisioterapia é

KINESIO TAPING... A BANDAGEM QUE PROMETE A MELHORA DO DESEMPENHO



Bandagem colorida promete ajudar atletas de alto rendimento a superar a dor e a melhorar o desempenho durante a competição. Será que realmente funciona?
A festa olímpica foi das vitórias esmagadoras de Usain Bolt, do recorde de Michael Phelps, das lágrimas de centenas de ganhadores de medalhas. Na festa de cores dos Jogos de Londres, porém, um novo detalhe chamou a atenção de todo o mundo: o que são, afinal, aquelas fitas coloridas coladas aos músculos bem definidos de pernas, braços e troncos? Última moda entre os atletas de alto-rendimento na edição de 2012 das Olimpíadas, as faixas se chamam Kinesio taping, e obviamente não estão lá para enfeitar os corpos torneados.

TÉCNICA INOVADORA CURA HÉRNIA DE DISCO SEM CIRURGIA



Chega ao país tratamento não cirúrgico para hérnia de disco com eficácia em torno de 90% dos casos
A dor nas costas é uma epidemia que se alastra por todo o mundo. Segundo o IBGE, no Brasil a dor nas costas é a terceira causa de aposentadoria e a segunda de licença ao trabalho. Estatísticas indicam que 13% das consultas médicas são provenientes de queixas de dor na coluna vertebral e, em nosso país, já são mais de 5,3 milhões de pessoas com hérnia de disco.

DESCUBRA SE O SEU ESTILO DE VIDA PROVOCA DOR NAS COSTAS


O seu peso corporal, o travesseiro e até crises de estresse podem prejudicar a coluna
Manter a postura caminhando por ruas cheias de buraco ou passando o dia sentado não é moleza. O cansaço, a idade e a falta de exercícios acabam rendendo dores quase insuportáveis nas costas. "Sedentarismo, obesidade, fumo e má postura no dia a dia são as principais causas de dores na região lombar e na coluna cervical (pescoço), principalmente", afirma a educadora física e fisioterapeuta Patrícia Fontenelle, da equipe do Dr. Luiz Victor Carneiro Jr., no Rio de Janeiro. Para tratar o problema, portanto, não basta agenda uma sessão de massagem ou se automedicar. "É necessário rever os hábitos tanto para tratar como para prevenir o problema, além de procurar ajuda de um ortopedista e/ou fisioterapeuta quando os sintomas persistirem", afirma a especialista. 

PLANO DE TRATAMENTO PARA ESCLEROSE MÚLTIPLA



Veja a avaliação e o tratamento para paciente com Esclerose Múltipla
A esclerose múltipla (EM) ou esclerose disseminada é uma doença neurológica crônica, de causa ainda desconhecida, com maior incidência em mulheres e pessoas brancas (pessoas com genótipo caucasiano).

ACUPUNTURA AJUDA NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA

 
Dores generalizadas que dificultam caminhar ou subir escadas, fadiga incapacitante, alterações no intestino e noites mal dormidas são alguns dos sintomas desta doença quase sempre mal diagnosticada. Os tratamentos disponíveis podem reduzir o problema e até mesmo fazê-lo desaparecer, desde que o paciente tenha disciplina e determinação.

FISIOTERAPIA NA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA

 
O principal objetivo do tratamento da hipertensão arterial consiste na redução da morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares do individuo hipertenso (PADWAL, et al., 2001), para promover a queda e a regulação da PA através de exercícios específicos aeróbicos (BACON et al., 2004, SILVA ET AL., 2006), e a respiração controlada (PINHEIRO et AL.,2007), é importante implementar mudanças no estilo de vida, para que essa regulação da PA seja constante, e possa promover a redução no consumo de doses de medicamentos, reduzindo assim efeitos colaterais do tratamento medicamentoso. As atividade físicas de todos os tipos deve-se recomendadas em todos os casos (FEREITA FILHO, 2007).

EXERCÍCIOS PARA OSTEOPOROSE

 
Alguns exercícios são importantes em caso de osteoporose. Essas atividades podem fazer a grande diferença.
Estes exercícios têm a intenção de ajudar os pacientes com osteoporose a se exercitarem com o mínimo risco de fratura.
É claro que só estes exercícios não serão suficientes para evitar ou tratar osteoporose.
No entanto, ajudam a manter a mobilidade, ajudam a melhorar o equilíbrio e a coordenação, e quando realizados com peso, ajudam também a melhorar a força dos músculos. Lembre-se, no entanto, de todas as recomendações sobre como se utilizar dos pesos, sem aumentar os riscos de dores e fraturas.
Tudo isto em conjunto, diminui o número de quedas e os riscos de fraturas em casos de quedas.
Existem exercícios um pouco mais intensos do que estes que só poderão ser realizados na presença de um profissional especializado.
Mas, não se esqueça!!! É sempre fundamental ter um acompanhamento do fisioterapeuta. Só ele será capaz de determinar qual a quantidade de exercícios permitidos e quais os exercícios proibidos. Além disto, o paciente com osteoporose requer vários outros cuidados além dos exercícios, que só poderão ser prescritos por um fisioterapeuta.
Cuidado com a postura nestes exercícios. Procure se manter com os ombros bem posicionados, assumindo um porte bem elegante.
EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO:
Colocar os braços nas costas. O primeiro passando ao lado da cabeça e o segundo passando próximo à cintura.
Trocar as mãos. Repetir os exercícios 10 vezes de cada lado.
Dar as mãos por trás das costas, acima da cabeça e abaixo da cintura. Repetir 10 vezes.

ROUPA ESPECIAL AJUDA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA

 
Uma roupa especial em desenvolvimento na UEPA (Universidade do Estado do Pará) vem ajudando crianças com deficiência neuromotora a aprender a se movimentar e a ter uma postura correta.

QUANDO O PROBLEMA VEM DA COLUNA...

 
Poucos sintomas atormentam tantas pessoas como dores nos ossos e articulações. Elas resultam de esforços repetitivos, posturas erradas e tensão, da falta de exercícios físicos e do excesso de peso. Quem quiser evitar danos permanentes, deve se prevenir com antecedência.

Jogos e tarefas do dia a dia ajudam a preservar a memória

Assim como o corpo, o cérebro também apresenta mudanças ao longo dos anos e o mais comum com a idade é a perda de memória. No entanto, pequenas atitudes podem evitar este mal. Exercitar a mente melhora a recordação, a concentração e a qualidade de vida.

FISIOPATOLOGIA DO PNEUMOTÓRAX

 

Pneumotórax, ou a presença de ar no espaço pleural, é classificado como espontâneo (primário ou secundário) ou traumático. O pnemotórax primário ocorre na ausência de causa subjacente, ao passo que o secundário ocorre como complicação de uma doença pulmonar pré existente. O pneumotórax traumático resulta de trauma penetrante ou não penetrante e é freqüentemente iatrogênico.

FIBROMIALGIA IMPORTUNA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

 

Descoberta há menos de 20 anos, a síndrome provoca dores pelo corpo e fadiga, atrapalhando a rotina escolar e brincadeiras
Conviver com dores aparentemente inexplicáveis todos os dias e sentir-se cansado e sem energia e dormir mal. Assim é o cotidiano de grande parte dos portadores de fibromialgia, síndrome que afeta cerca de 5% da população mundial e foi identificada apenas na década de 90. Mais recente ainda é a descoberta de que esse problema tão desgastante pode atingir também crianças e adolescentes.
Segundo o Colégio Americano de Reumatologia, 25% dos pacientes apresentam sintomas de fibromialgia desde a infância. Entre esses sintomas, estão as chamadas dores musculoesqueléticas difusas, que atingem músculos e articulações de três ou mais regiões do corpo.

EXERCÍCIOS DE MOBILIDADE ARTICULAR PARA ARTRITE

 

Exercícios simples de mobilidade articular podem aumentar sua flexibilidade e melhorar a saúde das articulações.Muitas pessoas com artrite sentem rigidez matinal. É mais comum na artrite reumatóide, mas também é vista em outras formas de artrite. Realmente não se conhece a causa desse sintoma, mas acredita-se que está relacionada à inatividade, como o período de sono. Durante períodos prolongados de inatividade, imagina-se que o líquido vaza nos tecidos, causando inchaço e dor. O inchaço, na verdade, provoca rigidez e dor quando se tenta movimentar a articulação afetada. O inchaço e a dor normalmente desaparecem ao longo do dia, já que o movimento bombeia o líquido para fora do tecido adjacente e para dentro das veias.

QUAL É O SALÁRIO DO FISIOTERAPEUTA NO BRASIL?

 

Saiba quanto ganha um Fisioterapeuta no Brasil.

Quando estamos em busca de uma profissão, devemos pesquisar diversos contextos relacionados a esta, para possamos encontrar um caminho aprazível em nossa escolha. De acordo com o Guia do Estudante Abril, a Fisioterapia é uma atividade que aplica um conjunto de técnicas voltadas ao tratamento e à prevenção de lesões e doenças. O profissional de Fisioterapia tem como escopo prevenir, diagnosticar e tratar as disfunções contidas no organismo humano ocorridas por elementos como má-formação genética, vício de posturas ou acidentes. O Fisioterapeuta tem como campo de atuação hospitais, clubes esportivos, centros de reabilitação, clínicas de Fisioterapia e ortopedia, etc.

ROBÔ QUE AUXILIA NA FISIOTERAPIA

 

O objetivo da pesquisa é fazer com que o robô seja utilizado para auxiliar pacientes no tratamento de fisioterapia.

O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos está desenvolvendo um sistema para fazer com que um robô passe a reproduzir gestos humanos. O objetivo da pesquisa é fazer com que o robô seja utilizado para auxiliar pacientes no tratamento de fisioterapia.

DOR CRÔNICA VAI ALÉM DO LIMITE

 

A dor intensa e crônica da doença reumática denominada fibromialgia já foi associada a pessoas da terceira idade. Hoje, no entanto, sabe-se que o mal aparece em qualquer tempo.

"O mais comum é acometer as mulheres na faixa etária entre 35 e 50 anos. Mas já atendemos uma adolescente de 13 anos", afirma a fisioterapeuta e mestre em Fisioterapia, Márcia Regina Benedeti.
Márcia integra a equipe de professores e acadêmicos de Medicina, Psicologia, Fisioterapia e Nutrição do Cesumar que coordena o Projeto para Portadores de Fibromialgia.

TRATAMENTOS NÃO CIRÚRGICOS PARA A COLUNA

 

Conheça o tratamento fisioterápico que se vale de aparelhos de tração e flexão mais atividade física para dar um fim nas dores de hérnias de disco e outros problemas de coluna

Quando o disco, a cartilagem entre as vértebras da coluna, está em crise, os incômodos não tardam a aparecer. E só depois de muita avaliação que os especialistas no assunto podem bater o martelo para a melhor terapia. Às vezes, opta-se pelo controle da dor por meio de medicamentos. Outras tantas, recorre-se à fisioterapia. Ou, então, a solução está na cirurgia - minimamente invasiva ou não. Porém, muitos concordam que, em boa parte dos casos, o tratamento é paliativo. E mais: se o paciente não toma alguns cuidados ou faz exercícios físicos sem orientação, a dor voltará a dar o ar de sua desgraça.

PESSOA JURÍDICA OU AUTÔNOMA?

 

Saiba qual é a melhor opção para iniciar o consultório.

Antes de iniciar seus atendimentos é preciso fazer uma opção tributária, isso tem a ver basicamente com os impostos que vai pagar. Seus pacientes vão pedir recibo ou uma nota fiscal e o governo quer saber quanto você fatura por ano para cobrar a parte dele, essa é a questão.

O QUE PRECISO PARA MONTAR MEU CONSULTÓRIO?

 

Alguns ítens são básicos na hora de montar um consultório... Saiba quais são eles.

Para montar um consultório faz-se necessário pensar em alguns detalhes.
A cor da parede é importante, uma vez que poderá influenciar diretamente no paciente. Esse estudo das cores é chamado de cromoterapia. Se você diz que não liga muito pra isso, vamos dar um exemplo: Você pintaria uma das paredes de seu consultório de preto? Se a resposta foi "Não", é porque as cores também influenciam a sua vida. Então vale a pena estudar as cores antes de pintar.
O chão não deve ser de carpete, além da vigilância não permitir, fica menos higiênico.

FISIOTERAPIA EQUINA

 

Seja para o tratamento ou como forma preventiva de lesões, a importante área da Medicina Veterinária Esportiva complementa a análise clínica em animais de esporte

Desde meados dos anos 90, a Fisioterapia Veterinária vem crescendo no Brasil, ganhando destaque no Hipismo devido ao aumento da exigência e à busca por melhores resultados para o cavalo-atleta. Utilizada como tratamento de lesões ou forma preventiva, a Fisioterapia complementa o tratamento clínico do animal, fazendo com que o equino seja visto como atleta, assim como na Medicina humana, buscando o melhor desempenho no esporte.
Um dos objetivos da Fisioterapia Equina é diminuir o tempo de recuperação do animal e também restabelecer a função do tecido lesionado o mais próximo possível do natural. Em casos de lesões tendíneas, comuns em cavalos-atletas, a Fisioterapia devolve a qualidade do tecido em sua regeneração e melhora a extensão do tendão para a utilização posterior do equino no esporte.

10 PROFISSÕES MAIS PROMISSORAS ATÉ 2020

 

A pesquisa feita nos Estados Unidos mostra as profissões mais promissoras no futuro

O Departamento de Trabalho dos Estados Unidos fez uma projeção de empregos para os próximos oito anos e listou as carreiras que mais vão contratar até 2020. O estudo foi feito com base nos dados norte-americanos e é válido para os Estados Unidos, mas a lista também pode ser uma indicação do que vai acontecer no Brasil e no mundo nos próximos anos.

SUS vai oferecer cinco novos medicamentos contra artrite

 

Rede pública tem seis meses para começar a ter novas drogas.
Com inclusão, governo amplia para 15 os remédios grátis contra doença.

O Sistema Único de Saúde (SUS) vai incluir cinco novos remédios contra artrite, uma inflamação nas articulações que pode ter causas genéticas, virais e bacterianas.

A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (11), e a rede pública terá seis meses para começar a oferecer as novas drogas.

Os novos medicamentos são da classe dos biológicos, que servem para tratar casos mais graves e avançados da doença, quando já não há resposta ao tratamento convencional.

Artrite (Foto: Arte/G1)

Em geral, a artrite costuma causar fortes dores nas articulações das mãos, dos braços, do pescoço, do quadril, dos joelhos e dos pés. O medicamento serve para prevenir danos irreversíveis, aliviar o desconforto e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Com a inclusão das drogas – abatacepte, certolizumabe pegol, golimumabe, tocilizumabe e rituximabe –, o governo amplia de 10 para 15 os remédios contra a doença disponíveis na rede pública. Atualmente, 30 mil brasileiros são atendidos.

Segundo o ministro Alexandre Padilha, a meta é aumentar o acesso da população, aprimorar a qualidade das terapias, com remédios de alta tecnologia, e reduzir as complicações decorrentes do problema.

Atualmente, o Ministério da Saúde gasta em média R$ 25 mil por ano com cada paciente que usa medicamentos biológicos. Com a oferta de mais três, o curso pode cair para R$ 13 mil, pelo fato de as novas drogas serem mais baratas e muitas pessoas poderem migrar para elas. Só no ano passado, o governo investiu R$ 1 bilhão na compra desse tipo de remédio contra artrite.

Fonte: G1

Exercícios de respiração podem melhorar problemas no nariz

 

Obstruções atrapalham entrada de ar e forçam respiração pela boca.
Exercícios diários de respiração podem minimizar incômodos no nariz.

respiracao2 Alterações como nariz entupido, coceira, secreção na garganta, vontade de espirrar, dor de cabeça ou até mesmo a diminuição da capacidade de sentir gostos ou cheiros podem ser sinais de problemas respiratórios, como explicou a otorrinolaringologista Tanit Sanches no Bem Estar desta quarta-feira (12).

Esses sintomas podem indicar uma simples gripe ou resfriado ou até mesmo sinusite, rinite, adenoide aumentada ou desvio de septo. Mas a prática diária de exercícios de respiração pode melhorar e minimizar o incômodo causado por esses problemas.

A professora de yoga Meg Caballero ensinou alguns exercícios no Bem Estar. Veja abaixo como realizá-los:

1. Feche a narina esquerda com o dedo e solte o ar pela narina direita. Inspire pela narina direita até o pulmão encher, depois feche a narina direita e solte o ar pela narina esquerda. Esse exercício possibilita ver qual narina tem menor obstrução e pode indicar o desvio de septo.
2. Com as mãos no abdômen, inspire e expire rapidamente usando a força do abdômen para soltar o ar, como se fosse um espirro. Mantenha a força na barriga. Esse exercício ajuda a melhorar a rinite e a asma e também ajuda a oxigenar o corpo.
3. Com a respiração rápida, vem a ansiedade. A respiração lenta controla essa ansiedade. No trânsito por exemplo, a dica da professora é contar tempos durante a respiração e manter a respiração lenta.

Problemas respiratórios
Alguns sintomas podem indicar que a sua respiração está ruim. A rinite alérgica, por exemplo, costuma dar coceira e vontade de espirrar.

Já o desvio de septo causa ronco e apneia. Respirar com a boca aberta também é sinal de problema respiratório e, em crianças, pode prejudicar o desenvolvimento da face e do tórax.

saiba mais

Outro problema que também causa obstrução do ar e dificulta a respiração é o desvio de septo. O septo nasal não é totalmente reto e apresenta graus maiores ou menores de deformidades, o que é considerado normal.

Mas situações de trauma na face ou quando o osso ou a cartilagem cresce desigualmente também podem deformar essas estruturas.

Um desvio de septo anterior pode estreitar ainda mais a região da válvula do nariz, que fica logo na entrada, causando grande obstrução nasal. Desvios mais posteriores, que são menos comuns, não têm tanto impacto na respiração.

Segundo a otorrinolaringologista Tanit Sanchez, praticamente todas as pessoas têm algum grau de desvio de septo, mas não necessariamente tem obstrução nasal. O que muda entre elas é o comprometimento da passagem de ar, que pode ser imperceptível ou grande.

Já a adenoide é o que muitos chamam de carne esponjosa. Ela fica atrás do nariz, defende o organismo e produz secreção. Quando há inflamação ou um crescimento acelerado, a adenoide pode prejudicar a respiração. Esses problemas são mais comuns em crianças porque o tamanho dela diminui com o passar do tempo. Se isso não acontece, os especialistas indicam a cirurgia.

Algumas pessoas usam adesivos para abrir as narinas. Eles ajudam a vencer a resistência e abrir a passagem de ar, mas não são eficazes para todos os casos.

Outra coisa que pode ajudar, principalmente pessoas com asma, é a natação. Esse esporte ajuda a melhorar a respiração, além de ser uma atividade física, que melhora toda a saúde (veja no vídeo ao lado).

Fonte: G1

A DISTROFIA MUSCULAR DE LANDOUZY-DEJERINE

 

Várias formas muito menos comuns de distrofia muscular, todas hereditárias, também causam fraqueza muscular progressiva. A distrofia muscular de Landouzy-Dejerine é transmitida por um gene autossômico dominante; portanto, somente um gene anormal é responsável pela doença, que pode ser observada indistintamente em homens ou mulheres. A distrofia muscular de Landouzy-Dejerine normalmente se inicia entre os 7 e os 20 anos de idade. Os músculos faciais e os dos ombros sempre são afetados e, conseqüentemente, o indivíduo apresenta dificuldade para levantar os membros superiores, assobiar ou fechar os olhos. Alguns também apresentam fraqueza nas pernas, com conseqüente dificuldade de realizar a flexão dorsal dos pés ao nível do tornozelo, acarretando o pé caído.
A fraqueza da distrofia muscular de Landouzy-Dejerine raramente é grave e os indivíduos que a apresentam têm uma expectativa de vida normal. As distrofias musculares das cinturas escapular e pélvica causam fraqueza da musculatura pélvica (distrofia muscular de Leyden-Möbius) ou do ombro (distrofia muscular de Erb). Essas doenças hereditárias geralmente aparecem na vida adulta e, raramente, produzem fraqueza muscular grave. As miopatias mitocondriais são distúrbios musculares herdados quando genes defeituosos das mitocôndrias (produtoras de energia celular) passam através do citoplasma do óvulo da mãe. As mitocôndrias possuem seus próprios genes. Como os espermatozóides não contribuem com mitocôndrias durante a fertilização, todos os genes mitocondriais são provenientes da mãe. Portanto, essas doenças nunca podem ser herdadas do pai. Algumas vezes, esses distúrbios raros produzem uma fraqueza progressiva de apenas um grupo muscular como, por exemplo, dos músculos dos olhos (oftalmoplegia).
Diagnóstico
O diagnóstico exige a coleta de uma amostra do tecido muscular fraco para biópsia, a qual é examinada ao microscópio ou é submetida a exames bioquímicos. No entanto, como não existem tratamentos específicos, raramente o diagnóstico preciso dessas formas menos comuns de distrofia muscular é útil.

FISIOTERAPIA PARA PÉ EQUINO EM CRIANÇAS

 

thumbnail A deformidade em pé eqüino em crianças com paralisia cerebral é uma das manifestações motoras mais comuns.
Como descrito por vários autores, o pé eqüino está, na maioria dos casos, associado ao varismo de retropé, adução e supinação de antepé e acentuação do cavo plantar. Por isso, é comumente denominado de deformidade em pé eqüino varo.
A deformidade em pé eqüino pode resultar em problemas na articulação do joelho, na marcha, no equilíbrio e na propriocepção.
O tratamento deve ser realizado primeiramente de maneira conservadora, sendo iniciado o mais precoce possível. As estruturas mecânicas (tanto as ósseas quanto os tecidos moles) se desenvolverão de acordo com as solicitações que forem submetidas.
Se o pé eqüino não for tratado, a estrutura óssea estará sujeita a solicitações anormais e os tecidos moles apresentarão novas alterações de caráter adaptativo, agravando a deformidade. A mobilização do pé eqüino deve ser realizada pelo fisioterapeuta que disponha de conhecimentos detalhados sobre a anatomia e a mbilidade do pé. Há vários procedimentos que podem ser realizados, tais como:
Exercício 1 (mobilização passiva): com uma das mãos o fisioterapeuta segura o calcâneo e as extremidades distais da tíbia e da fíbula. Dessa maneira, o fisioterapeuta é capaz de proteger as 36 epífases da fíbula e da tíbia contra a ação das forças tangenciais e de fixar a metade posterior do pé, enquanto a outra mão mobiliza a porção anterior do pé, corrigindo sua posição de adução e plantiflexão. Depois de se obter um certo grau de correção, o tendão de calcâneo poderá ser alongado de maneira mais eficaz. Uma das mãos do fisioterapeuta segura o pé, enquanto o calcanhar é tracionado para baixo, para alongar os músculos flexores da planta do pé. O paciente deve estar em decúbito dorsal e os joelhos mantidos em flexão, para evitar a distensão do ligamento interno do joelho.
Exercício 2 (alongamento do músculo tibial posterior): com o paciente em decúbito dorsal, o terapeuta segura a superfície plantar do pé com uma das mãos, com a outra a face distal da tíbia e fíbula, trazendo o pé para dorsiflexão e eversão, alongando, assim, o tibial posterior.
Exercício 3 (posição ortostática): após a mobilização passiva, o paciente pode ser posicionado em ortostatismo, mesmo nos casos de tetraplegia, com o auxílio de uma bola terapêutica. O fisioterapeuta permanece atrás do paciente corrigindo a posição do pé.
Exercício 4: estimular o paciente a fazer a dorsiflexão ativa do pé, e, se possível, resistida. Pode-se também fazer uso de órtese, para que os músculos permaneçam alongados.
Fonte

CONTRA-INDICAÇÕES DA ESTIMULAÇÃO ELETÉTRICA NA FISIOTERAPIA

 

A corrente elétrica é o movimento ordenado de partículas eletricamente carregadas (positivamente ou negativamente). Para que esse movimentos ocorram é necessário haver tais partículas − íons ou elétrons − livres  no interior dos corpos. A força elétrica é capaz de impulsionar essas partículas (íons) de níveis de energia mais altos para mais baixos estabelecendo potenciais elétricos.
Corpos que possuem partículas eletrizadas livres em quantidades razoáveis são denominados condutores, pois essa característica permite estabelecer corrente elétrica em seu interior.
Veja as contra-indicações:
1. Usuários de marcapasso cardíaco
2. Cardiopatas
3. Utilização sobre vasos sanguíneos trombóticos ou embolíticos
4. Vasos vulneráveis à hemorragia
5. Área abdominal de gestantes
6. Sobre seios carotídeos
7. Alterações de sensibilidade sem estratégias seguras
8. Indivíduos com dermatite e sobre pele danificada
9. Tecidos neoplásicos
10. Estado febril
11. Infecções em geral
12. Dor não-diagnosticada (a menos que seja recomendada por profissional)

ESTIRAMENTO MUSCULAR DURANTE A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA

 

O estiramento muscular é uma lesão indireta que se caracteriza pelo alongamento excessivo das fibras musculares, ou alongamento além dos limites normais, também chamados de fisiológicos. Esta lesão é uma das mais frequentes nos esportes em geral, e acarreta modificações significativas nos hábitos de treinamento e competição dos praticantes.

Os músculos posteriores da coxa, os músculos da panturrilha, a musculatura interna da coxa e o músculo anterior da coxa, são mais susceptíveis a esta lesão, também denominada distensão. Estudos científicos indicam a junção músculo-tendão como o principal local de acometimento da lesão, porém qualquer ponto ao longo do músculo é suscetível à mesma. Veja a figura abaixo:

Os estiramentos podem ser classificados de acordo com as dimensões da lesão em:

  • Grau I – é o estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares (lesão < 5 do músculo). A dor é localizada em um ponto específico, surge durante a contração muscular contra-resistência e pode ser ausente no repouso. O edema pode estar presente, mas, geralmente, não é notado no exame físico. Ocorrem danos estruturais mínimos, a hemorragia é pequena, a resolução é rápida e a limitação funcional é leve. Apresenta bom prognóstico e a restauração das fibras é relativamente rápida.
  • Grau II – Neste caso, o número de fibras lesionadas e a gravidade da lesão são maiores (lesão > 5 e < 50 do músculo), com as mesmas características da lesão de primeiro grau, porém com maior intensidade. Acompanha-se de: dor, moderada hemorragia, processo inflamatório local mais acentuado e redução da função muscular. A resolução é mais lenta.
  • Grau III - Esta lesão geralmente ocorre desencadeando uma ruptura completa do músculo ou de grande parte dele (lesão > 50 do músculo), resultando em uma importante perda da função com a presença de um defeito palpável. A dor pode variar de moderada a muito intensa, provocada pela contração muscular passiva. O edema e a hemorragia são grandes. Dependendo da localização do músculo lesionado em relação à pele adjacente, o edema, a equimose e o hematoma podem ser visíveis, localizando-se geralmente em uma posição distal à lesão, devido à força da gravidade que desloca o volume de sangue produzido em decorrência da lesão. O defeito muscular pode ser palpável e visível.

Causas do estiramento

Os fatores predisponentes aos estiramentos são: deficiências de flexibilidade, desequilíbrios de força entre músculos de ações opostas (agonistas e antagonistas), lesões musculares pregressas, distúrbios nutricionais e hormonais, infecções, fatores relacionados ao treinamento, incoordenação de movimentos, técnica incorreta, sobrecarga e fadiga muscular, má postura durante a execução do treino, discrepância de comprimento de membros inferiores, diminuição da amplitude de movimento, e o mais importante, sem desconsiderar os outros pontos : insuficiência no aquecimento inicial antes da prática dos exercícios.

O aquecimento geral estimula a sinóvia, uma película de revestimento articular, a produzir líquido sinuvial, um líquido que lubrifica e nutre a cartilagem articular. Um aquecimento de 10 minutos aumenta em 13% a produção deste líquido. Então, antes de se exercitar caminhe, movimente não só os membros inferiores nesta caminhada, mas também os superiores. Movimentação livre dos braços e pernas também ajuda.

Porém cuidado! É a contração rápida e explosiva que, fundamentalmente, proporciona o surgimento da lesão. Outros fatores como o estado de condicionamento físico da pessoa, condições climáticas e o estado de equilíbrio emocional, contribuem para o mecanismo de lesão acontecer.

O tratamento

Quando ocorre a lesão, a fase aguda é contida com gelo, repouso, elevação do membro e uso de antiinflamatórios, prescritos por um profissional médico e fisioterapeuta. Nesse caso, é obrigatório aguardar a reparação muscular, pois o processo cicatricial resultante deve ser bom e isto ocorre, em média, num período de 4 semanas. Após este período, iniciam-se os alongamentos. Se alongarmos antes, as fibras musculares não se recompõem - é como se arrancássemos a "casquinha do machucado", demorando mais para sarar.

Mas há exceções, quando todo processo de reabilitação de um atleta deve ser o mais rápido possível, para ele voltar à ativa o quanto antes. A fisioterapia acelera esta resolução cicatricial com o uso de laser e ultra-som fisioterapêutico, facilitando o trabalho.

Após esta sequência inicial de cuidados específicos, iniciam-se os exercícios gerais. Os exercícios de recuperação funcional, que estão em alta hoje na mídia, têm como objetivo retornar o indivíduo à sua atividade de costume, antes da lesão. Além de restaurar a estabilidade funcional e os padrões de movimentos específicos do atleta, minimizando o risco de nova lesão.

No geral, a evolução é feita de modo gradativo. O treino, inicialmente, deve ser feito com baixa intensidade, respeitando as suas limitações e a ocorrência de dor eventual.

Aos poucos você estará treinando como antes. Procure seu educador físico e peça orientações.

Autores

Milena Carrijo Dutra

Fisioterapeuta, especialista em ortopedia e traumatologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Luzimar Raimundo Teixeira

Doutor em Educação Física pela Universidade de São Paulo – USP

FISIOTERAPIA E PLASTICIDADE CEREBRAL

 

Plasticidade cerebral é a denominação das capacidades adaptativas do SNC – sua habilidade para modificar sua organização estrutural própria e funcionamento. É a propriedade do sistema nervoso que permite o desenvolvimento de alterações estruturais em resposta à experiência, e como adaptação a condições mutantes e a estímulos repetidos.
Até os anos 50, aproximadamente, existia a idéia entre os clínicos que a falta de capacidade dos neurônios se dividirem supunha a impossibilidade de se fazer algo quando as conexões e neurônios eram perdidos em conseqüência da lesão cerebral. A repercussão direta desse conceito era a inércia terapêutica, esperando que a natureza fizesse algo para a recuperação espontânea das funções danificadas.
Um paciente que experimenta os fenômenos da recuperação após lesão cerebral possui um SNC anormal ou atípico, não só em termos das disfunções alteradas ou perdidas, mas também em termos de conexões sinápticas, circuitos e vias destruídas ou modificadas, devido à reorganização por que passa o SNC. Esta reorganização é também responsável pelas modificações que são observadas clinicamente no sistema neuromuscular dos pacientes. Por esses meios, diz-se que o indivíduo pode reaprender atividades desenvolvidas por ele previamente de forma espontânea e harmoniosa. Porém, este processo é lento e gradual, devendo ser valorizados os pequenos progressos de cada dia.
A reabilitação do cérebro lesado pode promover reconexão de circuitos neuronais lesados. Quando há uma pequena perda de conectividade, tende a uma recuperação autônoma, enquanto uma grande perda terá perda permanente da função. Também existem lesões potencialmente recuperáveis, mas que para tanto necessitam de objetivos precisos de tratamento, mantendo níveis adequados de estímulos facilitadores e inibidores.
As mudanças organizacionais dependem da localização da lesão e são encontrados em ambos os hemisférios cerebrais, dependem de áreas lesadas e íntegras pré-existentes, processamento de redes difundidas e organizadas sem a formação de novos centros.
O conhecimento dos mecanismos celulares e funcionais dos fenômenos da plasticidade tanto no SNC como no SNP, contribui para o esclarecimento das causas dos desequilíbrios cinesiopatológicos, no diagnóstico das perdas da independência funcional dos pacientes (objetivo fundamental da avaliação fisioterapêutica). Além disso, tem a função de nortear o programa de intervenção terapêutica a ser estabelecido. Isso contribui para o estabelecimento de limites, duração da intervenção, ou seleção de métodos e técnicas que sejam mais apropriadas na facilitação da recuperação funcional normal do sistema nervoso após lesões que o acometem .
De acordo com alguns métodos de tratamento fisioterapêutico, o SNC é um órgão de reação ao invés de ação, e reage aos estímulos que para ele convergem a partir de fora e de dentro do corpo. Portanto, é responsabilidade do terapeuta selecionar métodos que sejam mais eficientes para a necessidade de cada paciente. Uma variedade de combinações de procedimentos terapêuticos para ajudar o indivíduo a aprender ou reaprender o padrão de resposta normal. Além disso, esta abordagem dá ao profissional uma escolha entre vários procedimentos e promove um ambiente de aprendizado que é flexível, dinâmico e interessante.
Espera-se principalmente dos terapeutas que trabalham com adultos com lesões cerebrais que contribuam com seu talento para facilitar a aquisição e refinamento de habilidades de manipulação de membros isolados, habilidades de locomoção e movimentos posturais, todas elas englobando o favorecimento de experiências sensório-motoras, prevenção e minimização de deformidades, integração de aspectos cognitivos e comportamentais do aprendizado motor, e educação do indivíduo, família e outros profissionais da saúde.
A recuperação da força muscular e o aumento na habilidade funcional ocorrem através de vários processos fisiológicos. Os neurônios recuperados desenvolvem brotamentos axonais para reinervar fibras musculares órfãs. Um outro processo provê um aumento na habilidade funcional e um aumento aparente na força através do aprendizado neuromuscular enquanto que a prática de um exercício ou uma atividade leva a uma melhora nas habilidades e desempenho sem necessidade de aumento da força muscular.
Os ganhos funcionais iniciais após a lesão são atribuídos à redução do edema cerebral, absorção de tecido lesado e melhora do fluxo vascular local (circulação de luxo).
Como o sistema nervoso em desenvolvimento é mais plástico que o sistema nervoso do adulto, uma lesão em uma criança de 8 anos de idade é geralmente caracterizado por boa recuperação de função. Contudo, uma lesão aos 80 anos de idade pode ser mais devastadora como resultado de uma recuperação funcional pior. Segundo, quanto menos completa a lesão, maior a probabilidade que ocorra uma recuperação significativa. Terceiro, a lesão nas vias motoras ou sensoriais primárias é mais provável resultar em maior déficit funcional que o dano a outras áreas .
Atualmente, pesquisas estão comprovando que a atuação da fisioterapia, através de estímulos aos padrões normais de movimento e inibição dos padrões anormais, provoca um aumento e aceleração no processo de recuperação funcional cerebral. Em um estudo realizado em pacientes com AVC crônico conclui-se que houve um aumento da representação motora cortical antes reduzida, graças a um efetivo programa de reabilitação que induzia ao movimento.
A atuação correta e eficaz da equipe de reabilitação na estimulação da plasticidade é de fundamental importância para a recuperação máxima da função motora do indivíduo. Isso implica na escolha certa do tratamento e na intensidade do mesmo no período de maior recuperação da área lesada e sua atividade funcional.
Os Autores
Carolina Luna - Residente em Fisioterapia em Terapia Intensiva - UERJ)
Luciana Baltazar Dias - Especialista em Fisioterapia Motora Hospitalar e Ambulatorial - Área Aplicada a Ortopedia e Traumatologia - UNIFESP-EPM)
Suhaila Mahmoud Smaili Santos - Especialista em Fisioterapia Neurológica - UEL)
Ligia Christina Borsato Guimarães Nunes - Mestranda em Engenharia Biomédica - UNICAMP.

OS TRÊS PASSOS DA DRENAGEM LINFÁTICA

 

A circulação linfática tem caminhos muito específicos. Por isso, as manobras produzidas na drenagem linfática devem seguir um mesmo sentido, sempre, salvo em alguns casos de pós-operatórios de cirurgia plástica. Os canais linfáticos são muito frágeis e as pressões mais fortes fazem que o vaso se feche e não conduza a linfa. Além disso, o fluxo do líquido é muito lento, por isso, quando realiza a drenagem linfática, o profissional tenta ritmar os seus movimentos na mesma velocidade que a linfa flui.
Toda e qualquer manobra que não cumpra esses requisitos não atua na circulação linfática. Isso quer dizer que a drenagem é uma técnica extremamente suave, lenta, até monótona, que causa sono e leva ao relaxamento. Ela jamais deve provocar dor ou hematomas. Sendo assim, uma boa drenagem linfática deve obrigatoriamente obedecer alguns princípios importantes quanto ao ritmo, sentido das manobras, da pressão e da harmonia dos movimentos, como enumera Angela Lange.
Os três passos da drenagem linfática
1. Pressão
Movimento que desencadeia uma ação forte sobre a pele pode prejudicar, em vez de melhorar. A manobra radical fecha o canal linfático impedindo a condução da linfa, podendo também causar a destruição do capilar linfático, pois ele é muito frágil.
2. Fluxo
O sistema linfático segue caminhos específicos e a drenagem deve obedecer a esse sentido. Por exemplo: as manobras do abdome superior (acima do umbigo) devem se direcionar para a região axilar e as manobras sobre o abdome inferior (abaixo do umbigo), para a região inguinal
3. Movimento
O fluxo da linfa dentro do canal é muito lento, e massagens vigorosas, com movimentos rápidos, vão contra a fisiologia do sistema orgânico. Além disso, a mão do terapeuta deve fazer uma leve tração (uma pressão branda) da pele no sentido do fluxo, e não deslizar sobre ela

PILATES NA DIABETES... UM GRANDE BENEFÍCIO

 

A atividade, quando complementada por uma dieta adequada assegura uma melhora significativa na qualidade de vida do diabético.

Segundo a Associação Brasileira de Diabetes, o Brasil possui, atualmente, 12 milhões de diabéticos, desordem da digestão que produz glicose a partir dos carboidratos absorvidos pelo corpo.  “O Pilates é indicado em casos como esses, por ser uma forma de condicionamento físico e reabilitação capaz de proporcionar bem-estar e equilíbrio entre o corpo e a mente, o que ajuda a baixar o nível de estresse, uma vez que os altos níveis dos hormônios provenientes da tensão aumentam o nível de açúcar no sangue”, explica Antonio Claudio Fretz, sócio e instrutor de pilates do Maha Studio do Corpo, espaço dedicado a atividades físicas, de saúde e bem estar, localizado em São Paulo.
A atividade, quando complementada por uma dieta adequada assegura uma melhora significativa na qualidade de vida do diabético. Isso porque seguindo as orientações ele terá uma melhor utilização da glicose pelos músculos alongados, uma vez que a doença afeta tendões, circulação e a sensibilidade.
“O exercício ainda reduz os riscos de problemas no coração, um dos sintomas freqüentes entre pessoas que sofrem de diabetes. Além disso, a prática também melhora a circulação arterial, prevenindo problemas cardíacos, a função intestinal, a circulação nos membros inferiores, eleva o bom colesterol, mantém os ossos fortes, aumenta a energia e ajuda a manter a estabilidade emocional”, completa Fretz.
O Pilates tem sido utilizado como meio preventivo nos casos onde há predisposição para diabetes, como pessoas obesas ou com pressão alta, por exemplo. “Com ganho de massa e alongamento muscular, ocorre uma melhora da absorção da glicose pelos músculos e a diminuição da hiperglicemia. Além do aumento da massa magra que auxilia no controle do peso, ponto importante para a qualidade de vida do diabético”, finaliza o instrutor de pilates.

Fonte: acritica.com

A DOENÇA É DO BEM

 

A doença é um benefício para o nosso corpo, uma vez que é ela quem avisa quando algo não está certo.

Em nossa sociedade atual, muito já se caminhou na seara das pesquisas científicas, no desenvolvimento de tecnologias avançadas na intenção de buscar a cura para as mais variadas enfermidades que podem acometer o ser humano.
Entretanto, há tempos parece-me muito claro que se pelo menos um terço desses esforços fossem direcionados a conhecermos a nós mesmos, buscarmos perceber a nossa relação com o mundo, com a vida, com os outros, teríamos conquistado soluções infinitamente mais eficazes e baratas para a cura das doenças.
Creio que essa situação ilustra bem a diferença entre o simples e o complicado. O ser humano tem uma mente que tende para o complicado, quando a vida, que podemos conhecer se apenas pararmos para observar um pouquinho a natureza e o equilíbrio perfeito do eco sistema, é tão simples!
Doença é desequilíbrio. Partindo dessa premissa, se o planeta entra em desequilíbrio, ele adoece. Disso, já estamos nos dando conta claramente através de toda a sorte de mídia, nas escolas, nas empresas, no planeta inteiro. Porque seríamos nós, seres humanos habitantes atuantes e dependentes desse eco sistema, diferentes?
A constatação é óbvia: se entramos em desequilíbrio também adoecemos. Mas, doença e saúde são conceitos que se referem a um determinado estado da pessoa, e não a partes do corpo ou órgãos como se costuma abordar atualmente. Doença é uma palavra que se pode apenas usar no singular, uma vez que seu plural, doenças, fica tão sem sentido quanto o plural de saúde.
Ao constatarmos que as informações da consciência se expressam no corpo físico, entendemos que ele nunca estará somente doente nem somente saudável. O corpo nada faz por si mesmo, ele deve seu funcionamento às instancias imateriais, não visíveis, a que podemos chamar de alma, ou espírito, ou Consciência Maior e ao prana (energia vital). Para que o coração siga determinado ritmo, a temperatura corporal seja mantida, as glândulas secretem os hormônios e os anticorpos sejam produzidos, é necessário que haja um padrão de informação cuja origem está na própria consciência.
Quando essas várias funções corporais se desenvolvem em harmonia, nos sentimos saudáveis, se uma função falha, a harmonia será quebrada e, então, estamos doentes. A perda de harmonia, no entanto, acontece na consciência mas se mostra no corpo. Por isso, deveríamos dizer que o ser humano está doente e não que o corpo, ou partes do corpo, está doente.
Assim que um sintoma se manifesta no corpo de uma pessoa, ele chama a atenção desse ser humano e, muitas vezes, interrompe a continuidade de forma de vida vigente até então. O sintoma exige nossa atenção! E, normalmente, sentimos esse desequilíbrio como se ele viesse de fora, mas o que frequentemente se manifesta em nosso corpo como sintoma é a expressão visível de um processo invisível, que deseja interromper nosso caminho, como um sinal de advertência, indicando que alguma coisa não está em ordem.
No entanto, a medicina atual parece estar encantada com os sintomas e, por isso, iguala o sintoma à doença. Dessa forma, com todos os seus recursos e habilidades, trata órgãos e partes do corpo, mas não o Ser Humano. Basta observarmos que o avanço na área dos conhecimentos médicos não corresponde a uma diminuição da população doente. As pessoas continuam tão doentes quanto foram antes das descobertas científicas de nossos tempos, foram somente os sintomas que mudaram.
Algumas abordagens psicológicas, por sua vez, acabam por tentar localizar um conceito causal para o sintoma. Porém, as causas passadas são numerosas e igualmente importantes e, ao mesmo tempo, sem importância alguma. O ser humano possui uma Essência que não depende do tempo e que precisa se manifestar de alguma forma em sua existência, sendo assim, o caminho da vida é o caminho rumo a si mesmo. Mas, é preciso tempo para encontrar essa Essência que é plena e já existe em nós desde sempre. A ilusão do tempo é o tempo que o homem precisa para descobrir o que sempre foi, isso é Evoluir.
A Evolução é a compreensão consciente de um padrão sempre presente cujo processo é trilhado com acertos, mas também com erros e dificuldades que muitas vezes não queremos ver, nossas sombras. A sombra nos mostra sua presença justamente no sintoma da doença. Às vezes, um sintoma nos tira de situações que não conseguimos sair de outra forma. São os ganhos secundários. Por exemplo, podemos observar em uma pessoa com sintomas de tensão na coluna cervical, dores de cabeça e tonteira, uma importante oportunidade para que ela manifeste sua vontade de não mais obedecer e de ser ela mesma, de fazer o que quiser fazer sem medo de não ser amada.
A natureza é perfeita e tudo o que ela nos apresenta tem sua importância para nossa evolução e autoaperfeiçoamento, pois temos em nós mesmos todas as possibilidades. Possibilidade de encontrar o equilíbrio, viver em harmonia, de se curar.
Por analogia, podemos ver o que nos mostra a natureza na existência do Lótus, o lótus que sai do lodo. O lodo é feio, imundo, pode cheirar mal, entretanto, o lótus é perfumado e belo. A vida comum pode ser assim como o lodo e você pode se tornar um lótus; essa possibilidade está ali escondida dentro de você. E o lodo também pode ser transformado tornando-se um lótus; da mesma forma que o sentimento de raiva pode se transformar em compaixão e a mente ruidosa pode se transformar em um som celestial.
Tudo o que se tem e que parece negativo pode ser transformado, basta DECIDIRMOS e olharmos atentamente para os recursos externos de que dispomos para nos auxiliar, mas, principalmente, para nossos recursos internos.
Por fim, a doença obriga o ser humano a permanecer no caminho rumo à sua Essência. E a cura só é possível se tomarmos consciência e integrarmos os aspectos ocultos de nós mesmos, nossas sombras. Assim, podemos descobrir o que nos falta e o sintoma perde sua importância, pois o objetivo da cura é a Totalidade, é que o ser humano descubra seu verdadeiro Eu, uno com tudo o que existe. Por essa razão, a doença é um “Caminho do Bem”.

Fonte: Busca Saúde

O sono como desafio

 

 

Uma boa noite de sono, embora natural e imprescindível à saúde, transformou-se em privilégio de poucos e em martírio de muitos nos tempos atuais.  Ao menos, 42% da população mundial tem algum problema para dormir e em cerca de um terço das consultas médicas os pacientes reclamam da qualidade do sono, de acordo com pesquisas recentes. Em algumas regiões do planeta, como a África e a Ásia, por exemplo, 150 milhões de pessoas sofrem com noites mal dormidas, o que levou os governos locais a tratar a questão como epidemia.

Com tantas vítimas do mesmo transtorno é evidente que cientistas persigam soluções em forma de tratamentos e novas drogas. O que poucos sabem, no entanto, é que há muito tempo estudiosos tentam entender os mistérios do sono. Os primeiros relatos registrados são de 1.000 a.C. e até hoje não se sabe tudo sobre a real função deste período pelo qual passamos diariamente e quais são os caminhos para torná-lo mais eficiente e satisfatório. Existem inúmeras teorias baseadas em aspectos físicos e cognitivos que tentam descrever o sono. Um dos conceitos mais importantes foi criado em 1990 por Gualberto Buela-Casal, psicólogo espanhol especializado no tema, para quem o sono é um estado funcional, reversível e cíclico, com algumas manifestações comportamentais características, como uma imobilidade relativa e o aumento do limiar de resposta aos estímulos externos. Durante o sono, ocorrem variações dos parâmetros biológicos, acompanhados por uma modificação da atividade mental. A definição de Buela-Casal dá uma pista sobre a essencialidade e complexidade do que ocorre enquanto dormimos.

O que sabemos atualmente: o sono se divide basicamente em duas fases conhecidas por REM (Rapid Eye Moviment) e não-REM. O sono NREM possui três subfases com características específicas. A primeira (N1) é o estágio de transição, o início do sono; a N2 é a fase superficial, responsável por quase metade do período total de sono e, a N3, é quando ocorre a secreção e liberação de diversos hormônios, considerada a etapa mais profunda de sono. A fase NREM é responsável pela restauração física do indivíduo. O sono REM é o período onde ocorrem os sonhos e a restauração das funções cognitivas, como memorização, atenção e concentração.

É comum dizer que um adulto saudável deve dormir 8 horas por noite, mas esta afirmação é mais um dos mitos que se criou sobre assunto. Já se sabe que a quantidade ideal de horas de sono é uma variação individual. Algumas pessoas precisam de aproximadamente 5 horas de sono por noite – são os chamados curto-dormidores. Os longo-dormidores precisam de, no mínimo, 9 horas e os indiferentes, que constituem a maioria da população, dormem uma média de 7 a 8 horas por noite. A maior parte dos especialistas concorda que não há receita única para uma boa noite de sono. O ideal é dormir a quantidade de horas que seu organismo necessitar para que você acorde bem na manhã seguinte. Vale lembrar, porém, que, na maioria dos casos, somos obrigados a dormir menos do que gostaríamos. E dessa forma, passamos a viver, constantemente, privados de sono.

Resumindo: são muitos os problemas de sono existentes na sociedade em que vivemos, assim como são inúmeros os tratamentos e crescente o número de pesquisas sobre o assunto. E é sobre isso que trataremos nas próximas semanas. Entre as missões deste espaço está a de trazer novos dados e informações que garantam – aos que precisam – uma noite de bons sonhos.

Fonte: carolina v.r. d'aurea, insônia, sono

Dor… quem não tem?

 

Pode ser de cabeça, articular, muscular, tensional, ligada ou não à prática de atividade física, leve, contínua, em forma de queimação, de facada, constante ou temporária, mas não há quem não a conheça. Dados da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED), juntamente à International Association for the Study of Pain (IASP), apontam que a dor afeta ao menos 30% dos indivíduos no planeta. E entre 10% e 40% dessas pessoas sentem dor por um período que ultrapassa 24 horas. Nos Estados Unidos, esses números representam aproximadamente 86 milhões de americanos. Destes, 75% apresentam incapacidade total ou parcial. No Brasil, estima-se que 50 milhões de pessoas sofram com dores crônicas.

Ainda de acordo com o IASP, a dor pode ser descrita como uma “experiência sensorial e emocional desagradável, associada a um dano presente ou potencial”. Ela também é apontada como a principal causa de afastamento do trabalho na sociedade moderna. E, claro, por todos esses motivos bem que gostaríamos de ficar longe dela. Evitá-la ou escapar para sempre de suas temíveis consequências. Como isso não é possível, melhor aceitarmos a ideia de que, na maioria das vezes a dor é algo positivo, já que ela existe para sinalizar que alguma coisa está errada e que o organismo deve se preparar para reagir.

O corpo possui diversos receptores de dor espalhados por todas as regiões. Esses receptores têm a função de transportar as informações relacionadas à dor até a medula espinhal, através de impulsos elétricos e, posteriormente, ao cérebro. Geralmente quando essas informações chegam à medula, provocam imediatamente uma resposta reflexa, gerando um sinal de fuga ou retirada. Quando o cérebro recebe esse sinal ocorre o processamento e a interpretação dessas informações e a pessoa se conscientiza da dor.

A dor aguda preocupa, mas serve principalmente para alertar que alguma coisa não vai bem. A dor crônica, aquela que permanece por muito tempo, provoca limitações e incapacidades que interferem na qualidade de vida, saúde e bem-estar das pessoas. A dor deixa de ser aguda e passa a ser crônica quando perde a função biológica de alertar. Não há consenso científico sobre o período de duração que determine a cronicidade. Alguns autores afirmam que ela começa após 15 dias consecutivos da sensação, enquanto outros usam o prazo de três meses, ou até seis meses.

O que precisamos aprender é que uma dor, aguda ou crônica, jamais deve ser ignorada. É importante dar atenção imediata a esse processo para que a causa seja identificada o mais rápido possível, tratada e eliminada. Se entendermos a forma como o nosso corpo se comunica, estaremos preparados para ajudá-lo a permanecer saudável.

Fonte: carolina v.r. d'aurea, dor

EXERCÍCIOS PARA RECUPERAÇÃO DE UMA ENTORSE DE TORNOZELO

 

O entorse do tornozelo é uma lesão muito comum na população, seja o indivíduo atleta ou não. Este tipo de lesão representa 40% das lesões esportivas, isto porque o tornozelo é uma articulação que executa funções de estabilidade e mobilidade ao mesmo tempo.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir objetivos como analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito em casa e sem a supervisão de um profissional.

1 - Alongamento Com a Toalha:
Sentar sobre uma superfície firme, com a perna lesionada estendida à frente do corpo.
Laçar o pé com uma toalha e puxá-la, suavemente, em direção ao corpo, mantendo os joelhos estendidos.
Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes.
Para um bom alongamento, é necessário sentir, apenas, um desconforto, não devendo permitir uma dor aguda.
Quando esse alongamento for muito fácil, deve-se iniciar o alongamento da panturrilha em pé.

 

 

2 - Alongamento da Panturrilha em Pé:

Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.

A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.

Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.

Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.

Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.

 

3 - Alongamento do Músculo Soleo:

Em pé, de frente para parede com as mãos na altura do peito, com os joelhos levemente dobrados e o pé lesionado para trás, gentilmente apoiar na parede até sentir alongar a parte inferior da panturrilha.

Virar o pé lesionado levemente para dentro e manter o calcanhar no chão.

Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes.

4 - Arco do Movimento do Tornozelo:

Pode ser feito sentado ou deitado.

 

Com a perna esticada e o joelho apontando para o teto, movimentar o tornozelo para cima e para baixo, para dentro e para fora e em círculos.

Não dobrar o joelho enquanto estiver fazendo esse exercício.

Repetir 20 vezes para cada direção.

5 - Exercícios Com a Faixa Terapêutica:

A - Resistência a dorsiflexão:

Sentado com a perna lesionada estendida e o pé perto de uma cama, enrolar a faixa ao redor da planta do pé. Prender a outra extremidade da faixa no pé da cama.

Puxar os dedos do pé, no sentido do corpo. Lentamente, retornar à posição inicial.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

B - Resistência à flexão plantar:

Sentado com a perna lesionada estendida, laçar a planta do pé com o meio da faixa.

Segurar as pontas da faixa com ambas as mãos e, suavemente, empurrar o pé para baixo apontando os dedos do pé para frente, tencionando a faixa terapêutica (thera band), como se estivesse acelerando o pedal de um carro.

C - Inversão com resistência:

Sentar com as pernas estendidas, cruzar a perna não lesionada sobre o tornozelo lesionado.

Enrolar a faixa no pé lesionado e em seguida laçar pé bom, para que a faixa terapêutica (thera band) fique com uma ponta presa.

Segurar a outra ponta da faixa terapêutica (thera band) com a mão. Virar o pé lesionado para dentro e para cima.

Retornar à posição inicial. Fazer 3 séries de 10.

D - Eversão com resistência:

Sentado, com ambas as pernas estendidas e a faixa laçada em volta de ambos os pés.

Lentamente, virar o pé lesionado para cima e para fora.

Manter essa posição por 5 segundos. Fazer 3 séries de 10.

6 - Elevação dos Calcanhares:

Segurar em uma cadeira e suspender o corpo sobre os dedos dos pés, tirando os calcanhares do chão.

Manter esta posição por 3 segundos e, lentamente, voltar à posição inicial.

Repetir 10 vezes e fazer 5 séries.

À medida que o exercício ficar fácil, levantar, apenas, o lado lesionado.

 

7 - Elevação Dos Dedos do Pé:

Em pé, tirar os dedos do chão.

No início pode-se balançar para trás sobre os calcanhares, de maneira que os dedos dos pés saiam do chão, para facilitar o exercício.

Manter essa posição por 5 segundos e fazer 3 séries
de 10.

8 - Equilíbrio Sobre Uma Perna:

 

Ficar em pé, sem apoiar em nada e equilibrar-se sobre a perna lesionada.

Não deixar que o arco do pé aplaine-se, nem que os dedos do pé se dobrem.

Começar com os olhos abertos e, posteriormente, tentar fazer o exercício com os olhos fechados.

Manter a posição sobre uma única perna por 30 segundos.

Repetir 3 vezes.

 

9 - Pular Corda:

Pular corda com as duas pernas, por 1 minuto, depois apenas sobre a perna lesionada, por 1 minuto.

Se ficar fácil, aumentar o tempo.

10 - Tábua de Equilíbrio:

Esse exercício é importante para restaurar o equilíbrio e a coordenação do tornozelo.

Subir em uma tábua de oscilação e equilibrar-se apoiando sobre ambas as pernas e depois, sobre a perna lesionada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fazer isso por 2 a 5 minutos, 3 vezes ao dia.

Uma cadeira pode ser colocada em frente ao paciente, para ajudar a equilibrar-se.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte